XXXIII (Parte I). Delegacia

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1ª Parte do Capítulo 33


N/A: Eu sei que vocês devem estar querendo me matar pela demora.

Resolvi fazer essa nota logo no início para esclarecer alguns pontos com vocês.

Não, eu não me esqueci de vocês e também não esqueci de Just Like Animals. Eu nunca esqueceria de nada disso e nunca abandonaria vocês, dou minha palavra. Meus meses e dias passados foram muito atribulados, pois minha vida social e pessoal virou de cabeça para baixo. Demorou um tempo até eu me reestruturar, até eu sentir vontade de escrever novamente.

Eu não gosto de escrever um capítulo e postar, sem me importar com o conteúdo dele. Eu gosto de postar algo com qualidade para vocês, algo que eu me orgulhe, algo que eu tenha minha satisfação por completa. Eu preciso me agradar para, automaticamente, agradar vocês. Agradeço do fundo do coração a todos que foram compreensivos comigo durante esses dois meses sem atualização. Ter essa força de vocês me ajudava muito, me fazia recuperar muito mais rápido <3

Esse capítulo ia ser postado apenas no final de semana, mas como eu fiquei muito contente com a primeira parte dele, resolvi postar para vocês matarem a saudade até que a segunda parte venha! Espero de coração que vocês gostem do que temos hoje e segurem o coração para a próxima parte porque essa, sim, vai deixar vocês DOIDOS! HAHAHAHAH

Essa parte do capítulo não é muito longa porque, como sabem, dividi o dito cujo ao meio para que vocês venham curti-lo sem mais demora.

Beijos enormes e boa leitura! <3

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O lugar era frio e cinzento.

As paredes manchadas e sujas não traziam uma sensação agradável a ninguém que adentrasse ali.

O eco dos gritos que vinham ao fundo fazia com que os ouvidos de Ethan estremecessem de modo incômodo enquanto dezenas de policiais caminhavam, cada qual com seu rumo, preparados para concretizar seus afazeres, seja dentro da delegacia imunda ou até mesmo fora dela, onde o crime estava solto por meio de um ar livre e pleno.

Os rostos presentes ali eram das mais sérias autoridades até o mais psicopata que estivesse apenas esperando sua cela ser preparada para o receber. Enquanto isso não acontecia, prontificava-se a encarar todos os presentes por ali, com o olhar mais insano possível, causando arrepios por todo o corpo de pessoas que não estavam acostumadas a lidar com sensações assombrosas como aquela.

Ethan percebia com nitidez o estado em que Breeze Vaughn se encontrava. Percebia com perfeição que a garota estava completamente deslocada, sem conseguir obter um método de encontrar-se em meio àquela nova realidade. Uma realidade que não fazia parte da vida calma e mansa que ela vivia, mas, sim, da sua própria realidade. Era por causa dele que tudo aquilo havia acontecido na vida de Breeze, transformando a calmaria numa tempestade que parecia não ter fim. Isso fazia com que sua cabeça revirasse e doesse como várias toneladas que machucavam insistentemente seu crânio já maltratado demais.

O ar estava pesado e o ambiente reverberava as cores da delegacia, deixando tudo ainda mais cinzento e sombrio que o normal. Enquanto seus braços fortes traziam consigo a missão de abraçar o corpo de Breeze e tentar, dessa vez, protegê-la de toda a situação que passaram e de suas prováveis consequências, Nana, Héricles e Bobby permaneciam imersos em inquietude, cada qual em seus cantos um pouco longe deles, esperando o que tivesse de acontecer, por pior que pudesse ser.

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