• Capítulo Vinte-Seis - Cunhada

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• Ariana Grande •

— Eu não posso falar. — Balanço a cabeça, negando, com medo. — Ele vai me matar, Justin.

— Eu estou aqui, eu preciso saber disso, Ari. — Justin segura a minha mão, tentando me passar confiança para contar. — Isso é importante.

— Ele tem a gangue dele, o grupo é chama de The Hell. — Conto.

— Ele tem um galpão, um escritório, um depósito ou algo do tipo na cidade? — Me pergunta.

-Sim, fica muito longe daqui, é perto daquele bairro onde não tem muito movimento. — Eu continuo falando, eu confio no Justin. —  Eles quiseram um lugar onde ninguém desconfiaria das drogas e do dinheiro.

— Sabe mais alguma coisa? — Me  pergunta.

— Sei que tem uma nova gangue na cidade Justin. — Suspiro.

— Que gangue?

— The Canadiens, eu não os conheço, mas parece que uma vez eles roubaram o Brian. — Abaixo a cabeça, estou realmente com medo. — E se essa gangue me quiser Justin? E se eles acharem que assim irão ferir o Brian? E se eles me sequestrar?

Justin me abraçou.

— Essa gangue não vai te machucar Ari, nunca. — Ele garantiu.

— Como pode me garantir isso?

— Eu estou aqui Ari. — Seus olhos caramelados estão nos meus. — E essa gangue não vai te machucar, nunca.

— Você ao menos os conhece? — Eu pergunto, sentindo o medo me consumir e ele engole seco. — Não, você não o conhece, não sabe do que ele é capaz, não pode me garantir.

— Eu vou te proteger, lembra? — Ele segura meu rosto com delicadeza, me fazendo continuar a encara-lo. — Eu não vou permitir que ninguém te machuque.

— Isso é uma promessa? — Pergunto, fitando seus olhos caramelados.

— Isso sempre foi uma promessa, e eu vou sempre fazer de tudo para cumpri-la.

Eu o abraço.

— Obrigada. — Me sinto segura em seus braços.

— Desculpa atrapalhar a fofice do casal, mas temos que ir, Ari. — Primeiro veio as batidas na porta e depois a voz de Caitlin preencheu o quarto, me fazendo largar o Justin.

— Quero café da manhã. — Faço bico e ela ri.

— Esse bico deve funcionar só pro Justin, querida. — Ela me mostra a língua e eu sinto minhas bochechas esquentarem.

— Onde as mocinhas vão? — Justin nos pergunta.

— Shopping e precisamos do seu cartão Justin. — Caitlin estende a mão, como pedido.

— Você tem o seu. — Justin diz.

— O meu não é ilimitado igual o seu, querido. — Ela argumenta.

— Me dê um bom argumento? — Ele pediu.

— Arina precisa de roupas. — Ela deu os ombros.

— Convincente. — Ele tirou o cartão da carteira e entregou a ela.

— Você é a única chance de arrancar esse cartão do Justin! — Caitlin ri.

— É bom você comprar, se não a Caitlin vai gastar tudo com ela. — Ele diz e Caitlin bufa.

— Eu ouvi isso e é pura mentira, ela agora é como uma irmã mais nova que dá uns pegas no meu irmão de consideração. — Ela piscou pro Justin.

Ele deu risada.

— Isso seria incesto, então a considere como sua cunhada se ela está me "pegando". — Justin faz aspas.

— Cunhada, não! — Caitlin faz uma careta. — Ninguém gosta de cunhada.

— Nossa, ele está falando mal de você, Ari. — Justin sorri. — Ela odeia cunhadas.

Isso significava que ele pensava em mim como uma namorada?

Afinal, ele disse pra Caitlin para me chamar de cunhada, e eles tem uma relação de irmão.

— Vou levar a minha cuhada antes que ela morra de vergonha. — Caitlin me puxou para fora do quarto, mas antes de sair eu consegui lançar um dos meus melhores sorrisos para Justin.

Ele também sorriu.

The Protector [1] Onde histórias criam vida. Descubra agora