Pietra
Fico alguns minutos na sala pensando no que deveria fazer, sei que tenho meus traumas com criança mas nem todas são iguais, não vai acontecer nada igual ao meu passado. Quero muito ficar mas o receio não me larga, estou sendo persuadida mentalmente a ir embora. Luto contra eu mesma. Enfim decido ficar, minha Marie precisa de mim neste momento. Abro a porta devagar do quarto e confesso, meu coração amoleceu ao ver o jeito que os dois estavam na cama, ela estava com as mãos através dele, e as mãozinhas dele estava segurando o mini pijama dela. Retiro alguns travesseiros e me deito ao lado dele, que estava de costa para mim, olho para Marie que dormia tranqüila, passo a mão devagar em seu rosto então volto com a mão para meu corpo. E finalmente após alguns segundos, adormeço olhando os dois, que mais parecia cena de filme.
Acordo com um choro alto, abro os olhos assustada, após alguns segundos percebo que é do bebê que estava ao colo de Marie no meio do quarto. Ela o balançava tentando fazer ele dormir, mas sem sucesso.
- Faz mamadeira por favor?- Ela pede me olhando.
Me levanto e caminho cambaleante até a cozinha, pego as coisas lembrando do jeito que Marie esquentou o leite. Pego uma colher e mexo, coloco uma gota no meu pulso e sinto que está ótimo, despejo na mamadeira e volto pro quarto e entrego a ela. Fico apenas olhando ela sentada na poltrona, amamentando aquele bebê que ela chama de Thaigo.
Gostei do nome- penso.
Após alguns minutos ele termina de mamar e ela o coloca para arrotar, assim que ele o faz ela deita ele em seu corpo, inclina a cadeira deixando ele por cima dela.
Só eu posso ficar por cima- penso enciumada.
Então fecho os olhos com o silêncio, mas os abro em seguida ouvindo uma doce voz ecoar pelo quarto.
Ela está cantando- concluo em meus pensamentos.
Uma música de bebê, mas sua voz dava uma doçura perfeita a essa música normal. Esse bebê tem sorte por estar sendo tratado assim, por mim ele estaria em um orfanato.
Após longos minutos eu adormeço ouvindo a voz da minha Marie ecoando pelo quarto, aposto que o Thaigo também adormeceu.Marie
Acordo com o bebê chorando, levanto em um pulo e fico no meio do quarto tentando fazer ele se acalmar, mas sem sucesso. Percebo que Pietra acorda, e que está me olhando.
- Faz mamadeira por favor- Peço.
Então sem falar nada ela sai do quarto. Ela resolveu ficar comigo, mesmo sendo qual for seu medo ela resolveu ficar aqui comigo e com o Thaigo. Olho para o bebê e sorrio.
- Sua mamãe Pie resolveu ficar conosco- Digo sorrindo.
Não demorou para ela voltar com a mamadeira, eu me sento na poltrona e coloco o mama em sua boca. Assim que ele termina o coloco para arrotar, penso que ele está dormindo então deito ele em meu colo, mas vejo seus lindos olhos arregalados, sorrio passando a mão de sua testa até a ponta de seu nariz, que sorri em resposta. Então penso o que uma mãe faria para fazer seu bebê dormir, lembro de algumas lembranças que no fundo me intristece mas ao ver o lindo sorriso de Thaigo, tudo melhora, o sorriso mais belo, após o de Pietra. Forço meu pensamento, então lembro de uma música e começo a cantar.Eu vou te acordar, bem de madrugada
Você vai me amar mesmo assim
O meu primeiro passo, vai ser no seu abraço
Me segura quando eu cair
E no fila do dia só a tua voz
Que vai poder me fazer dormir.
