XXVI (Parte II). O Início da Descoberta

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A violência do baque das costas de Ethan na parede fez com que o garoto respirasse fundo, mas sem que pudesse ao menos pensar, seus lábios foram envolvidos pelos lábios molhados de Breeze, cada segundo sendo sugados para dentro da boca da menina que não demorou a envolvê-los com a língua, deixando o beijo molhado e profundo. Com os lábios mais que entreabertos e mergulhando um no outro, as línguas se encontraram em um choque de prazer enrolando uma na outra com grande fricção, fazendo com que o esfregar entre as carnes obtivesse sinais no sul do corpo de ambos, deixando claro que o desejo estava apenas tendo seu início.

Com firmeza e precisão, Ethan agarrou a cintura de Breeze fazendo com que a menina ficasse ainda mais apertada sob seu corpo grande e molhado. As mãos grandes e fortes do garoto apertaram com certa força a curvatura da cintura da garota e, num reflexo de retribuição, Breeze deu um gemido em meio ao beijo que fazia com que o casal perdesse totalmente a cabeça, sem ter nada além do que pensar fora o movimento de suas bocas deslizando uma na outra. Com um pouco de ousadia, subiu suas mãos pela pele de Breeze, sentindo a maciez da mesma raspar por suas mãos ásperas até que encontrou com facilidade a nuca dela, embrenhando seus dedos por dentro dos fios pretos molhados, agarrando e puxando com leveza. A cabeça de Breeze ia cada vez mais para trás, enquanto Ethan tomava as rédeas do beijo, guiando a língua da menina a se mover rapidamente na junção de seus lábios enquanto devorava a boca dela com várias sugadas de sua boca inchada. Os olhos permaneciam fechados enquanto a água do chuveiro escorria entre os dois, a quentura avançando em seus instintos, fazendo com que Ethan tivesse mais vontade de montar em cima da garota sem se importar se o banheiro era pequeno e quente demais.

Puxando o cabelo de Breeze aos poucos, permitindo que a cabeça da menina ficasse deitada no ar sendo sustentada apenas por sua mão embrenhada nos cabelos dela, foi ousando fazer com que o corpo de Breeze também se abaixasse até que, sem muita demora, as costas da garota estavam apoiadas no chão do banheiro enquanto a água que provinha do chuveiro formava um rio quente abaixo do corpo da menina. Os lábios foram soltos e Ethan pôde contemplar o modo como o roxo de seus beijos combinava perfeitamente com a tonalidade dos lábios de Breeze. Como ela ficava maravilhosa totalmente marcada com sua língua. Ah, ele não sabia expressar como seu pau formigava dentro das calças molhadas e o quanto ele sentia vontade de se esfregar por dentro da boceta molhada da menina.

Mas tudo naquele momento era diferente agora.

Ele queria sentir Breeze por completo sem deixar sua atenção se corromper pela excitação enorme que o virava os sentidos.

Queria mostrar à Breeze que, por dentro de sua selvageria natural, havia alguém que podia amá-la e cuidar dela mesmo com seu jeito agressivo e estranho de ser.

E, firmando sua tese, tratou de mergulhar seus lábios no pescoço da menina, jogando seu corpo em cima do dela ao mesmo tempo em que as pernas macias e molhadas de Breeze circulavam seu quadril, afundando-o para baixo no intuito de encostar o pau duro dele em sua boceta nua e molhada. Enquanto distribuía beijos frenéticos e chupadas na pele do pescoço da menina, Ethan erguia os olhos contemplando a reação que ela esboçava e sentiu seus olhos escurecerem ao ver como ela gemia baixo, desesperada por um contato mais profundo.

A boca levemente inchada estava aberta, as bochechas coradas pelo vapor quente do banho e os olhos fechados enquanto os cabelos pretos pareciam um leque, sendo espalhados de um lado para o outro pela água que caía forte. Contemplar essa visão e ter certeza do quanto ela estava entregue era o suficiente para que seus lábios se afundassem ainda mais sobre a pele alva, mordendo um pouco de carne para dentro de sua boca, sentindo o gosto de morango tão forte quanto ele nunca imaginou sentir. A língua deslizava em desenhos abstratos por poucos segundos, mas logo era substituída pelos dentes e lábios, formando o chupão que iria deixar a marca roxa no pescoço de Breeze, sem se importar com as perguntas que ela certamente poderia receber do pai.

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