Uma semana depois...
Pedro
Daqui a uns poucos minutos, a Luíza e eu, estaremos na estrada, rumo a casa dos pais dela. Iríamos semanas atrás, só que não deu certo. Dispensei os seguranças, porém pedi para que eles nos monitorassem à distância.
Pois vamos combinar, que aparecer cheio de seguranças na casa dos meus sogros, não causa uma impressão muito boa. Sem contar com que eles iriam pensar de mim.
Posso definir o meu estado como: Extremamente nervoso. Agora eu sei o que minha baixinha sentiu, antes de ser apresentada oficialmente aos meus pais como minha namorada.
Sinto-me um adolescente prestes a pedir permissão para namorada, aos pais dela. Sempre fui muito seguro, até porque na minha profissão exige isto. Mas se tratando da minha linda baixinha, meus sentimentos e atitudes se tornam controversos.
- Vamos meu amor, precisamos ir - grito apresando a Luíza, que está terminando de se arrumar.
- Já estou indo! - ela grita em resposta, e aparece segurando uma pequena mala em suas mãos. Eu apreso-me e a tomo. Descemos pelo elevador, e assim que chegamos ao estacionamento, abro à porta do carro para a minha pequena se acomodar, e coloco sua mala junto com a minha, no bagageiro do mesmo. Dou à volta, e sento-me no acento do motorista.
- Preparado? - ela me pergunta em tom de brincadeira, ao perceber o meu estado.
- Tenho que está, né, meu amor. Afinal, faço tudo para estar com você! - respondo com sinceridade. Ela me dá um rápido selinho, e em seguida dou partida no carro.
O caminho até à cidade em que os meus sogros vivem, foi bastante tranquilo. Em poucas horas conseguimos chegar ao nosso destino. Luíza me auxiliou o tempo todo, por onde eu deveria seguir.
Agora estamos parados em frente de uma casa mediana em seu tamanho (pois não é grande, porém também não é pequena), bonita casa branca. Com grande cor de chumbo, bem na entrega da fazendinha. A vizinhança aparenta ser bastante tranquila, o que já era de se esperar. E eu ainda continuo em meu estado de nervo. Meu coração, coitado, está batendo tão forte, que daqui a pouco é bem capaz dele sair pela minha boca, saltitando.
No caminho até aqui, passamos em uma floricultura, para comprarmos flores para a mãe da Luíza. E trouxe um vinho da minha adega para o pai dela, que descobrir que gosta de um bom vinho. Porém, só lhe darei, quando perceber que ele concordará com o nosso namoro. Sem riscos dele arrumar a garrafa em mim.
- Pronto, meu advogado lindo? - questiona-me ela, enquanto aperta minha mão direita.
- Por você eu sempre estarei pronto - declaro para minha baixinha, e depois colos nossas bocas.
Sair do carro, dando à volta para abrir ajudar minha pequena, pegando o buquê em suas mãos. Pousei o meu braço esquerdo sobre o seu ombro, e fomos em direção a casa dos meus sogros, que muito em breve irei conhecer.
A Luíza abriu o pequeno portão da varanda, dando passagem para nós dois. Fechou o mesmo, e logo após, deu duas batidinhas na porta. Não demorou muito, e uma simpática senhora, na faixa dos seus 40 anos de idade, abriu a mesma. Ela é muito parecida com a minha baixinha, até à altura é semelhante, principalmente a cor dos olhos verdes, que são inconfundíveis.
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Ato do Desejo - Livro 1 (Concluído)
RomansaQuando o amor é mais forte que o autocontrole. Duas pessoas feridas pela vida. Ela por ter sido traída pelo noivo que amava, além de ter suportado seus ciúmes por dois anos. Ele também pela traição, porém muito mais grave do que se pode imaginar, al...