(Barbara Dias- 9 meses)Canto cada palavra arrastado, devagar, balançando um pouco, e quando acabo noto que Thaigo já dormia. Me levanto devagar e o deito na cama, vou ao banheiro rápido fazer minha higiene e volto, fico parada em pé, olhando, ele estava segurando a blusa da Pietra, sorrio com essa cena linda, me deito ao lado dele e após passar minutos sorrindo abobada para os dois, adormeço.
Acordo com o sol batendo em meu rosto, olho no relógio são dez da manhã, me viro para o lado e me dou conta que tem um bebê entre mim e a Pietra. Sorrio ao ver ele todo esparramado pela cama, e Pietra encolhida, me levanto devagar deixando vários travesseiros no meu lugar da cama. Caminho até o banheiro e tomo um pequeno bambo, visto uma calça jeans e uma blusa regata, amarro meu cabelo em rabo de cavalo e deixo o quarto. Preparo torradas com café, e pro bebê, pego um colo, algumas bolachas e leite, então amasso tudo fazendo virar uma pasta. Como minhas torradas e logo Alicia se junta a mim.
- Bom dia nova mamãe- Ela diz me fazendo sorrir.
- Bom dia!- Respondo.
- Como está sendo?
- Até que bem, Thaigo é bem calmo!
- E Pietra?- Ela me olha.
- Eu disse a ela que se quiser me ajuda pra ficar, se não para ir embora!
Alicia me olha seria.
- Ela vai voltar quando?- Ela pergunta.
- Ela ficou- Sorrio.
Alicia me olha surpresa. Então Pietra entra na cozinha com o bebê em seu colo. Ele estava apenas com o body e sua calça.
- Bom dia- Ela deposita um selinho em meus lábios.
- Bom dia- Alicia responde bebendo seu café.
- Ele está com fome- Pietra avisa.
Me levanto e pego Thaigo.
- Vamos comer- Digo animada.
Então pego o copo e vou para a sala, deixo ele na cadeirinha e começo a alimentar ele, que parece gostar do seu café da manhã.
- O que vai fazer hoje?- Alicia pergunta entrando na sala.
Pietra senta ao lado da cadeirinha.
- Pretendo comprar algumas roupas pro Thaigo, e mais alguns alimentos- Respondo.
Pietra me olha mas não diz nada.
- Eu posso ir com você se quiser- Alicia se oferece.
- Tudo bem, vou terminar aqui e podemos ir- Digo.
Então ela se levanta e sai.
- E você o que vai fazer?- Pergunto olhando para Pietra.
- Resolver algumas coisas da faculdade, e depois terei o dia livre- Ela responde se inclinando para frente.
Penso em algumas palavras para dizer, depósito o copo vazio no chão, Thaigo brincava com seus pés.
- Obrigado por ter ficado comigo, sei que algo aconteceu com você e que foi difícil, mas você escolheu ficar, e estou muito feliz por isso- Digo encarado ela.
- Tenho que estar com você em todos os momentos, é isso que um casal faz- Ela diz me fazendo sorrir de orelha a orelha.
Eu fico entre suas pernas, ela segura meu rosto e então me beija. Sua língua brincava com a minha, seus lábios doces era minha perdição, como eu amo essa boca, e como eu amo ainda mais está mulher.
- Vamos bebê, deixe elas se amar- Alicia pega a cadeirinha.
Rimos para ela que sai de casa rindo.
- Temos alguns minutos- Ela diz.
Entendo logo sua intenção, o que falhou ontem, hoje da certo.
Levanto depressa e capturo sua mão a puxando para meu quarto, fecho a porta então ela me agarra me beijando, me recostando contra a parede. Troco as posições, como agradecimento vou agrada-lá. Retiro sua blusa e abro seu sutiã, o que está mais fácil hoje pois ela está com uma blusa de calor. Capturo um de seus seios e os chupo com vontade, mordisco o bico e olho para ela que morde os lábios. Ainda chupando seus seios coloco minha mão por dentro de sua calça, chego minha mão para mais perto de sua intimidade e faço carícias a provocando, subo para beija-lá.
- Me come- Ela sussurra.
Eu a beijo, então me abaixo, retiro sua calça perna por perna, junto de sua calcinha. Passo minha língua pela sua intimidade inteira, então ela agarra meus cabelos. Chupo meus dedos e passo pela sua vagina totalmente úmida, então penetro dois dedos dentro dela devagar, que solta um gemido maravilhoso. Eu começo a chupa-lá com o mesmo ritmo que meus dedos. Suas mãos apertavam forte meu cabelo mas seus gemidos de prazer me fazia esquecer a pequena dor, então sinto suas pernas amolecerem, ela gozou. Sem retirar os dedos dela eu subo pra beijar ela, então retorno com meus movimentos rápidos, entra e sai. Ela gemia entre nossos lábios, sinto que posso gozar apenas ouvindo ela gemer. Vou rápido, e fundo, ela agarra meus braços os apertando, então ela coloca sua cabeça no meu ombro e solta vários gemidos no meu ouvido em fazendo enlouquecer. Mais alguns movimentos ela goza novamente, eu tiro meus dedos de sua intimidade e os chupo sentindo seu gosto, ela agarra meu cabelo e me beija ferozmente. Ela retira minhas roupas inteiras me deixando nua, e com o cabelo emaranhado. Então me pega em seu colo, eu enrolo minhas pernas por volta dela que me leva até a cama e me deita. Ela me beijando, crava dois dedos dentro de mim, me fazendo gemer alto, e começa em um movimento entra e sai.
- Mais fundo- Digo arrastado.
Então seus movimentos começam com os dedos fundos em mim, ela os mexia, me fazendo gozar de um modo precoce. Ela se abaixou e começou a me chupar, sua língua fazia movimentos gloriosos em volta do meu clitoris, ela chupava, sugava, colocava a língua lá dentro, então com o dedo ela começou a fazer círculos em volta do clitoris, eu agarrei os lençóis sentindo novamente meu orgasmos, minhas pernas tremem, eu gozo, mas ela não para então penetra dois dedos dentro de mim e começa a ir bem rápido, outro orgasmo se aproxima, eu agarro seus braços, então gozo violentamente, mesmo assim ela não para, estava sedenta, logo outro orgasmo se aproxima, eu sinto algo dentro de mim pronto pra explodir, solto um grito e olho para baixo e vejo algo saindo de mim. Água. Eu esguichei, então ela passa a mão pela minha intimidade e a chupa, eu deito novamente na cama totalmente cansada. Ela fica por cima de mim me beijando.
- Essa foi a rapidinha mais maravilhosa que tivemos- Ela declara.
Eu sorrio totalmente incapaz de dizer algo. Minha intimidade pulsava.
- Vamos temos afazeres- Ela diz.
Então ela me beija e começa a se vestir, eu coloco minha calcinha e minha calça, capturo meu sutiã e o coloco e fico sentada na cama.
- Acabei com suas disposição?- Ela pergunta sorrindo safada.
- Só me deixou com mais para daqui a pouco- Digo piscando.
Ela então caminha até mim e deposita um beijo em meus lábios.
Eu coloco minha blusa e amarro meu cabelo novamente, passo um perfume e saímos de casa.
- Até daqui a pouco amor- Selo nossos lábios.
- Até bebê!
Ela sobe em sua moto e sai em disparada, odeio quando ela corre com aquilo. Entro no carro e lá estava Alicia mexendo no celular e Thaigo dormindo.
- Demorou tanto que ele dormiu- Alicia diz me encarando.
- Tivemos um imprevisto- Sorrio lembrando do acontecido.
Então ligo o carro e vou direto para o centro, em uma das lojas de bebês mais lindas que tinha por aqui.
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Apenas Amor
Romance"No mundo em que vivemos existe amor, e rótulos. No mundo em que somos rotulados não podemos ter amor. Mas quando é para ser, acontece."