Capítulo 56

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CAPÍTULO REVISADO.




4 MESES DEPOIS

Quatro meses de casada e quatro meses em que minha filhas crescem saudavelmente dentro da minha barriga. É uma sensação surreal que eu nunca imaginei que chegaria sentir. E não há nada mais lindo neste mundo do que carregar um tesouro em sua barriga e ver como ele cresce mais a cada dia. Todo pensamento e todo nosso cuidado vai diretamente para essas duas obras primas que crescem mais a cada dia, e tudo isso me provoca um turbilhão de emoções.

Não existe cintura fina e barriga reta mais bonita que as curvas que vocês me dão. Não existe elogios vazios, vindo de desconhecidos na rua que seja maior do que o amor que me aquece a cada pequeno movimento de vocês, dentro de mim. Não existem roupas da moda, maquiagem e acessórios que me deixe mais atraente do que a beleza que suas presenças me dão. Porque suas existências ilumina a minha alma, da vida à minha vida não existe noites badaladas mais satisfatórias do que passar horas a fio no silêncio e no calor da minha cama imaginando seus sorrisos, não há espelho que reflita minha imagem tão perfeitamente como a imagem disforme do ultrassom me mostrando vocês, não foram criadas bebidas alcoólicas, drogas ou vícios que me deixem mais alegre do que sentir suas reações positivas quando deixo o raios do sol alcançar o meu ventre. Não existe amizade mais profunda e mais sincera do que o sentimento que flui de mim pra vocês duas e de vocês pra mim, isso é apenas  o resultado do amor puro e genuíno de duas pessoas. Vocês duas, minhas pequenas meninas, são as coisas mais preciosas da minha vida. 

-Olá futura mamãe. -Aquela voz que eu reconheceria a quilômetros de distância sussurou no meu ouvido com um sorriso macabro. Luke Hemmings, o meu pesadelo em forma de gente. Meus olhos estavam arregalados e meu corpo tremia, minhas meninas estavam agitadas pois sentiam o meu desespero e deixá-las assim me doía. Ele me puxou para um beco de uma rua onde era menos movimentado, sem que ninguém pudesse nos ver. 

-O que você faz aqui!? -Perguntei. 

-Ah, fazendo umas comprinhas...-Sorriu docemente e eu sabia que não era isso. -Brincadeira. Eu irei ser breve, eu te quero pra mim e quando você ganhar essa praguinha irá abandoná-la. Irá também terminar com o Niall e morar comigo. 

-Eu não vou fazer isso. -Ri sarcásticamente. 

-Ah meu amor, minha pobre Anne...-Ele tirou sua arma prata da cintura e brincou com ela girando nos dedos, logo o meu corpo se estremeceu e ele percebeu me lançando um sorriso. Em suas mão não se encontravam só ela, como também um tablet onde mostrava minha casa e meus familiares. -Você acha que eu não pensei em tudo? Está vendo essas pessoas importantes pra você aqui? -Mostrou cada câmera e cada capanga perto com uma arma, sem que eles percebessem. -É só eu mandar uma mensagem e bum! Eles viram churrasquinhos, isso caso você não me obedecer...

-Você não seria capaz! 

-Quer apostar? -Apontou a arma para a minha barriga e minhas filhas se sobressaltaram com o gelado da arma. -Apenas conte para alguém ou não siga minhas regras que eu mato todos, inclusive essa imundice dentro da sua barriga, friamente e ficarei sem nenhum pingo de remorso. -Sorriu. 

-Não fale assim das minhas filhas! -Rosnei para ele. 

-Filhas? Que bonitinho...Uma pena você nunca poderá vê-las, não é mesmo? -Ele deu uma risada irônica. -Nem penses em fugir, eu sei de tudo Anne. Estou em toda parte. -Sussurou as últimas partes e saiu dali. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu encostei na parede da rua e a cada pensamento meu o meu choro aumentava. Quando eu penso que algo dará certo pra mim, uma tragédia acontece. 


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