A Mesma Vida de Sempre?

Capítulo 26

Genteeeeh, que felicidade! A história tá com mais de 2K e quase 200 votos! Muito obrigada mesmo...

Um avisinho aqui: Talvez eu viaje semana que vem e se eu viajar, só vai ter capitulo dia 24.

Beijos e (talvez) até semana que vem! 

*** 

- Filha, tá na hora de acordar! - Minha mãe diz. 

- Ok. - Digo e me levanto.

- Ah, você não vai pra escola hoje... - Ela diz e eu á encaro confusa.

- Por que? - Pergunto.

- Porque eu, seu pai e o Arthur temos duas noticias pra você. - Ela diz.

- Boas? - Pergunto.

- Você terá uma surpresa por conta da noticia e a noticia... Ah, bem... Depois você saberá... Agora vai se arrumar logo! - Ela diz e eu vou em direção ao banheiro.

Coloco uma calça jeans preta, uma camiseta cinza e por cima uma blusa preta (porque estava frio) e uma bota cano baixo preta.

Penteio meu cabelo e sem seguida pego uma bolsa preta e coloco celular, documentos, dinheiro, etc. 

Desço ás escadas e me deparo com a minha mãe, meu pai e o Arthur sentados no sofá da sala. 

Abraço meu pai e o Arthur e minha mãe manda eu ir comer alguma coisa. Eu hein, eles estão tão estranhos. 

Como um pedaço de bolo de cenoura e bebo um copo com leite com Nescau. 

Volto pra sala e eles ainda estão com cara de tacho. Coloco a mão na cintura e pergunto:

-Por que vocês estão assim? - Pergunto e os três me olham.

- Nada não, filha. O Arthur vai sair com você agora. - Ele diz e em seguida vira pro Arthur e estende a chave de seu carro pra ele. - Não vai matar minha filha, hein? Eu tô confiando em você.

- Perai.. Eu vou pra onde? - Pergunto ao meu pai.

- Surpresa dele. - Ele diz apontando pro Arthur.

- Você sabe dirigir, Arthur? - Pergunto ao Arthur.

- Desde os 12 anos, baby. - Ele diz sorrindo e sem seguida me dá uma piscadinha.

- Eu não tô entendendo nada. - Digo e me despeço de todos e sigo paro o carro com o Arthur.

A viagem inteira foi de boa. Fomos conversando e cantando as músicas que tocava no rádio. Quem via pensava que éramos loucos.

Uns 30 minutos depois, eu avisto uma praia - que eu não conheço - quase deserta. Só tinha algumas pessoas correndo, outras caminhando e alguns casais.

- A gente vai pra lá? - Pergunto.

- Yes! - Ele diz sorrindo.

Ele achou um estacionamento e deixou o carro lá. Descemos do carro e ele abriu o porta-malas e pegou uma cesta de piquenique.

- Vamos fazer um piquenique na praia? - Eu pergunto sorrindo.

- Sim. - Ele diz e me dá um selinho e em seguida pega a minha mão. 

Andamos pra chegar na praia rindo porque eu estava comentando o quanto a palavra "piquenique" é estranha e o Arthur parou pra pensar um pouco e viu que é mesmo estranha.

Nos sentamos na areia e eu pego meu celular na bolsa e vejo que ainda são 9:10. Provavelmente não faremos o piquenique agora, pois ainda era muito cedo.

O Arthur me abraça por trás e nós ficamos em silêncio olhando para o mar. Cada um com seus próprios pensamentos.

Nunca parei pra pensar o quanto eu era feliz, ainda mais agora com o Arthur sempre do meu lado. E, agora do lado dele, vejo o quanto eu sou feliz pelo simples fato dele estar sempre comigo. 

- O que tá pensando? - O Arthur pergunta beijando meu pescoço. 

- Sobre o quanto eu sou feliz com você. - Digo e me viro lhe dando um beijo.

- Que menina romântica. - Ele diz.

- Não se acostuma, é só por hoje. - Digo. 

- Então eu vou aproveitar. - Ele diz me enchendo de beijos.

- Pode matar um pouquinho da minha curiosidade? - Pergunto.

- Só uma pergunta. - Ele diz.

- Aff, eu tinha duas. Mas vai uma já que você é do mal... Que horas que a gente vai embora? - Pergunto.

- NOSSA! Eu, lindo como sempre, te faço uma surpresa e você fica perguntando que horas a gente vai embora. Que isso, eu tava pensando que você tava gostando, mas eu vejo que não. Fui tão iludido. - Ele diz fazendo drama.

- Filho, eu só queria saber. - Eu digo.

- As 18:00. - Ele diz.

Nossa, pensava que a gente iria ficar aqui até 12:00. Como é que meu pai deixou eu ir pra praia com um garoto que ainda nem tem carteira de motorista em dia de aula? Os pais não tem mais amor pelos filhos, não? Ah, foda-se. Se ele não tivesse deixado eu estaria reclamando mesmo. 

- Compra um biquíni pra mim? - Pergunto.

- Pra quê? - Ele pergunta com cara de tacho.

- Porque se a gente vai ficar tanto tempo assim eu quero entrar na água! - Digo como se fosse obvio.

- Alicia, se você não percebeu, tá frio. - Ele diz como se estivesse falando com um doente.

- Não tá não! Olha, o sol tá aparecendo. Não tem graça ir pra praia sem entrar no mar! - Digo.

- Tudo bem, eu compro. - Ele diz e eu saio saltitando na frente dele.

Como queríamos conhecer a cidade - que eu ainda não sei o nome - fomos apé mesmo. 

Passamos por uma loja e eu vi um biquíni MA-RA-VI-LHO-SO e eu entrei pulando na loja e o Arthur (quando percebeu que eu não tava mais atrás dele) veio também.

Eu peguei o biquíni (que era branco com bolinhas) e mandei o Arthur pagar. Eu pago o sorvete depois, tem problema não.

Saímos da loja e fomos tomar sorvete. 

Achamos uma sorveteria diva perto da loja de biquínis e entramos. Nós pedimos um sundae de baunilha com cobertura de chocolate e uns M&M e outras coisas que eu não sei o que era, mas era bom.

Na hora de pagar (tinha que pagar antes de comer o sorvete) o Arthur foi abrir a carteira e eu peguei o dinheiro mais rápido e entreguei pra moça e ela foi pegar nossos sorvetes.

- Eu ia pagar. - Ele disse.

- Mas você pagou meu biquíni, então eu quis pagar o sorvete. - Eu digo.

- Mas eu que te chamei. - Ele diz.

- Querido, você devia estar feliz já que economizou dinheiro. Deixa de ser orgulhoso e deixa eu pagar as coisas também. - Eu digo e a mulher trouxe nossos sorvetes.

- Não pega bem uma mulher pagando a conta de um homem. - Ele diz pegando o sorvete dele.

- Cala a boca que ninguém viu. - Digo e sento-me em uma mesa logo em seguida.

Tomamos o sorvete e logo em seguida saímos da sorveteria. Como sempre, eu estava certa. Agora o sol tá muito quente e eu tive que tirar minha blusa e ficar morrendo de calor com a roupa que eu tava.