25.-Ajudem-me!

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[Lizzie.pov.on]

Eu não acredito que estou longe de casa. Eu estou longe do meu filho, do meu namorado e dos meus amigos todos. Além disso, não sei onde estou.

Talvez esteja na Austrália, afinal esse é o sítio que ele planeava levar-me.

Suspiro sem saber o que fazer, tentando acalmar o pânico que começava a instalar-se.

Ando em frente, fazendo pouco barulho. Encosto a enorme e pesada porta de metal e caminho em frente. Tudo o que vejo é só mato e árvores, mas tenho a certeza que estou a ouvir carros.

Eu estou apenas com calças e uma camisola velha, os meus pés estão descalços e estou com um enorme frio. Ótimo.

Eu até correria, mas dói-me tudo e o corte que tenho na perna ainda não se começou a curar. Para completar, tenho frio, sinto-me cansada e tenho fome.

Após minutos a caminhar encontro-me à beira de uma estrada e felizmente, um carro pára assim que me vê a abanar os braços.

-Ajudem-me!-eu peço enquanto caminho para a janela.

A janela abre-se um pouco, o suficiente para ver um homem ao volante, uma mulher a seu lado e um bebé no banco de trás.

-O que é que faz aqui sozinha?-o homem pergunta.

-Eu fui raptada, eu nem sequer sou daqui, sou de New York!-digo, chorando.

-Querida,-a mulher começa-nós estamos em New York.

-O quê?-eu pergunto, espantada.

A minha mente fica confusa, afinal nunca saí de New York? Então quando sairia? Quer dizer, Harry é esperto e ele não ia ficar aqui comigo sabendo que a polícia nos pode facilmente encontrar.

-Nós podemos levá-la até à esquadra da polícia.-a mulher diz, dando um sorriso torto.

-Ai podemos?-o homem diz, espantado.-Não falámos nisso.

-Não temos tempo para falar disso, ela precisa de ajuda.-a mulher diz.

-Ela é praticamente uma estranha!-hey, eu estou aqui!

-Querido...

-Oiçam, eu percebo.-interrompo.-Eu sei que sou uma desconhecida que estava parada à beira da estrada, sozinha e de noite. Mas eu preciso mesmo de ajuda e se estiverem a duvidar da minha identidade pesquisem por mim. O meu nome é Lizzie Matheus.

Ambos se mostram surpreendidos.

-Não fazíamos ideia.-ele diz.-Entre, nós levamo-la à polícia.

Eu sorrio, agradecendo e entrando no carro.

***

Começo a ouvir um choro e olho para o lado, vendo a bebé a chorar.

A mãe dela está a dormir no banco da frente e eu não quero chamá-la...mas ao mesmo tempo não quero deixar a bebé desconfortável.

-Importa-se que...-começo a falar com o homem ao volante até que ele me interrompe.

-Agradeciamos.-ele sorri.

Pego na bebé e acalmo-a no meu colo. Ela pára de chorar depois de uns segundos e olha para mim. Eu solto um sorriso ao olhar para a sua pequena cara, lembrando-me do meu bebé. Tenho tantas saudades dele.

-É boa com crianças.-olho para a mulher que me sorria neste momento.

-Gosto de pensar que sim.-sorrio de volta.

-Tem filhos?-pergunta.

-Tenho um.-suspiro.-Chama-se Carl, na verdade, nasceu há uns dias.

-Parabéns!-ela sorri e do sorrio de volta.

-Obrigada.

-O que fazia por estes lados? Tudo o que existe aqui perto são armazéns e prédios abandonados.-o homem diz.

-Como disse, fui raptada.

Harry deve estar louco à minha procura, ou se calhar ainda nem notou que desapareci.

-Deve estar a passar por tanto.-a mulher diz.

-Há psicopatas por todos os lados.-murmuro.

"Há psicopatas por todos os lados." as minhas próprias palavras não saem da minha mente. Pensando bem, porque é que entrei para o carro de estranhos? Como eu disse, há psicopatas por todos os lados. Se calhar estava demasiado desesperada por ajuda...sim. Provavelmente.

Além disso, eles têm filhos. Nenhum psicopata tem filhos! Acho eu...quer dizer, o único psicopata que conheço é o Harry e ele não tem filhos.

-Infelizmente tem toda a razão.-a mulher diz.

Pouso a bebé na cadeirinha depois de este adormecer.

Ela é tão fofinha que me dá vontade de ter mais filhos!

Muito cedo Lizzie, muito cedo.

-Já agora-a mulher sorri-o meu nome é Josephine, o meu marido é o John e a nossa filha é a Loreanna.

Sorri.-Prazer em conhecer-vos.

Finalmente chegamos à esquadra e eu saio do carro.

-Obrigada por isto. Salvaram-me a vida, muito provavelmente.-digo.

-Tem cuidado e boa sorte.-eles dizem e de seguida vão-se embora.

Vejo o carro deles afastar-se e caminho até à esquadra.

-Desculpe.-chamo um dos policias.

-Diga.-o homem vira-e com um sorriso estampado na cara.

Harry?!

Olá!

Desculpem lá pela demora! Mas agora tenho um regra em casa que é: "A partir das 18:00 o telemóvel é para ser desligado e guardado" e tendo em conta que escrevo lá...ya. It sucks. Só aos sábados e domingos (maybe sextas também) possa atualizar. Mas sempre posso tentar publicar um capítulo num dia de semana.

Mais uma vez, lamento a demora.

Votem e comentem!

Beijinhos!

Save Her // Harry StylesOnde histórias criam vida. Descubra agora