Grandes descobertas

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Hey minhas crias, como estão?
Tenho que dizer que relembrei como postar aqui me deixa feliz, por isso estou com uma vontade enorme de atualizar aqui cada vez mais e mais! ^ω^ Só que ainda continuo com a falta de concentração na hora de escrever, mas estou lutando com isso :3 histórinha ai em baixo

♡♡♡

Sexta-feira. Neste fim de semana não irei para casa de Luana ou ficarei abandonada na escola, pois agora tenho minha própria casa.

Por mais que eu diga que não ligo, é irresistível não pensar em como minha mãe reagería ao me ver assim. Ficaria feliz por eu estar construindo um lar, ou zangada por eu ser tão jovem e já estar morando com um garoto? Gostaria de ver a expressão em seu rosto.

Mais um dia que chego na escola pelo portão da frente, de mãos dadas com Diego. Alguns olhares ainda são direcionados a nós, porém nenhum deles é de Carol. Ela tem estado sumida a algum tempo, presumo que não seja algo bom.

Diego tem sempre um sorriso estampado no rosto, fico contente por ele estar feliz e eu ser um dos motivos. Deixo-o com seus amigos e vou em direção ao novo dormitório de Luana.

Bato algumas vezes na porta e aguardo. Uma garota ruiva surge de dentro do quarto, porém não era Eloíse. Nunca nos falamos, mas lembro-me dela nas aulas. Ela me deixa entrar e encontro mais duas companheiras de quarto de Luana, incluindo Mel.

- Alana! - Mel vem me abraçar - Tem estado sumida, mas fico feliz pelo oque aconteceu com você. Que grande oportunidade teve! Está feliz?

- Sim, estou. - não consigo entender o porquê fiquei envergonhada - Precisamos retomar nossas aulas de violão.

- Verdade. Pra mim qualquer hora está bom, desde que seja depois do clube. - ela deu-me um beijinho no rosto. - Agora preciso tomar café, até mais.

Eu estava sumida? Realmente andei muito ocupada esses últimos dias. Mel saiu com as outras garotas, então me volto para Luana que está até agora jogada em sua cama. Já está trajada com o uniforme, mas parece que resolveu voltar a dormir. Pego em seu braço e a balanço até que acorde.

- Humpf? To atrasada? - Luana resmunga enquanto abre os olhos

- Não está, não se preocupe. - sento-me no chão á sua frente. - Vim para conversar sobre Renato.

Quando Luana finalmente acorda de verdade e volta a raciocinar, diz que passou a noite toda lembrando de momentos que teve com Renato enquanto namoravam. Aponta para alguns diários em cima da cama.

- Você escrevia sobre seu namoro em diários? - questiono - Sua mãe nunca pegou para ler?

- Não, nunca. - ela estava rindo - Ela sabia sobre oque eu escrevia e nunca foi fã de histórias românticas cheias de mimimi, como a minha.

Tia Camerci realmente não me parecia gostar de romances água com açúcar, talvez um romance policial? Ao contrário de minha mãe, que sempre gostou daquelas histórias perfeitinhas de final feliz.

- Relaxe, você não vai precisar ler toda essa baboseira. - disse Luana apontando para seus antigos diários - O ponto aqui é Renato, e oque você precisa saber sobre ele... bem, era muito ciumento. Até mesmo possessivo. Vivia muito tenso, mas era engraçado. Se irritava ao ser contrariado e, principalmente, era um tanto ambicioso.

♡♡♡

Assim que terminamos nossa conversa acompanhei Luana em seu café. Não comi também, pois agora eu me alimentava em casa antes das aulas.

As coisas que Luana me disse sobre Renato rodavam em minha cabeça. Quando atropelei-o acidentalmente (vamos deixar bem claro que foi um acidente, mas se fosse preciso, eu atropelaria alguém de propósito, sim. ) ele foi tão pacífico, me desculpou e pareceu ser um cara legal.

 Eu estava tão concentrada neste assunto que nem prestei atenção nas explicações de Dr. Augusto. A única coisa que fiz foi anotar a frase do dia.

" Os que desprezam os pequenos acontecimentos, nunca farão grandes descobertas. Pequenos momentos mudam grande rotas."

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Todo dia, ao fim de nossas aulas, uma limousine vinha buscar Diego e eu. A primeira vez que entrei nela, foi maravilhoso, foi algo diferente. Agora que isso acontece todos os dias, vejo as pessoas de dentro da escola nos olhando, pois sei que eles não podem sair. É então que lembro-me de Dante dizendo que eu não pularia mais o muro com ele agora que posso sair pelo portão da frente.

Pular o muro da escola, uma puta sensação boa de adrenalina. Mas era errado, especificamente errado.

Sair pelo portão da frente com Diego, era menos perigoso. Entretanto, por mais que tivéssemos a autorização as diretora, também era errado. Se você parar pra pensar. Pois só nós dois podemos fazer isso, o resto da escola, não. E não somos melhor que ninguém.

- Está pensativa hoje, amor. - Diego passa seu braço pelo meu ombro - Algum problema?

Os balanços da limousine em movimento deixavam-me desconfortável, me aninhei em seu colo.

- Não. É só que.. estava preocupada com Luana.

- Você trata essa garota como fosse sua filha. - ele diz

- Uma irmã, você quis dizer. - solto um suspiro - Mas ela é só minha melhor amiga.

Diego levanta meu rosto á altura do seu, acaricia meu queixo e me beija. Saimos da limousine de mãos dadas em direção ao nosso apartamento. Eu já havia acostumado em dizer isso, nosso.

Sara, nossa empregada, já havia ido embora. Deixou nossa janta pronta e nos sentamos juntos para comer.

Diego lavou a louça enquanto fui tomar banho. Quando saí, já vestida com meu pijama, ele estava deitado na cama assistindo tv. Deitei-me ao seu lado, nossos corpos se entrelaçaram em um abraço, que logo foi acompanhado de um beijo. Suas mãos deslizavam por todo meu corpo, o beijo, que antes delicado, agora era intenso. Não havia mais como parar.

Amanhã era sábado, não precisaríamos dormir esta noite mesmo.

Augusto Cury nos disse para amar! [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora