20. ...

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A minha primeira vez foi terrível. Eu tinha quinze anos e foi com uma amiga da minha irmã. Ela era mais velha e estávamos completamente bêbados. Eu queria passar a impressão de que sabia o que estava fazendo, mas na verdade não fazia a mínima ideia. Depois dela, tinha dormido com mais umas duas ou três meninas, dentre elas Carlinha, e as outras vezes foram bem melhores. Mas com Verena, queria que fosse diferente. Esperava por aquele momento há mais de um ano, embora namorássemos há cerca de seis meses. Por mim, obviamente, teria acontecido há tempos, mas Vê não se sentia pronta e eu a respeitava. Queria que ela estivesse tão a fim quanto eu estava.

Seria especial de qualquer forma, porque eu a amava. Era sua primeira vez e eu queria que ela se lembrasse daquela noite com carinho. Já tínhamos planejado outras vezes e nunca dera certo, e me pareceu óbvio ao olhá-la ali, tão linda, que aquele tipo de coisa tinha que ocorrer naturalmente. Saímos do pub o mais rápido possível e passamos todo o caminho no táxi a caminho de minha casa em silêncio, de mãos dadas. Eu a beijei antes de entrarmos em casa e quando vi, já estávamos em meu quarto. Ela olhou para mim um tanto quanto envergonhada depois de trancar a porta de meu quarto e se aproximou lentamente.

Sua respiração estava ofegante e eu sentia seus dedos trêmulos passeando por cima de minha camiseta. Estava nervosa pra cacete.

- Vê? - chamei-a e ela olhou para mim sorrindo. - Eu te amo.

Foi o suficiente para sua respiração se regularizar, pelo menos por alguns instantes. Beijei-a delicadamente, seu cheiro doce parecia mais envolvente que o normal . Ela segurou em meus cabelos com força e logo a calmaria deu espaço pra intensidade, para o desejo. Mordi seu lábio inferior com certa força e ela me puxou para mais perto. Deitei-a na cama e desci minha boca para seu pescoço enquanto sua mão passeava por dentro de minha camiseta. Tirei aquela peça rapidamente, e ela beijou meu tórax. Puxei sua blusa para cima, deixando-a apenas de sutiã. Beijei seus seios, enquanto minha mãos desciam pelo seu corpo a caminho de sua saia. Desabotoei-a com rapidez, e ela em poucos segundos livrou-se da peça.

Admirei seu corpo seminu e ela corou.

- Linda. - sussurrei.

- Eu amo você. - ela me respondeu, olhando diretamente em meus olhos, levando suas mãos para o cós da minha calça. Ajudei-a tirar meu cinto e tentei tirar a calça o mais rápido possível. Seu peito subia e descia rapidamente, as bochechas vermelhas. Ela estava debaixo de mim e eu a admirei. Ela vestia uma calcinha azul e um sutiã amarelo rendado.

- Eu teria colocado uma calcinha que combinasse se soubesse que íamos fazer isso. - ela riu e eu ri junto, pois não poderia me importar menos. Ela estava extremamente sexy. Beijei logo abaixo de seu umbigo e senti seu corpo se arrepiar embaixo do meu. Desci os beijos devagar e lentamente coloquei minha mão por dentro de sua calcinha. Ela arfou com o contato. Com calma, deslizei a peça para baixo.

- Para de olhar! - ela pediu vermelha como nunca, quando percebeu que eu encarava sua intimidade. Ri de sua vergonha e olhei para seu rosto.

- Ok. - disse baixinho, dirigindo minha atenção para seu sutiã. Travei uma pequena batalha com o fecho, fazendo-a rir. Ela me ajudou a tirá-lo e eu suspirei, estava excitado como nunca. Beijei seu pescoço e desci em linha reta para seu colo. Agarrei seu seio direito e ela mordeu o lábio enquanto eu beijava lentamente o esquerdo. Ela se sentou sobre os joelhos para poder tirar minha boxer, enquanto me beijava. Nenhuma peça de roupa nos separava mais, e eu estava prestes a explodir. Encarei-a sério. - Tem certeza?

- Tenho... Você tem uma ...? - ela não completou a frase, mas eu assenti, esticando a mão até meu criado mudo e pegando uma camisinha. Rasguei a embalagem com cuidado.

- Vê, vai doer um pouco. Me avisa se quiser que pare, ok? - disse, deitando-a na cama e afastando suas pernas com delicadeza.

- Só vai com calma, tá ? - ela me pediu e eu sorri, beijando-a.

- Eu te amo demais, meu amor. - disse, e em seguida ela gemeu. E por sua expressão logo percebi que não era de prazer, e sim de dor. Fiquei imóvel por alguns instantes ela acenou com a cabeça, dando sinal para eu continuar. Ela cravou as unhas em minhas costas e eu vi lágrimas surgirem nos cantos de seus olhos. - Vê, tá tudo bem?

- Me... Me beija. - ela disse baixinho, e eu obedeci imediatamente. Grudei meus lábios aos seus e suas unhas afrouxaram-se. - Caralho. - ela deixou escapar.

- Caralho o que? Tá doendo muito?! - perguntei preocupado, parando os movimentos.

- Shhh, tá passando, não para. - ela respondeu rápido e eu ri um pouco. Fui mais fundo e ela soltou o ar. Passei a me movimentar com mais rapidez.

- Puta que pariu, Verena, você é gostosa demais, amor. - grunhi, indo cada vez mais fundo. Ela beijou meu pescoço, suas mãos agora em meus cabelos me puxando para mais perto. Apesar de ter prometido a ela que iria com calma, não estava mais conseguindo cumprir a promessa, mas não achava que ela estava realmente se importando. Beijei seu seio direito com vontade, enquanto minhas mãos apertavam sua bunda, trazendo-a para ainda mais perto.

- Rafa... - ela gemeu, e dessa vez eu achava que era de prazer, o que me deixou ainda mais louco. O nosso ritmo agora era intenso, apesar de eu ainda estar me segurando e tentando me lembrar de que aquela era sua primeira vez.

- Eu te amo pra cacete, sua louca. - disse entre gemidos, conforme me aproximava do ápice. Gritei seu nome e me desfiz em cima dela. Sorri ao perceber que ela também tinha gozado. Beijei sua testa molhada de suor e rolei para seu lado na cama. Ela se apoiou nos cotovelos e me beijou calmamente, sua língua passeando sem pressa pela minha boca.

- Eu também te amo pra porra.

VERENA - concluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora