Stemily - Suddenly

Capítulo 36

O capítulo é curto?

SIM.

Porque?

PORQUE EU PRECISAVA DE UM POV DA EMILY, JÁ QUE EU FIZ O FAVOR DE ESCREVER QUASE TODA ESSA FASE DA CRISE PELO POV DO STEPHEN.

Quando tem próximo cap?

NÃO TENHO IDEIA, ESTOU TRABALHANDO E O TEMPO ESTÁ CURTO PARA ESCREVER.

Comentários?

AGRADECERIA, AFINAL, DEMORO MAS NÃO ABANDONO AS FICS, ENTÃOOOOO, FAÇAM UM AGRADINHO PARA ESSA HUMILDE ESCRITORA.

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POV ~ Emily Bett Rickards

Perdi as contas de quantas vezes fizemos amor, mas nada parecia suprir a necessidade que eu sentia de estar com ele depois de passar por aquelas horas terríveis até chegar em NY. O aperto no peito que me acompanhou por todos aqueles momentos ainda me incomodava mesmo estando em seus braços, e foi isso que me impediu de dormir depois que caímos exaustos na cama. Estávamos deitados na cama, de conchinha e o braço do Stephen estava em minha cintura e precisei apertar sua mão algumas vezes para acreditar que eu realmente estava com ele.

- A não ser que você queira sair cedo para enfrentar os paparazzis acho que você deveria voltar a dormir. – apertando mais minha cintura e dando um beijo na curva do meu pescoço.
- Não consigo dormir. – minha voz saindo mais embargada do que eu queria que saísse.
- Ems? – soltando minha cintura e me fazendo deitar com as costas no colchão, mas continuou de lado, me encarando com o braço apoiando a cabeça. – O que foi?
- Tenho medo que a Cassandra faça a Mavi sofrer ainda mais. – sentindo as lágrimas escorrendo pelas laterais do rosto.
- Isso não vai acontecer, meu amor. – limpando um dos caminhos das lagrimas. – O que a faria sofrer já foi feito.
- Ela está com raiva de você por minha causa e pode usar a Mavi para te afetar, então ela vai sofrer sim. – sentei na cama e encostei nos travesseiros. – Não quero que vocês sofram, não por minha causa. – escondi meu rosto com as mãos e em seguida senti ele afastando minhas mãos e me puxando para um abraço.
- A culpa não é sua Emily.
- Pode não ser, mas ela pensa que sim.
- A Cassandra não pensa em nada além da própria dor, mas é claro que independente do que for a raiva dela sempre vai vir em minha direção. Seja com você ou sozinho, ela vai me odiar por eu ter pedido o divórcio.
- Eu sei, mas se eu não estivesse com você talvez ela não maltratasse tanto a Mavi.
- Se você não estivesse comigo a Mavi iria sofrer ainda mais com sua ausência. Você acha que ela teria melhorado depois de tantos dias febril se não fosse pela sua presença?

Ele poderia até estar certo, mas eu queria ter uma solução para dar um fim a todo aquele sofrimento, mas independente do que fosse não conseguiria isentar a todos de sofrer.

- Acho que eu deveria me afastar até que ela se acalme.
- Não.
- Não seria definitivo amor. – segurei sua mão quando ele tentou levantar da cama.
- Você está ouvindo o absurdo que está falando? – me olhando de um jeito que eu queria ter o poder de retirar o que tinha dito.
- Desculpa, mas é que eu fico pensando no inferno que ela vai fazer agora que sabe da gente e isso me desespera. – derrotada por não encontrar uma maneira de resolver as coisas.
- Que faça. Se ela quer guerra vamos enfrentar juntos. Minha filha te ama. Temos que fazer o melhor por ela e esse melhor é ter você por perto.

Mesmo concordando com ele o aperto no meu peito continuava incomodando.

- Me promete que você não vai fazer nada que nos afaste. – ele disse quase como uma suplica.
- Prometo, mas ainda estou muito angustiada por conta de tudo.
- Vai passar amor. Nós vamos enfrentar tudo juntos e sem ter que esconder nada de ninguém.