Capítulo 3 (Parte II)

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JULIAN

Oh!!! Não...

Ai meu Deus!!! Puta Merda!

Ela só pode está de brincadeira comigo. Ela é a sócia de Olivía. Assim que saio do bar a reconheço como a garota do Starbucks, lembro que ela estava com uma pasta com a nova campanha da Evans Models e achamos que ela era a secretária. Mas não, ela é a sócia! Mas como é possível? Ela é muito nova! Ela não deve ter mais do que 23 anos. Como a Olívia permitiu ter uma sócia tão nova? Ela deve ser muito boa no que faz. Vamos beber juntos então eu vou tentar descobrir mais sobre ela.

— Eu sou Julian, é um prazer te conhecer Isabelly. — Decido não revelar meu sobrenome.

— Julian? Só Julian? Ta com medo que eu te persiga depois é? — Ela pergunta levantando uma sobrancelha. Eu começo a rir e então respondo a ela.

— Não, garota da cerveja. Apenas Julian por que não gosto do meu sobrenome. Então é só Julian. E tenho certeza de que se você quiser me perseguir não é a falta de um sobrenome que vai te impedir de me achar.

Ela começa a rir.

— É verdade garoto da cerveja. Você tem toda razão. Tenho uma leve impressão de que vamos nos dar super bem.

— Vamos sim. — Respondo a ela. Entramos no Johnny's novamente e sentamos no balcão, eu decido pedir uma cerveja, ela pede uma dose de tequila. Levanto as duas sobrancelhas para ela.

— Noite difícil Julian. Preciso da tequila.

— Tudo bem então. E aí vai me contar por que você saiu correndo quando esbarrou em mim? — Ela cai na gargalhada.

— Qual é gato, nós sabemos que você quem esbarrou em mim!

— Verdade, verdade. Eu me rendo. Mas e ai vai me contar ou eu vou ter que arrancar de você? — Ela me olha triste e bem na hora nossas bebidas chegam. Ela vira a tequila, pede ao barmen outra dose e então respira fundo.

— Uma longa história e tenho certeza de que você não ta afim de passar a noite me ouvindo lamentar.

— Tudo bem, mas se você quiser falar é só avisar. A segunda tequila dela chega, ela vira e me arrasta para pista de dança.

Começamos a dançar, ela me puxa para perto dela colocando suas costas em meu peito, enquanto vai dançando bem colada a mim, depois se vira e coloca seus braços em meu pescoço enquanto dança e vai descendo . Ela é sexy pra cacete, dança muito e tem um cheiro muito bom. Ela cheira a flores, baunilha, cerveja e tequila.

Depois de umas três músicas eu consego arrastá-la de volta para o balcão.

Peço mais duas cervejas, de jeito nenhum eu vou deixá-la continuar bebendo tequila.

Começamos uma conversa animada sobre nossa infância, onde crescemos, nossos lugares favoritos. Ela me conta que morava em São Paulo no Brasil, que o pai dela é advogado e sua mãe neurologista, conta que ela tem uma irmã chamada Marianne e de repente ela começa a chorar, balbuciando algumas palavras como vadia, traidora, ex-namorado e amor. Quando tento acalmá-la ela me puxa em um abraço e derrepente desmaia.

Tento acordá-la, mas fracasso em todas as tentativas. Pego seu celular na bolsa para ligar para alguém.

— Merda, mas que droga. — O celular dela pedi senha. E agora? Eu não sei onde ela mora, não tinha como falar com seus amigos e eu não posso deixá-la aqui. Então pago a conta e carrego ela para o meu carro e sigo até meu apartamento. Coloquei ela em minha cama, os outros quartos a cama não era tão confortável. Tiro seu vestido que está cheirando a cerveja e ainda esta meio molhado, em hipótese alguma me aproveitaria de uma garota bêbada, mas sinto sua pele em minhas mãos, macia como seda, é como se nunca tivesse sentido isso antes, quando me afasto ouço ela resmungar sobre alguma coisa, então me viro e ela está tentando tirar seu sutiã.

—Drooga, me ajuda aqui. Garooto da cervejaaa? — Eu começo a rir porque ela está arrastando as palavras.

— Claro. — Eu subo na cama e solto o feixe do sutiã, deslizo pelo seus braços e coloco próximo ao vestido.

Tenho todo o cuidado para não olhar e porra eu quero muito ver. Ela deita e se encolhe nos meus lençois, a visto com uma camisa minha, tiro seus sapatos e lhe cubro. Vou até o banheiro tomar um banho gelado para ajudar a relaxar e a diminuir minha ereção, ver uma linda mulher semi nua na minha cama e não poder fazer nada, me deixa frustrado e com muito tesão. Quando volto ao quarto ela está dormindo tão linda que mais parece um anjo. Isso nunca aconteceu, de ajudar uma garota bêbada e ainda menos a sócia da Olivia. Que mundo pequeno... Mais ainda preciso manter segredo, pelo menos por enquanto, até eu reencontrar a Olivia, ai sim posso dizer que sou um dos donos da Stone & Miller Models.

Coloco a calça do meu pijama e me deito em um pequeno sofá que comprei a pouco tempo, bem confortável... Eu tenho medo de deixá-la aqui sozinha e se ela se acordar e estranhar o lugar e tentar fugir ou precisar de alguém para ajuda-lá a ir até o banheiro para vomitar, não sei porque mas é como se pela primeira vez precisasse proteger e me preocupar com alguém, além de mim. Me me arrumo no sofá e fecho os olhos e com o cansaço me apoderando e os olhos pesados acabo adormecendo.

Atração PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora