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DIA SEGUINTE

- Hazz. - Louis murmurou, se mexendo na cama e se virando para o cacheado.

Foi então que ele se notou sem roupa e se lembrou da noite anterior.

Semanas atrás ele nunca acharia que sentiria tanto prazer fazendo amor com o seu namoradO. Mas agora... Agora ele só queria repetir e repetir. Ele até já tinha tirado da cabeça a ideia de revezamento, de tão bem que ele se sentia, mas ainda era uma hipótese. E ele não se importava mais com a dor, sabendo o que vinja logo depois. Mas ele admitia que nessa manhã a dor não era tão desconfortável assim quanto da outra vez. Hoje ele poderia sentar.

Louis caminhou rapidamente até ao seu armário, vestindo uns boxers e uma calça moletom, afinal ele ainda tinha a regata da noite anterior, e ele não queria tirar, porque, por mais que fosse clichê, cheirava a Harry e, secretamente, a sexo. 

Louis saiu do quarto silenciosamente, descendo as escadas e reparando na casa silenciosa demais. Ele nem sabia a hora, podia até ser de madrugada. Mas sua opinião mudou quando encontrou sua mãe na cozinha, preparando o pequeno almoço.

Louis sentou-se à mesa, roubando uma das quatro canecas ali, e esperando a mãe o notar.

- Ah! - Ela guinchou, se virando com um jarro de chá e quase o deixando cair ao ver o filho ali. - Louis! - Exclamou, pousando o jarro e levando a mão ao coração. Louis roubou o jarro, se esticando e se preparando para deitar o conteúdo na caneca. - Louis! - Ela repetiu mais fino, roubando a caneca que ele tinha e a pondo no lugar antigo. - Essa é de Daisy!

Ele olhou a caneca. E realmente era... Cheia de princesas, ou fadas, Louis não sabia destinguir. Ela era até mais pequena. Onde ele tinha a cabeça para não notar?

- E onde está a minha? - Ele perguntou.

Jay sorriu e foi pegar outra caneca ao armário, a entregando para Louis e o servindo.

- Não pus para você porque sei que Harry está cá. Ia esperar os dois descerem. - Ela disse, um sorrisinho de lado escapando de seus lábios.

- É, sobre isso... - Louis baixou a cabeça, olhando o fumo quente saindo da caneca. - Desculpe não ter avisado. - Ele bocejou.

- Você é crescidinho, Louis. - Jay riu, se lembrando de algo. - Mas imagine a decessão das gêmeas ao querer dar boa noite para você e achar uma porta trancada. E... - Ela riu de novo, se sentando na frente do filho. - ..., mais uma vez, você é crescido.

- Desculpe. - Ele pediu, um sorrisinho bobo escapando, relembrando de novo.

- Elas ficaram perguntando " porque ele faria isso?" e "nós queremos entrar". - Jay continuou rindo, imitando uma voz infantil. - Elas até queriam bater na porta!

Jay não estava alertando, ela realmente achava aquilo engraçado e cada vez mais Louis corava.

- Mamãe... - Louis murmurou, envergonhado, mas querendo contar aquilo para a sua mãe.

Sempre era assim, Louis sempre tinha a necessidade de contar para a mãe todos os passos da sua vida.

- Eu tinha a porta trancada, porque... Bem... Eu e Harry namoramos e, você sabe, os namorados fazem coisas, e, meu Deus, eu me sinto ridículo, eu tenho vinte e três.

- Tudo bem, querido, você não precisa dizer. Eu já entendi. - Ela falou, rindo.

- Eu só queria... Contar para você.

- Fico feliz por isso, Louis. - Ela sorriu, esticando a mão para Louis na intenção de o mesmo a agarrar. E assim aconteceu. Ele pousou o cotovelo na mesa, apoiando a cabeça na sua outra mão e sorrindo para a mulher na sua frente, as mãos entrelaçadas no centro da mesa.

100% hétero (l.s)Onde histórias criam vida. Descubra agora