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- Graças a Deus que ela já se foi. - Eu bufei, claramente chateado, e me atirei para o sofá.

- Sua mãe é simpática. - Ele comentou.

- Arrrrrg. - Eu grunhi contra a almofada. - Pare de ser tão bonzinho.

- Eu não sou bonzinho. Sua mãe é mesmo simpática.

- Sim sim. - Eu deixei para lá. - O que a gente vai fazer?

- O que você quer fazer? Eu vou no bar.

- No bar?

- Sim. No bar. - Ele riu.

- No bar gay?

- Yup. Você quer vir?

Eu frazi as minhas sobrancelhas. Eu queria ir? Porque eu quereria ir a um bar gay? Talvez eu queira só brincar com eles sabe.... Já que minha bunda os parece conquistar. Ou talvez por curiosidade. Eu nunca estive num bar gay...

- Você vai para lá perguntar aos caras se eles são gays?

- Depende. - Ele riu.

- Do quê?

- Se você for.

- Não vai estar pegando outros caras se eu for? - Eu brinquei, me sentindo importante e convencido.

- Nop. Nick ainda está decidindo se vai ou não.

- O quê?! - Eu exclamei. - Está tentando me arrastar para seu encontro? Arg.

- Não. Já te disse Louis, não rola nada desse gênero entre mim e Nick.

- Você está usando o meu nome e o dele na mesma frase?

- Dramático. - Ele ironizou, como sempre faz quando eu decido exagerar. - Está vindo ou não? Venha conhecer Nick. - Harry insistiu, já pronto para sair.

- Eu posso gozar com os caras? - Fiz beicinho e Harry ergueu uma sobrancelha. - Tipo, eles vão achar que eu sou gay, porque eu não posso achar que eles são hetero?

- Primeiro. Isso não fez sentindo nenhum. E segundo, você está a querer dizer que vai fingir ser gay só para dar umas risadas?

- Sim. Como você me entende...

- Apenas não vá longe demais. Algum cara pode te acabar beijando. - Ele falou, cuidadosamente, me puxando do sofá para fora. - Ok?

100% hétero (l.s)Onde histórias criam vida. Descubra agora