Almeida soltou Priscila e ela se afastou.
- Ótimo! Agora tudo está perdido.
- Será que alguém pode me dizer o que está havendo? – gritou Iolanda. – Eu quero uma explicação sobre o que Regina estava dizendo.
- Quer dizer que a sua linda pupila era a minha amante, velha tonta! – Almeida disparou sem piedade.
Iolanda nem teve tempo de assimilar a notícia. Uma pancada na cabeça e fez desmaiar e Almeida olhou para Priscila que ainda segurava uma pequena estatueta.
- Não aguentava mais a voz dessa velha nos ouvidos! – ela colocou a estatueta no lugar.
- Você a matou?
- Não. Essa tonta ainda esta viva. Vaso ruim não quebra não, meu caro. – ela segurava a mão de Iolanda para sentir-lhe o pulso. – O que vamos fazer agora?
- Fugir, é claro. Tenho uns armazéns em São Paulo onde podemos nos esconder.
- E nosso assunto pendente? Eu quero Regina na minha mão. Você me prometeu isso!
- Ficou louca?! Depois do que aconteceu aqui, Sérgio Campos vai botar um exercito para proteger a amada dele.
- Mas tem um jeito de trazê-la até nós.
- Como?
Priscila o olhou de um jeito que gelou o sangue dele nas veias.
- Não, Priscila. A menina não.
- Que é Almeida? Ficou bonzinho? – Priscila se aproximou dele. – Então eu não vou poder ir com você. Você quer que eu vá não quer? – ela ignorou o corpo caído no chão e empurrou Almeida para o sofá. Ela lhe abriu as calças, sentou-se sobre ele e começou a movimentar o corpo para frente e para trás.
- Oh, meu Deus... Priscila!
- Você vai fazer o que eu pedi? Você vai matar a Regina para mim e para isso precisamos da bastardinha dela. – ela começou a movimentar o corpo mais rápido. Almeida gemia alto com a volúpia dos corpos. Os sons acabaram por despertar Iolanda que continuou fingindo que ainda estava desmaiada.
- Você vai pegar a menina e Regina virá até nós. Você vai fazer isso, Almeida?
A cada palavra, ela mexia o corpo contra o dele até que o homem atingiu o seu limite.
- Sim! – gritou. - Oh... Sim, eu farei. – ele capitulou em meio ao êxtase.
Ela saiu de cima dele como se nada tivesse acontecido.
- Ótimo. Ela vai sair da escola dentro de vinte minutos. É tempo suficiente para você – ela olhou para ele com desprezo – se tornar apresentável. – sentou-se numa poltrona enquanto Almeida ia até o quarto trocar de roupa.
Iolanda fechou os olhos, mas não pôde impedir que uma lágrima lhe escorresse do olho e molhasse o tapete. Não pelo marido por que já havia se acostumado com as traições dele, mas pela mulher a quem considerava uma filha.
***
Jorge foi até a carceragem, mas não viu Isaias na cela em que o deixara.
Ele voltou até a sala dos investigadores e indagou.
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A Festa
RomanceVocê está convidado para a Comemoração dos quinze anos da formatura dos estudantes do Ensino Médio do Colégio Alvorada. Uma festa onde amores antigos ressurgirão com força total, novas experiências que vão acontecer e o passado baterá em cada porta...