Então, quando você se sente sozinho, como se ninguém fosse ajudá-lo
Basta pensar em mim em todo o meu coração que eu tenho guardado você
Você pode contar comigo, eu vou costurá-lo em meu coração
Você sabe que eu não posso respirar, você está tão profundamente no meu coração— Isto é insanidade. — Disse e senti seu sorriso crescer na escuridão.
— Eu te quero tanto que estou ficando completamente louco.
— Não te acredito.
— Eu vou te provar. — Falou e senti suas mãos nas extremidades da minha calcinha. O que eu sentia por ele era tão palpável aquele momento que todas as minhas defesas cuidadosamente construídas começavam a se esvair lentamente.
— Uckermann...
— Quero que sinta. — Quando ele removeu a barreira física da minha roupa e me tocou dei um pequeno pulo ofegando e segurando firme em seus ombros encostando a cabeça em seu pescoço respirando rapidamente. Começava a se tornar insuportável pra mim.
— Christopher... — Soltei o ar. — Eu só preciso de você. — Confessei me movendo em seu colo contra uma ereção palpável. Ele fechou os olhos por alguns segundos engolindo em seco quando então levei as mãos até sua calça e abri o zíper. Ucker me suspendeu um pouco e quando voltei a baixar ele me invadiu com seu desejo absurdo e eu quase contei estrelas. Talvez com ele sempre fosse assim, um ato de dor e prazer absurdo. Olhei diretamente para seu rosto começando a me movimentar de novo, ele tinha aquela coisa sexy e absurda que te faz desejar morrer um pouco em seus braços. Eu o adorava e seria difícil negar agora. Será que ele podia ver além dos meus olhos? Quando vi ele mordia meu queixo provocativo e apertava mais meu corpo contra o seu aumentando mais os movimentos. Seus lábios correram até o decote do vestido e ele descaradamente puxou para fora meu seio beijando-os e então sugando. Arqueei as costa soltando um gemido alto e cravando minhas unhas contra seu trapézio.
— Dulce... E eu só preciso de você. — Falou me levando ao clímax com movimentos lentos e longos me enchendo de algo quente e absurdo quando eu amoleci em seus braços agarrando-me ao seu pescoço como uma menininha.
— Isso não pode se repetir nunca mais. Você sabe disso. — Suspirei conta seu peito nu.
— Não, eu não sei. — Ele acariciou meu cabelo. — Eu sei que ainda te quero. Eu sei que em um universo infinito, você ainda seria a minha estrela. — Sua voz rouca roçou minha pele e a roda gigante voltou a funcionar quando finalmente atingimos o chão, Isaac correu até nós com as mãos na cabeça. Ucker parecia impecável com seu rosto de bom moço, mal parecia que tinha estado em uma cena completamente constrangedora a minutos atrás e espero que realmente eu não pareça estar com minha roupa amaçada, cabelo despenteado e meus lábios inchados.
— A roda quebrou, desculpe por vocês ficarem presos lá em cima, sorte que eu consegui consertar. Vocês estão bem? — Questionou o garoto franzino e eu olhei para cima. Christopher sorria, Ele realmente tinha me enganado direitinho, se eu soubesse a verdade sobre a roda gigante teria entrado em verdadeiro pânico. Eu sabia que de algum modo ele sempre seria meu super-herói.
Quando voltei pro meu quarto de hotel, Memo estava sentado na cama com a pior das caras. Eu até tinha me esquecido dele enquanto minha cabeça rodava com ideias conflitantes. Me encostei a porta respirando fundo esperando a bomba explodir em minha cabeça.
— Onde você esteve até agora? Está louca? — Ele gritou. — Que ideia é esta de você e dos seus amiguinhos fracassados me deixarem sozinho no pub feito um idiota?
— Eu preciso tomar um banho, depois nós conversamos. — Me movi para o banheiro quando ele segurou meu braço com força. De fato, aquela não era eu. Eu não fazia este tipo de coisas, não era imprudente.
— Você não vai a lugar nenhum. — Ele segurou meu rosto com força e me beijou. Empurrei-o. — Você estava com ele não estava?
— Não, claro que não, que ideia absurda.
— Então vamos transar agora, ou você vai se negar? — Grunhiu tentando me beijar de novo, mas eu apenas me afastei mais.
— Para. Eu estou cansada Memo, amanhã a gente conversa está bem?
07 de fevereiro de 2016- México (Carnaval)
Estou tão feliz de poder estar em Vera Cruz e ter um tempo para botar todos os meus pensamentos no lugar. Fui até a praia no dia anterior e fiz uma longa caminhada no final da tarde sentido a areia fofa em meus pés e a brisa do mar em meu rosto. Catei conchinhas como se fosse criança e voltei a ser feliz novamente apesar do imenso vazio em meu peito, não tenho o direito de parar, nunca tive. É triste, mas nada é tão real quanto isto.
Estive em um trio por horas de pé dançando e depois fui a um evento privado com algumas pessoas do desfile. Me tiraram uma centena de fotos até que ficasse quase sem enxergar.
— Dulce, este é um patrocinador do evento e ele quer te conhecer. — Falou meu empresário e logo atrás apareceu um homem alto de cabelo castanho escuro liso.
— Meu nome é Carlos Ruiz, eu sou um grande fã seu, fiz questão que a trouxessem pra cá este ano, até ameacei boicotar o evento não oferecendo patrocínio. Desculpe falar todas estas coisas assim... Deve estar me achando estranho.
— Ah não tudo bem. Agradeço pelo... Carinho.
— Gostaria de ser garota propaganda da nossa cerveja, Sol, vamos oferecer um cache grande, dinheiro não é problema.
— Desculpe mas, eu não quero minha imagem vinculada a bebida alcoólica, espero que entenda, eu tenho muito fãs jovens demais, até crianças, não seria bom.
— Então, eu posso te oferecer uma bebida? — Ele sorriu.
— Okay, gostaria. — Falei por fim. Conversamos a noite inteira e trocamos contato. Carlos era um homem interessante, simpático e razoavelmente bonito. Eu ainda não tenho cabeça pra um relacionamento, mas não posso me fechar para o mundo. Me jogo na cama de hotel exausta e apago emergindo em um mundo só meu.
No meu sonho eu estava em uma casa, não uma casa que eu conheço, esta era diferente, com paredes brancas e quadros bonitos e coloridos na parede, e tapetes exóticos meio indianos no chão. Caminho até uma sala e vejo um porta retrato em cima de uma pequena estante. O pego nas mãos olhando para a fotografia, nela estou eu e para a minha completa surpresa Christopher sorrindo para mim.
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Esse sonho da dul vai estar muitooo fofoo dei uma choradinha escrevendo kkkk sou uma sentimentaal, então amanhãaa posto. Há altos babados nele kkkkkkk
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Poderíamos Cair (Vondy)
FanfictionPoderia uma promessa feita a anos atrás alterar tudo? Christopher e Dulce Maria prometeram que se casariam se chegassem aos 30 anos solteiros, no entanto quando esta data está para se cumprir, Chris permanece com sua namorada e Dulce tem que enfim e...