Finalmente o grande dia, a minha alta, após passar um incrível dia tedioso ontem, vou pra minha casa.
- Boa recuperação- A enfermeira disse.
- Obrigada- Sorri.
Pietra me ajudou a me levantar e a caminhar, Alicia levou minhas bolsas pro carro, e como eu imaginava, meu carro. Ele ainda estava batido, tenho que arrumar isso logo.
- Saudades da sua casa?- Pergunta Pietra sorrindo.
- Muita- Respondo.
Então ela abre a porta do carro pra mim, eu entro e sento ao seu lado enquanto Alicia fica no banco de trás.Em casa subimos de elevador, eu abri a porta do meu apartamento e tudo estava calmo, pelo menos até eu ascender a luz.
- Surpresa- Uma galera gritou.
Allan, Gabe, Carol, Aline, Cris, e a Angela que me fez revirar os olhos.
- Brigada galera- Digo animada.
Eu estava andando um pouco melhor agora, mas a dor persistia um pouco em minha costela.
- Seja bem-vinda- Aline me abraça.
Um por um me abraça, fraco para não me machucar, óbvio que Angela não ia me abraçar, eu roubei a paquera dela.
Chupa otária- pensei.
- Ainda está com dor?- Pergunta Allan.
- Não- Minto.
Então começamos uma pequena festa, quem podia bebeu Tequila, mas eu que não podia bebi suco.
- Vamos embora antes que fiquemos bêbados- Carol disse rindo. Primeira vez que ouço a risada dela.
- Vamos!- Aline confirma.
Todos se despediram, e então ficou apenas eu e a Pietra, já que a Alicia resolveu sair com o Cris.
- Enfim sozinhas- Pietra me puxa pela cintura. Eu estremeço sentindo dor. - Doeu?
- Um pouco- Digo.
Então ela me abraça, com as mãos pelo meu pescoço para não encostar na minha costela.
- Estou muito feliz que você está bem, eu tive tanto medo- Ela diz em meu ouvido. Sorrio.
- Eu estou aqui amor!- Me surpreendo ao chamá-la de amor com tanta vontade.
- Eu sei que está- Então ela sela nossos lábios. - Vamos vou te dar um banho.
Então ela captura minha mão e me leva até meu quarto, devagar ela tira minha blusa depositando beijos em minhas costelas roxas. Tira meu tênis e em seguida a calça, desamarra com cuidado meu cabelo e fica acariciando minhas bochechas.
- Você é tão linda- Pietra sussurra.
- Eu te amo- Digo.
- Eu também te amo!
Vejo novamente aquele brilho lindo em seu olhar, e isso faz meu coração acelerar. Ela tira minha calcinha beijando cada lado de minhas coxas, levanta, tira meu sutiã mas não provoca meus seios.
- Vamos- Então ela me puxa pro banheiro.
Ela liga o chuveiro e me deixá-la parada, e faz a coisa mais provocadora pra mim. Ela começa a tirar a roupa bem devagar, tocando cada parte do seu corpo, tirando cada peça de roupa de forma sensual.
- Quer me matar?- Pergunto.
- Porque amor?- Ela sorri de um jeito safado. Então ela passa a mão por dentro de sua calcinha, e faz gesto de que vai se tocar. Eu saio do chuveiro e agarro ela encostando suas costa nuas na parede, a beijo com vontade, tanta vontade que eu não tinha percebido que queria ela muito, eu desejava seu corpo. Ela não me afastou, ao contrário, pegou em minha bunda para me puxar para mais perto, sua língua explorava minha boca, suas mãos apertava minha bunda com desejo. Então em movimento em falso sinto uma dor forte na minha costela, atrapalhando meu beijo e minha quase foda.
- Amor está tudo bem?- Ela me olha preocupada.
- Sim- Digo arrastado. Eu senti uma forte dor que diminuiu mas não passou por completo.
- Vamos tomar banho- Ela segura minha mão. Entramos no chuveiro e tomamos um longo banho, pois ela passou sabão em cada parte do meu corpo, e lavou meu cabelo com direito a troca de carícias.
Ela colocou uma roupa minha, eu escolhi uma calça larga com uma blusa larga surrada. Pietra me fez ficar na cama enquanto ela fazia o jantar, e confesso estava com um cheiro ótimo, não resisti e sai do quarto e me sentei na cadeira para observar Pietra cozinhando.
- Não deveria estar na cama?- Pergunta ela sem tirar os olhos da panela.
- Deveria, mas estou cansada, muito tedioso ficar lá sem você- Digo fazendo bico.
Ela caminha até mim e me da um leve selinho, acompanhado de um beijo na testa.
- Então fique um pouco até o almoço ficar pronto!- Ela ordena.
Esse jeito mandão dela- penso.
Logo a campainha toca, eu me levanto mas ela faz sinal para que eu permaneça sentada.
- Tudo bem- Bufo e me sento novamente. Ela sai da cozinha e vai para a porta, não escuto nada, nem conversas, nem nada.
- Pie?- A chamo.
Ela não responde. Então me levanto depressa ignorando a dor na costela e corro até a porta, e a vejo parada imóvel. Sem entender eu me aproximo dela e olho para onde ela estava olhando, e automaticamente fico imóvel também.
- Céus- Digo surpresa.Notas da autora: Hey i'm Back bitches \o/ brincadeira. Depois de alguns sias eu estou aqui continuando só para não esquecerem de mim, obrigado pra aquelas que ainda lê, é realmente importante pra mim.
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Apenas Amor
Romance"No mundo em que vivemos existe amor, e rótulos. No mundo em que somos rotulados não podemos ter amor. Mas quando é para ser, acontece."