Capítulo 31

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Quando você trabalha sempre espera o retorno de alguma maneira... e quando esse retorno não vem é porque o que você faz tem algo de errado.
Todas as vezes que eu posto e vejo as visualizações do capítulo e nenhum comentário penso que devo estar fazendo algo de errado.
Porque para que as pessoas parem por alguns minutos para ler e não tem vontade de comentar deve ser porque a história não deve estar agradando.
E isso só faz com que eu tenha cada vez mais vontade de parar.

Assunto cansativo de ser falado sempre? Então pense como é cansativo e desgastante você sempre parar o que esta fazendo para escrever e diante da espera de algo em troca não receber nada.
Eu demoro para postar? Ah sim, porque eu postando mais ou menos não está fazendo muita diferença.

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POV ~ Emily Bett Rickard

O barulho de crianças brincando me despertou. Tínhamos voltado para a casa antes do sol nascer e a muito tempo eu não dormia tão bem. Me espreguicei e as risadas, os gritos e a voz do Stephen imitando o Arqueiro me fizeram abrir os olhos e definitivamente eu não estava pronta para dar de cara com Mavi deitada do meu lado me encarando.

- Oi meu amor.

- Fefe.

Não sei quanto tempo ela estava ali, mas ela se jogava em cima de mim rindo antes que eu tivesse tempo de segura-la.

- Mavi? – ouvi a Melinda a chamando do corredor.

- Ela está aqui no quarto comigo.

Dando graças a Deus por estar vestida, vi a irmã do Stephen abrir a porta com um monte de brinquedos nas mãos.

- Um segundo que eu me descuido e ela foge. – sorrindo. - Bom dia.

- Bom dia Melinda.

- Pode me chamar de Mel. – saindo do quarto e voltando poucos segundos depois sem nada nas mãos. – Esses meninos deixam a casa parecendo um chiqueiro. Está com fome?

- Um pouco. – sentei na cama trazendo a pequena comigo.

- Então se troque e venha tomar café, esse coisinha não quis comer nada e só te chamava desde que acordou.

- Eu também estava com saudades dela. – apertei ela contra meu rosto, que ria.

- A muito tempo que não vejo essa menina tão feliz. – sentando na cama.

- É?

- Sim, mesmo quando o Stephen ainda estava casado eu sempre via a pequena agindo como no automático. Não sei explicar, mas esse brilho ai que ela tem nos olhos não estava antes de você chegar.

Olhei para a pequena que mexia em meu cabelo. Eu estava tão apaixonada por ela que não conseguia imaginar uma vida sem sua presença, mesmo sabendo que essa decisão não era somente do Stephen.

- Estão fazendo reuniãozinha sem mim? – Stephen parou na porta carregando um sobrinho no colo e outro pendurado em suas costas.

- Minha nossa, vocês dois para o banheiro... AGORA. – levantando e tirando os filhos de cima do irmão. – Espero que você não faça com a sua metade do que faz com os meus.

- Serei pior quando ela crescer.

- Não duvido. – gritando do corredor.

- Bom dia. – se inclinando e me dando um selinho.

- Papai. – esticando os bracinhos para ele.

- O papai vai tomar um banho e já volta, ok? – dando um cheiro no pescoço dela antes de ir para o banheiro do quarto.

Stemily - SuddenlyOnde histórias criam vida. Descubra agora