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- Harry.... - Eu resmunguei.

- Não vou pegar você de novo. - Ele riu e saiu do carro, vindo para o meu lado abrir a minha porta.

- Você não me disse o que tinha em mente. - Eu disse enquanto Harry desapertava o meu cinto e me puxava para fora. - E eu bebi.

- Bebeu demais. - Ele insinuou enquanto punha os meus braços em volta do seu pescoço. - Você consegue saltar? - Neguei com a cabeça. - Certo.

As mãos de Harry passearam pelas minhas coxas até arranjarem uma posição segura. Ele pressionou com força e me obrigou a deslizar as minhas pernas pelas dele. Ele estava tentando não agarrar a minha bunda e eu apreciava isso. Mesmo que amanhã eu não fosse lembrar. Pressionei as mãos no seu pescoço e ele finalmente conseguiu me por em seu colo.

- Pensava que não me ia pegar. - Eu atirei contra o seu ombro.

- Você é muito bastardo. - Ele grunhiu me puxando mais para cima e se encostando na porta para esta fechar.

- Onde nós estamos? - Perguntei, fechando os olhos.

- Em minha casa. Pensei que sua mãe não fosse querer ver você bêbado.

- Ela se aproveitaria. Ela me poria a dizer coisas ridiculas. Ela gravaria para usar contra mim mais tarde. - Eu contei levando com a risada de Harry no meu ouvido. - Onde está Nick?

- Em casa.

- Eu pensei que você iria com ele hoje. Que ia me abandonar por uma transa barata.

Sua risada rouca de novo.

- Eu não te abandonaria.

- Não? Nem pelo Nick?

- Nem pelo Nick.

-AH! - Eu tentei gritar mas saiu mais como um grunhido. - Você está mentindo. - Eu declarei.

- Vamos Louis, não está facilitando. - Ele me puxou mais para cima e eu tentei me segurar melhor.

- Me desculpe.

- A culpa não é sua. - Ele sussurrou e eu ouvi a segunda porta bater. - Vou deitar você agora, ok? - Ele informou.

- Não. - Eu grunhi me pressionando mais nele.

-Louis! - Ele advertiu com o contacto em excesso.

- Eu não quero dormir. - Justifiquei.

- O que você quer fazer?

- Deitar. - Mal eu disse ele me tentou deitar de novo. - Não. - Repliquei. - No sofá.

- Louis, você é pesado.

- Não sou. Você está pegando da maneira errada. - Eu observei vendo as suas mãos quase a segurar nos meus joelhos.

- Não quero abusar.

- Você não irá. - Eu confiei. Harry assentiu e deslizou as mãos para as minhas coxas sempre me olhando, procurando por meu olhar horrorizado. - Sofá. - Eu grunhi de novo me abraçando ao seu corpo.

Já na sala, Harry se sentou comigo no seu colo, e eu saí, me deitando ali. O obriguei a deitar também e coloquei a minha cabeça no seu peito, para nos podermos mexer melhor.

- Vamos, fale comigo, eu não quero dormir. - Entrelaçei a minha perna na sua para não me sentir a cair do sofá.

- Você sempre complica tudo.

- Hum? O quê, você preferia estar com Nick?

- Pare de fazer essas perguntas. - Ele ordenou.

- Porquê? - Questionei enquanto começava a deixar desenhos leves na sua camisola, em cima do seu peito.

- Não há comparação entre você e Nick. - Ele afirmou.

- Porque eu sou hetero?

- Não, as pessoas não se caracterizam assim.

- Então o quê?

- Vocês são pessoas diferentes. Não se mistura batatas com laranjas. - Declarou.

- Estamos os dois na mesma categoria. Somos ambos pessoas.

- Não, Louis, vocês não estão.

- Ele é mais importante?

- Deus, pare de ser um bêbado que não se cala. - Reclamou, começando a mexer nos meus cabelos.

- Você se importa que eu durma assim?

100% hétero (l.s)Onde histórias criam vida. Descubra agora