XVI. O Início de Uma Nova Jornada

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A escola estava completamente vazia quando Breeze e Ethan saíram da sala do arquivo morto. O calor que irradiava de dentro da sala era insuportável e se ficasse mais um segundo ali, Breeze achava que iria morrer. A felicidade que se misturava ao seu sangue era inexplicável e tudo o que ela pensava era em como o sexo com Ethan Cresswell era libertador, perfeito, mais do que ela pediu. O garoto exercia sobre ela um poder desconhecido que a fazia liberar completamente a mulher que habitava dentro dela. Os toques que ele distribuía pela pele dela eram marcantes e fortes e a excitavam tão inexplicavelmente que tudo o que ela mais queria era se infiltrar com ele em outro lugar e começarem novamente aquele prazer que eles desfrutaram há minutos atrás. Passou a mão por seus cabelos desgrenhados fazendo um coque desajeitado e malfeito que só servia para lhe dar menos calor, mas não para arrumar sua aparência pós-sexo. Seu uniforme estava amassado e por mais que ela passasse a mão constantemente pela saia, o tecido permanecia rebelde e amassado. Bufou irritada e ao se virar para encarar Ethan, viu o garoto sorrir para ela enquanto olhava para o corredor com atenção e fechava a porta do arquivo. Ele mordeu o lábio inferior e a olhou. Ela se sentiu aquecida por dentro.

- Vamos? - ele perguntou. - Já deve ser um pouco tarde.

- Vamos sim. Mas... - ela hesitou. - Eu queria te pedir uma coisa.

- O que? - ele a olhou com curiosidade. Ela sorriu.

- Posso segurar a sua mão?

O sorriso que iluminou o rosto do garoto foi refletido no dela e ele rolou os olhos, sorrindo ainda mais.

- Acha mesmo que eu iria negar isso?

- Ah... Como vou ter uma garantia? - ela sorriu e estendeu a mão para ele.

Ele fitou a mão dela, o sorriso sumindo aos poucos e ela achou que ele não aceitaria, mas antes que imaginasse, a mão forte e grande de Ethan se postou em cima da sua e ela sorriu, fitando as duas mãos unidas. Ethan Cresswell tinha quase a mesma cor que a pele dela, só que a dela era um pouco mais clara. Ah, esse garoto era lindo demais. Ainda sorrindo, ela entrelaçou seus dedos aos dele e com um pequeno selinho recebido dos lábios de Ethan, eles andaram até a escada, descendo-as com as mãos dadas e balançando pelos movimentos de seus corpos.

- Se alguém aparecer nós desgrudamos as mãos, ok? - ele concordou, mas ela sentiu que deveria explicar o porquê daquilo. - Tem gente que sabe que eu namoro. Ia ser bem estranho me encontrar de mãos dadas com você por aí.

- Tem razão. - ele sorriu, trazendo a mão dela até os lábios e beijando o dorso. Ela fechou os olhos por um momento, curtindo o carinho e sentindo seu peito se aquecer ainda mais dentro de si.

Andaram em direção ao estacionamento e deram graças a Deus por não encontrarem ninguém da diretoria, secretaria ou alunos enxeridos para lhes encherem o saco. O prédio escolar estava deserto e Breeze se perguntou se haveria algum jeito de eles saírem da escola, pois parecia que todas as outras pessoas haviam ido embora. Antes que pudesse questionar à Ethan o que fazer, ela olhou para frente e encontrou o segurança na porta, o que indicava que não estavam presos ali. E mesmo sabendo que já estavam próximos de seu carro e da moto de Ethan, ela se sentia muito tentada a voltar para dentro da escola para ficar com Ethan. Mas ela sabia que tudo aquilo era só o começo do que ela teria de enfrentar. Ela iria ter que terminar com Khennan no dia seguinte e isso não poderia ser adiado.

Assim que chegou à frente de seu carro, Ethan olhou para os dois lados antes de agarrar firmemente a cintura da garota, aproximando o corpo dela do seu. Ela tremeu quando o baque de seus corpos fez com que ela sentisse o volume do pênis dele que não estava duro, mas era bastante grande para ser sentido por dentro da calça e pelas roupas que os vestiam. Na verdade, Ethan foi o maior garoto com quem ela já transou e ela tinha que assumir que ele era realmente bom no que fazia.

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