Super-heróis

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- Marvel! - Digo irritada.
- DC! - Grita o Ricardo.
- Nós temos a porra do Deus do trovão!
- Tu só gostas dele porque o ator é giro!
- Ele é literalmente um Deus loiro de olhos azuis e com um corpo divino! Todas gostamos!
- Só me estás a dar razão!
- Ok. Esquece o Thor. Temos o Deadpool, o Hulk, o Homem de Ferro... Vocês têm o quê?!
- O Super Homem, a Mulher Maravilha, o Batman...
- E o Aquaman. Que deve ser o pior super-herói de sempre! - Interrompo-o.
- Com isso não posso discutir. Mas também temos a Suicide Squad.
- Queres mesmo ir para os inimigos?! Nós temos aliens! Em especial os Kree, caso não te lembres...
- Como se eles fizessem muito contra o Super Homem!
- Com uma pedra da infinidade achas que não?! E o Hulk e o Coisa davam cabo dele!
- Não vale incluir o Quarteto Fantástico!
- Porquê?! São da Marvel!
- Mas não podes!
- Ah!! Assim não vamos chegar a lado nenhum!
- Suicide Squad! - Diz pela milésima vez.
- Deadpool! - Respondo.
Estamos a olhar furiosamente um para o outro quando batem à porta e eu me levanto para abrir a porta.
- Marvel ou DC? - Pergunto ao Steven assim que abro a porta.
- Ah...
- Com um deus nórdico daqueles, óbvio que é Marvel! - Responde a Rach por ele enquanto fecha a porta do apartamento.
- Não vale pedir a opinião deles! - Diz o Ricardo do sofá.
- Não vale segundas opiniões, não vale o quarteto fantástico. Então o que é que vale?! - Respondo.
- Admitires que a DC é melhor!
- Nós viemos em má altura? - Pergunta o Steven.
- Não! - Respondemos em coro irritados.
- Ah, credo! Yasmin vamos! - Diz a Rach exasperada e pega-me na mão para me arrastar para fora do apartamento e irmos para as tão esperadas compras.
- Espera, falta a mala. - Paro-a e vou ao quarto buscar a mala.
Pego nela e sinto uns braços rodearem a minha cintura por trás de mim.
- Não quero que saias chateada...
- Mas posso ficar cá e chateada? - Respondo friamente e sinto-me, de imediato, a ser rodada, ficando frente a frente com o Ricardo.
- Porque é que és sempre tão difícil?! Estou a tentar resolver as coisas!
Abro a boca para lhe responder, mas fecho-a rapidamente.
- Desculpa... - Murmuro.
- O quê? Tu acabaste de pedir desculpa?! Devo estar a ficar maluco! - Dou-lhe um murro no ombro, ele encolhe-se perante a dor e começa a esfregar o sítio dorido. - Agressiva...
- É para não te armares em esperto da próxima vez!
- A minha Stingy... Sempre tão bruta. - Sinto o sorriso a crescer mas tento contê-lo. - Tu sabes que queres. Sorri. - Eu obedeço e começo a sorrir.
- Idiota.
- Stingy...
Ele aproxima a sua cara da minha e beija-me suavemente.
- Tens mesmo de ir? - Pergunta-me.
- Ter não tenho. Mas quero...
- Mas eu não. Por isso se calhar prendia-te aqui no quarto...
- Para quê? - Pergunto com um suspiro.
- Dou-te uma pista: é para maiores de dezoito. - Diz, fazendo-me perceber o que ele queria.
Coro assim que penso no que ele sugere e ele desmancha-se a rir.
- Ou se calhar não. Ainda não quero que percas essa inocência. Pelo menos por agora... - Diz sedutoramente e eu coro ainda mais.
- P-Para com isso! - Respondo desajeitadamente e tento libertar-me do aperto dele.
Ele agarra-me com mais força e aproxima-se da minha boca.
- Ainda sou demasiado inocente! - Respondo quando viro a cara no último segundo e ele beija a minha bochecha.
Aproveito a distração dele e liberto-me do seu aperto.
- Finalmente! - Exclama a Rach quando eu saio do quarto.
Dirijo-me à porta e eu e a Rach já estamos do lado de fora quando o Ricardo aparece na sala.
- Stingy... - Avisa.
- Até logo, fofinho! - Gozo e fecho a porta.
- O que é que foi isso?! - Pergunta a Rach.
- Já te conto, agora corre!
Ela não pensa duas vezes e começa a correr comigo.
- Stingy! - Oiço quando já estou dentro do elevador e deixo escapar uma gargalhada malvada.

- Ai, eu não acredito!! - Exclama a Maggie.
- Tu és malvada! - Diz a B.
- Malvada o quê! Ela é, é incrível! - Defende a Jo.
- O que eu não dava para ter visto a cara dele! - Continua a Carol.
- Yasmin, tu és definitivamente uma das minhas pessoas favoritas no mundo! - Declara a Rach. - Se eu soubesse que era por isso que estava a correr tinha mandado umas quantas boquinhas ao Rick!
- Então? Eu sou a única que pode gozar com ele assim! - Aviso.
- Pronto, pronto. Calma, leoa. - Diz pondo as mãos no ar.
- Ok, mas agora assuntos sérios. - Começa a Jo.
- Ai, ai... - Diz a Carol.
- Até estou com medo... - Continua a Maggie.
- Quando é que estás a pensar em fazê-lo? - Pergunta-me ignorando os comentários.
- N-Não sei... - Coro.
- Mas é porquê? Tens medo, ou simplesmente não estás pronta? - Pergunta a Rach.
- Não sei.
- Então o que é que sabes?! - Questiona a Maggie.
- Posso dizer não sei?
- Não! - Dizem em coro.
- Eu gosto dele. Eu gosto muito dele, mas é a primeira vez que passo por uma coisa assim. Não sei o que dizer, o que fazer, quanto menos quando é que o vou fazer!
- Ama-lo? - Pergunta a Carol.
- Eu...
Penso em tudo o que já passámos.
A pepsi, a camisa, o casaco. Os meus ricos chocolates! A serenata, o jantar. A declaração... O primeiro jogo e a entorse. Eu entrei em pânico quando pensei que ele tinha partido o pé! A nossa discussão, o tempo que passámos separados. Aquelas duas semanas...
Eu quase deixei de funcionar só porque ele não estava comigo, ao meu lado. Não é isso que é amar?
- Eu... Eu acho que o amo. - Declaro.
- Olha diz-nos uma novidade! - Exclama a Jo.
- Eu amo-o! - Digo com um sorriso.
Eu amo-o... Espera. Será que ELE me ama?

Muito, muito pequeno, mas acho que me desculpam, tendo em conta que a Yasmin acabou de perceber que o ama... Foi um capítulo curto, mas MUITO intenso. De acordo? Bem, agora temos de ver o que é que o Ricardo acha. E que tal um POV dele, com os momentos mais cruciais??

Boa ou má ideia??? Digam-me o que querem nos comentários!

*lorin_berry*





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