Stemily - Suddenly

Capítulo 15

POV ~ Stephen Amell

Já tinha passado tanto tempo desde que cheguei ao hospital que nem mesmo sabia que horas eram quando recebi a mensagem da Emily. Sem pensar duas vezes liguei para ela e agora a esperava com uma ansiedade absurda.

Minha menina estava em observação por conta da febre alta e agora dormia na maca da emergência. O médico não achou necessário transferi-la para um quarto porque pretendia dar alta para ela assim que a febre abaixasse.

Eu estava exausto, não tinha se passado nem meia hora que Emily tinha ido embora da minha casa quando tive que sair correndo com minha filha queimando em febre. Nunca passei por isso e estava desesperado por não saber o porquê da febre não dar uma trégua.

- Sr. Amell? – a enfermeira que estava de plantão estava parada na porta me encarando com um sorriso no rosto.
- Sim.

Ela olhou para os lados e entrou no cubículo que eu estava, a aproximação dela me deixou preocupado porque ela parecia alguém que estava prestes a fazer algo que não deveria.

- Tem uma pessoa querendo falar com o senhor. – falando ainda mais baixo.
- Comigo?
- Sim, a Smoak.

Precisei controlar minha vontade de rir quando ela olhou pra trás e voltou sua atenção pra mim.

- Ah sim, onde ela está?
- No corredor.
- Pode deixa-la entrar.

Ela sorriu ainda mais e antes de sair voltou sua atenção pra mim, abraçada na prancheta que segurava.

- Eu sou fã de Arrow e juro por tudo que vocês quiserem que nunca vou contar nada a ninguém. Precisando de cobertura para saírem sem que ninguém perceba é só me chamar. Me chamo Jhullie.

Não tinha como não rir do jeito conspiratório que ela falava, mas agradeci em silêncio pela Emily encontrar alguém para ajuda-la que não quisesse tirar uma foto e vender para o primeiro site de fofoca que quisesse pagar por ela.

Olhei de novo para minha pequena que estava encolhidinha na maca, me aproximei beijando sua testa e tentei afastar a raiva que sentia da mãe dela.

- Stephen?

A voz da Emily foi como um alívio depois de tantas horas de angústia. Me virei e logo seus braços estavam envolta da minha cintura e os meus a envolvendo pelos ombros, sentindo o cheiro de seu cabelo que fez com que eu esquecesse qualquer coisa relacionado a minha ex-mulher.

- Obrigado por vir. – beijei sua cabeça.
- Desde que horas você está aqui com ela? – me soltando e indo ate a Mavi.
- Nem meia hora depois que você foi embora eu a trouxe para cá, na hora que ela me chamou já estava ruinzinha.
- E o que o médico disse? – acariciando os cabelos da pequena.
- Aparentemente é irritação na garganta, mas a situação com a mãe faz com que ela fique mais vulnerável por isso anda tão abatida.

Não queria tocar nesse assunto, mas era a realidade. Fiquei observando o carinho com que ela tratava minha filha e a cada segundo tenho mais certeza que ela é à pessoa certa para dar o carinho que minha filha precisa.

- E até que horas ela vai ficar aqui?
- Acho que daqui a pouco o médico vem dar alta, porque a última vez que a enfermeira veio ela já estava com a temperatura normal.

Sentei na cadeira que tinha ao lado da maca. O cansaço era tão grande que nem mesmo em um dia puxado de gravações eu me sentia tão desgastado.

Senti a aproximação dela e levantei o rosto para me deparar com a mulher mais linda que eu já tinha visto. Ela se aproximou mais, ficando entre as minhas pernas. Jogou sua bolsa na poltrona que tinha perto de onde estávamos e segurou meu rosto com ambas as mãos.