Capítulo 20

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POV ~ Stephen Amell

Quando pensei que em fazer toda aquela produção para nosso encontro achei que o jantar seria o ponto alto de tudo, mas eu estava muito enganado.

O ponto alto de tudo era ela vestida de Felicity Estar na penumbra só aumentava minha ansiedade em ligar a luz e ter a liberdade de vê-la de perto, tocar em cada parte do seu corpo como se eu estivesse em um dia corriqueiro de gravações e pudesse me perder nos braços dela como muitas vezes quis.

Eu estava atrás dela e ouvia sua respiração acelerada. Parte de mim queria ir rápido e resolver aquilo o quanto antes, mas outra parte de mim queria continuar a fantasia. Me afastei só para aumentar a luz a um nível que desse um pouco mais de claridade, mas não muito. Tinha deixado aquele cômodo quase que vazio, era no quarto que tudo estava preparado.

- Eu não admito erros, Felicity Smoak. E você tem se comportado muito mal.
- E posso saber o que eu tenho feito de errado? – a voz dela saia contida por estar respirando rápido demais.

Voltei a ficar atrás dela e deslizei um dedo por seu ombro até alcançar o rabo de cavalo. O enrosquei em minha mão, puxando levemente para o lado. Deixando seu pescoço livre pra mim.

- Eu poderia enumerar suas falhas, que vão desde a me provocar enquanto estou lutando contra o crime quanto a permitir que outros homens toquem em você quando só eu tenho esse direito.

Aproximei meu rosto de seu pescoço e inspirei seu cheiro. Senti o tremor dela quando meu nariz deslizou pela curva do ombro.

- Não sabia que você tinha direitos sobre mim.

Continuei segurando seu cabelo, mas desci meus dedos por sua coluna. Ladeando seu quadril subi meu toque até encontrar seu seio, mas a falta de algo me fez paralisar e esquecer por um momento que eu estava em um personagem.

- Você está sem... – sem conseguir terminar de falar.
- Sim. Você disse que era para vir somente com a roupa dela, não disse nada de roupas íntimas.

Sua voz saiu de um jeito manhoso, o que não era típico dela. Segurei em seus ombros e a virei. Somente com os olhos fixos no meu é que entendi que eu jamais conseguiria ir até o fim com o que tinha planejado. Muita conversa ainda estava em frente e naquele momento a última coisa que eu queria era conversar com ela.

- Pro inferno. – segurando a lateral de seu rosto, avancei de encontro a seus lábios.

Ela não deve ter entendido nada, mas seus braços logo estavam envolta de meu pescoço. Minha língua procurava a dela desesperadamente, mantendo o contato para que ela entendesse que eu estava ávido para terminar o que comecei. Fui ingênuo por achar que eu conseguiria manter aquele jogo por muito tempo. A dor que eu sentia no quadril era a prova de que eu jamais teria controle quando a história era fazer amor com a Emily. Ela sempre ganharia e me teria em suas mãos, onde e quando bem entendesse.

Desci meu braço até sua cintura e a envolvi em um agarre forte. Seus braços continuavam em meu pescoço, então aproveitei que ela estava segura e a impulsionei para que suas pernas abraçassem minha cintura.

A calça de couro que eu vestia não me permitia sentir o quanto ela estava úmida, mas seu corpo deslizava levemente para baixo a cada passo que eu dava em direção ao quarto, o que provocava a ela gemidos seguidos e cada vez mais manhosos.

Parei a alguns passos da porta e interrompi o beijo. Pressionei suas costas contra a parede ao lado e olhei para seu rosto. A luz baixa não era um problema, porque quando levantei seu corpo e o fiz deslizar de novo para baixo vi sua boca abrir e mais um gemido escapar.

Stemily - SuddenlyOnde histórias criam vida. Descubra agora