Eu e Shawn saímos do hotel, para ir passear pelas ruas do Porto.
- Espera! Eu lembro-me que ali havia um café! - exclamo apontando para uma ruela perto de nós.
- Então vamos ver.
Está bastante frio, já que é janeiro, mas não há neve aqui, o que de certa forma me deixa desiludida. Penso que já começaram as aulas e as pessoas já voltaram aos seus trabalhos, por isso não há muito movimento nas ruas. Apesar de tudo, estou a adorar voltar a Portugal, e tenho a impressão de que me vou lembrar de bastantes palavras enquanto aqui estiver. Chegamos finalmente a um antigo café, completamente fechado.
- Oooh... Parece que já fechou. Costumavas vir aqui? - Shawn pergunta.
- Não me lembro muito bem, mas acho que sim.
Olho mais uma vez para as portas da entrada do estabelecimento e sinto-me quase a lembrar-me daquele sítio, como quando estamos quase a espirrar, mas o espirro 'foge', e acabo por não me lembrar de nada.
- Deixa estar, vamos continuar. - digo finalmente e Shawn sorri.
Continuamos a andar pelas ruas quase desertas e frias, mas estranhamente acolhedoras, até pararmos a olhar para o rio. De vez em quando, passam barcos. No 'passadiço' onde nos encontramos há alguns homens com as suas canas de pesca nas mãos, sozinhos a olhar para a água.
- O que fazias se te dissesse que o Jake me anda a mandar mensagens a ameaçar-me?
Shawn junta as sobrancelhas confuso.
- Diria que queria ver as mensagens. - ele responde depois de pensar durante algum tempo.
Eu pego no meu telemóvel, guardado no bolso de trás das calças, e entrego-o a Shawn lentamente. Depois da mensagem de ontem, Jake já mandou pelo menos mais sete do mesmo género. Olho para a face de Shawn enquanto ele desliza o seu dedo no ecrã do telemóvel, mas não consigo perceber o que ele está a sentir. O meu namorado finalmente para de olhar para o aparelho e bloqueia o mesmo.
- Então...? - murmuro à medida que esfrego as minhas mãos nas minhas pernas, nervosa.
- O que tens no telemóvel que não podes perder? - ele pergunta.
- Nada... Tenho tudo no computador ou assim... - respondo curiosa.
- Deixas-me fazer uma coisa muito estúpida?
Antes de eu conseguir responder, Shawn atira o meu telemóvel para o rio, para bem longe. Depois, aproxima-se de mim e pousa as suas mãos na minha cintura.
- Ele já não está aqui. Eu estou. E enquanto estiver, ele não te faz nada. - Shawn diz. - Por isso, que se lixe o Jake.
O rapaz à minha frente inclina-se e beija-me apaixonadamente.
✖️✖️
Shawn finalmente desliga a chamada que estava a fazer com Ian.
- O que era tão importante para falarem durante vinte minutos? - pergunto-lhe.
Ele parece desconfortável e sorri envergonhado.
- O Ian esteve a contar-me o que aconteceu nos novos episódios de The100... - ele murmura.
- A sério? - pergunto a rir. - Eu também podia telefonar à Sierra, para ela me contar o que se passou em American Horror Story se o meu telemóvel não estivesse neste preciso momento no fundo de um rio!
- Desculpa...
Rimo-nos os dois e Shawn acelera o passo, para ir para a minha frente. Ele inclina-se para a frente.
- Sobe. - exclama.
Eu sorrio e salto para as suas costas.
- Para onde deseja ir, sua alteza? - Shawn pergunta.
- Para o infinito...
- E mais além! - Shawn grita excitado e corre comigo às suas cavalitas.
Hey!
Tudo bem convosco? Espero que sim! Desculpem ter demorado tanto a publicar, mas aqui está um novo capítulo!
De certeza que já sabem, mas O SHAWN VEM A PORTUGAL! Estou tão contente, nem imaginam! Finalmente! Depois de tantooooo tempo a criar hashtags, a tweetar, a fazer meets... Tudo valeu a pena por que vamos todas ter a oportunidade de o conhecer! Meu deus! Imaginem só abraça-lo... Ouvi-lo a cantar ao vivo! Aquele muffin perfeito que até agora só conseguíamos ver pelos nossos telemóveis, computadores etc... Ele vai estar à nossa frente! Em carne e osso (e o resto também)!
Alguma de vocês está a pensar comprar bilhetes para ir??Bjs,
Nês.
VOCÊ ESTÁ LENDO
An All New Life
FanfictionSequela de Stitches. Aconselho a lerem primeiro a "Stitches (Shawn Mendes)". Chamo-me Joanne. - Não. - Como? - Para mim, passas a ser a Coruja. Franzo o sobrolho com o seu comentário. - Por quê coruja? - pergunto. - Os teus olhos são muito par...