The Protector [1]

• Capítulo Quarenta-Cinco - Drogas

• Ariana Grande •

Assim que chegamos em casa, minha melhor amiga saiu correndo para o seu quarto me deixando na sala com um enorme ponto de interrogação.

- O Justin está em casa? - Eu pergunto para a governanta enquanto coloco meus materiais no sofá.

- O senhor Bieber está no escritório com os meninos. - Ela sorri para mim. - Com licença.

A porta do escritório estava logo ali, eu só precisava de alguns passos para chegar até ela, não fazia mal bater lá quando eu queria ver o Justin, certo?

Caminho até o escritório, levanto a minha mão pronta para bater na porta, mas o que eles conversam lá dentro chama a minha atenção.

Eu sei que não é certo escutar a conversa dos outros, muito menos por trás da porta, mas eu estava curiosa.

Encosto a minha orelha na porta de madeira e espero que eles continuem.

- Eu sei o que vocês disseram sobre ser da boa, mas você sabe o que eu penso disso, Butler. - Justin fala.

Ele parece estar nervoso com algo.

- Justin, acredita em mim quando eu digo que é uma erva boa, o pó é do bom, está tudo sob controle. - Ryan protesta.

- Desculpa, Ryan. - Agora é o Christian quem fala. - Mas eu estou com o Justin nessa.

- Eu acho que é uma boa idéia. - Chaz diz.

As coisas não estavam fazendo muito sentido para mim para ser sincera, do que eles estavam falando?

Maconha e cocaína?

Mas o que eles tinham de ligação com drogas ilícitas?

- Ariana! - Ouço a voz estridente da Caitlin. - O que você está fazendo?

Eu me desencosto da porta e encaro a minha melhor amiga, enquanto ela desce as escadas praticamente correndo em minha direção.

- Fala baixo. - Eu brigo. - Eu sei que não deveria, mas eu queria muito saber o que eles estão fazendo aí dentro.

- Você agora deu para escutar por trás das portas? - Ela me repreende. - Onde é que está a confiança?

Eu me sinto mal pela conversa que eu tive com ela hoje mais cedo, em que eu mostrei que desconfiava dela, o que foi totalmente sem querer.

- Eu só estava curiosa. - Me defendo.

O que é verdade, eu não estou aqui ouvindo a conversa porque desconfio deles, apenas porque estou curiosa.

- Que gritaria é essa? - Justin abre a porta do escritório.

Os meninos estão logo atrás dele esperando uma explicação minha é da Caitlin.

Minha melhor amiga me olha como se não soubesse o que vai dizer e eu tomo a minha decisão.

- Fiquei curiosa sobre o que vocês estavam fazendo aí dentro e resolvi escutar a conversa. - Eu assumo. - Mas não fiz por mal, eu sinto muito.

Os olhos de Justin encararam os meus e eu não sabia muito bem o que sentir, ele estava completamente ilegível para mim.

- O que você ouviu? - Ele me pergunta com o tom calmo.

- Vocês falando sobre ervas e pó que eu particularmente não tenho certeza se significa maconha e cocaína. - Eu engulo seco. - O que isso significa?

- Ryan e Chaz no passado já se afundaram nessa merda toda de drogas, eles estavam tentando me convencer de que isso não é tão prejudicial quanto parece. - Justin não hesita em me contar. - Mas eu e Christian não concordamos e se tivermos que prender eles em casa para não voltarem para esse mundo, é o que faremos.

Chaz e Ryan abaixam suas cabeças, fitando o chão parecendo completamente envergonhados.

- Eu não vou julgar vocês. - Minha atenção se volta para eles. - Mas espero que vocês tenham a plena certeza que usar drogas para se sentirem melhor de seus problemas não é a resposta, porque uma hora o efeito vai passar e você vai precisar de mais.

- Nós concordamos que uma maconha de vez em quando não mata ninguém, mas que cocaína está fora de cogitação em todas as hipóteses. - Christian fala firme.

- Quero que saibam que se precisarem conversar, buscar uma solução para qualquer que seja os problemas de vocês, contem comigo. - Eu me ofereço. - Eu me importo com vocês demais, sempre estarei disposta a ajudá-los.

- Obrigado, Ari. - Ryan me abraça e Chaz faz o mesmo logo em seguida.

- Se precisarmos de algo, vamos procurar você e não as drogas novamente, ok? - Chaz garante.

- Estou feliz em ouvir isso. - Sorrio.

Eu não tenho razão nenhuma para desconfiar deles.