Capítulo 19

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Uma semana depois...

Pedro

Daqui a uns poucos minutos, a Luíza e eu, estaremos na estrada, rumo a casa dos pais dela. Iríamos semanas atrás, só que não deu certo. Dispensei os seguranças, porém pedi para que eles nos monitorassem à distância.

Pois vamos combinar, que aparecer cheio de seguranças na casa dos meus sogros, não causa uma impressão muito boa. Sem contar com que eles iriam pensar de mim.

Posso definir o meu estado como: Extremamente nervoso. Agora eu sei o que minha baixinha sentiu, antes de ser apresentada oficialmente aos meus pais como minha namorada.

Sinto-me um adolescente prestes a pedir permissão para namorada, aos pais dela. Sempre fui muito seguro, até porque na minha profissão exige isto. Mas se tratando da minha linda baixinha, meus sentimentos e atitudes se tornam controversos.

- Vamos meu amor, precisamos ir - grito apresando a Luíza, que está terminando de se arrumar.

- Já estou indo! - ela grita em resposta, e aparece segurando uma pequena mala em suas mãos. Eu apreso-me e a tomo. Descemos pelo elevador, e assim que chegamos ao estacionamento, abro à porta do carro para a minha pequena se acomodar, e coloco sua mala junto com a minha, no bagageiro do mesmo. Dou à volta, e sento-me no acento do motorista.

- Preparado? - ela me pergunta em tom de brincadeira, ao perceber o meu estado.

- Tenho que está, né, meu amor. Afinal, faço tudo para estar com você! - respondo com sinceridade. Ela me dá um rápido selinho, e em seguida dou partida no carro.

O caminho até à cidade em que os meus sogros vivem, foi bastante tranquilo. Em poucas horas conseguimos chegar ao nosso destino. Luíza me auxiliou o tempo todo, por onde eu deveria seguir.

Agora estamos parados em frente de uma casa mediana em seu tamanho (pois não é grande, porém também não é pequena), bonita casa branca. Com grande cor de chumbo, bem na entrega da fazendinha. A vizinhança aparenta ser bastante tranquila, o que já era de se esperar. E eu ainda continuo em meu estado de nervo. Meu coração, coitado, está batendo tão forte, que daqui a pouco é bem capaz dele sair pela minha boca, saltitando.

No caminho até aqui, passamos em uma floricultura, para comprarmos flores para a mãe da Luíza. E trouxe um vinho da minha adega para o pai dela, que descobrir que gosta de um bom vinho. Porém, só lhe darei, quando perceber que ele concordará com o nosso namoro. Sem riscos dele arrumar a garrafa em mim.

- Pronto, meu advogado lindo? - questiona-me ela, enquanto aperta minha mão direita.

- Por você eu sempre estarei pronto - declaro para minha baixinha, e depois colos nossas bocas.

Sair do carro, dando à volta para abrir ajudar minha pequena, pegando o buquê em suas mãos. Pousei o meu braço esquerdo sobre o seu ombro, e fomos em direção a casa dos meus sogros, que muito em breve irei conhecer.

A Luíza abriu o pequeno portão da varanda, dando passagem para nós dois. Fechou o mesmo, e logo após, deu duas batidinhas na porta. Não demorou muito, e uma simpática senhora, na faixa dos seus 40 anos de idade, abriu a mesma. Ela é muito parecida com a minha baixinha, até à altura é semelhante, principalmente a cor dos olhos verdes, que são inconfundíveis.

Ato do Desejo - Livro 1 (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora