A bela na piscina

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Regina correu na direção da área interna do hotel. Antes de chegar, porém, ela viu um vulto correndo por entre as folhagens. Imprudentemente, ela o seguiu. Quando ele parou para abrir o portão externo, Regina viu que era uma mulher loira por causa da claridade da lua. Quando a mulher olhou ao redor, ela reconheceu sua meia irmã Priscila. "Mas que droga! Ela está me espionando.", pensou a moça irritada. "Eu vou ter que dar um fim nisso."

Quando ela passou pelo portão, Regina voltou para o hotel. Ao entrar no salão, ela procurou Joana entre os convidados que dançavam. Incrível! Ninguém tinha percebido o que se desenrolara na área da piscina. E nem haviam percebido sua ausência ou de Sérgio. Ela viu a policial sentada numa mesa, bebericando uma taça de champanhe.

- Senhorita Ramirez. - Regina colocou a mão sobre o ombro dela.

- Ah Senhora Almeida. Pode me chamar de Joana. - ela pediu.

- Certo. Meu nome é Regina. - ela olhou nervosamente para os lados. - O Sérgio pediu para chamá-la. Aconteceu um crime.

Joana levantou-se na mesma hora.

- Onde ele está?

- Na área externa. Próxima à piscina. Rápido. Estou com medo do atirador ainda estar lá.

Joana a olhou especularmente.

- Não se preocupe. Sérgio sabe se cuidar. Estou indo lá.

- Eu vou falar com a dona do hotel e ligar para a polícia.

As duas se separaram. Regina foi em direção à mesa de Dejanira. A mulher estava conversando com outras duas pessoas.

- Dejanira, eu preciso conversar com você.

- Ah Regina. Estava falando ao professor Nicolau e a professora Celina o quanto foram bonitas as suas palavras em homenagem à Valéria.

- Sim. Eu sei. Obrigada. Mas eu posso falar com você um instante? - Regina pediu novamente.

Dejanira notou o nervosismo da moça.

- É claro. - ela virou para Nicolau e Celina. - Por favor, com licença.

As duas foram até um canto do salão.

- Regina o que houve. Você está pálida...

- Dejanira, houve um assassinato no hotel. - Regina explicou sem rodeios.

- O que?! Meu Deus, onde foi?

- Na piscina. Já tem dois policiais lá com o corpo. Mas eu preciso ligar para a polícia local.

- Pegue meu celular. Não quero muito alarde.

- Mas vou precisar avisar os convidados.

- Eu vou reunir os funcionários e a segurança.

Nesse momento, Adriana Silviano se aproxima das duas.

- Regina e Dejanira, essa festa está muito linda.

As duas deram um risinho disfarçando o incomodo.

- É claro, Adriana. Está sim. Lindíssima.

Por sorte, a outra já tinha bebido champanhe suficiente para notar algo estranho nas duas.

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