Capitulo 41

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Dedico esse capitulo as três lindas que me infernizam todos os dias: Larissa, Isis e Anna. Vocês não fazem ideia de como toda a animação de vocês me incentivam. Obrigada por serem as Babis da minha vida (juntamente com a Jennifer)  ♥. 


Fico alguns minutos paralisada por causa da grande surpresa que foi todo esse momento. O Guilherme parece bem diferente. Mais forte. Mais masculino. Mais decido. Esses meses fez um grande bem para ele. Ele sorri e só então percebo que, novamente, eu me pedi nos pensamentos.

Agito as mãos e peço desculpas de maneira sussurrada enquanto pego o guardanapo na mesa ao lado e lhe entrego. Não teria coragem de ajuda-lo a secar essa blusa branca grudada em seu corpo dessa forma.

- Me perdoa. Ainda continuo esse desastre humano. – Digo assim que consigo montar uma frase que faça sentido. Ele realmente me deixou em choque.

- Você continua linda. – Ele sorri e estende a mão para que eu aperte. Claro que demoro alguns segundos para perceber isso e é totalmente constrangedor. Sou péssima com cumprimentos. – Não vou te dar um abraço por causa do estado dessa blusa, ia acabar molhando seu vestido também.

- Bem que eu mereço isso! – Falo mais para mim do que para ele. Ele continua sorrindo e eu me sinto tentada a correr até em casa ou ficar encarando sua blusa molhada grudada nesse corpo... Sinto meu rosto queimar e o seu sorriso aumentar. DROGA. Ele percebeu. MERDA. – Então... você voltou alguma vez no Rio desde aquela vez do luau?

- Não. Se eu tivesse voltado teria te convidado para sair. – Ele sorri e eu sinto meu estômago dar uma cambalhota.

Ele me atrai. Isso é certo. Porém, não é como antes. Algo me faz querer fugir dos seus sorrisos e olhares cheios de quintas intenções. E olha que ele não é nem dos piores. O Guilherme é como um príncipe de tão delicado. E isso não é no sentido ruim. Mas algo muito idiota em mim prefere o tipo... Brian.

- Eu vi suas fotos. – Ele novamente me puxa do buraco negro que se instala na minha mente.

- Foi? – Nunca sei o que dizer nessas horas. A pessoa sorri e eu sorrio. E então o assunto parece acabar. Muitas vezes eu torço para que alguém pule do meu lado e me puxe para fora da zona de constrangimento que essas conversas casuais costumam ficar.

Como se tivesse lido os meus pensamentos a Babi pula ao meu lado. Obrigada, Deus.

- Vocês já se encontraram! – Ela fala mais alto no momento em que a musica duplica de volume. Achei que já estivesse alto o bastante.

- Barbara! - Chamo sua atenção gritando o bastante para que só ela me escute. – Você me disse que seriam só conhecidos da escola. Uma reunião! Você pode me explicar o que é isso tudo?

Olho revoltada para ela que só pisca um olho e bebe o liquido estranho que está em seu copo. Ela já está bem alterada pelo visto. E não faz nem vinte minutos desde que chegamos.

- Para de ser chata Rebeca! – Ela diz e eu poderia até me sentir ofendida se não estivesse vendo seu sorriso. – Aproveita a festa e essa surpresa que está na sua frente. Que, aliás, me faz pensar porque eu não tive a ideia de fazer uma festa na piscina.

Eu reviro os olhos para a Babi que sai andando e cantando a musica. Quando me viro novamente para o Guilherme o vejo vindo com dois copos na mão.

- Refrigerante. – Ele explica assim que lanço um olhar desconfiado no exato momento em que ele me oferece. Dou um leve suspiro e sorrio. – Quer ir lá pra fora? Não está tão barulhento...

Just a Year - (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora