Capítulo 21

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— Certo, vamos falar tudo o que nos incomoda agora sobre o outro. Okay? — Any comandou apontando para Poncho. — Eu começo. Poncho, eu detesto quando você começa a me acusar de coisas que eu não fiz.

— E as camisetas?

— Tá eu fiz isto, mas foi por que você disse que eu tinha pegado sua escova de dente.

— Okay, agora acho que é minha vez não é. Eu odeio quando Anahí começa a justificar todas as atitudes imaturas dela. Pronto, feliz? — Resmungou o homem alto de cabelos castanhos escuros e olhos verdes encarando a outra. Mai levantou a mão tentando quebrar o clima tenso

— Certo, minha vez. Eu odeio quando o Christian fica fazendo todo o contrário do que a gente diz pra ele fazer, parece birra.

— E eu odeio quando ele começa a contar um monte de fofocas sobre nós como se fosse o mais inteligente e esperto de todos. — Anahí empinou o nariz falando.

— Se reuniram para me atacar, é isto? Vai ter volta, podem ter certeza. Agora vou falar os podres de todo mundo. Anahí é uma cabeça de vento com essas coisas de "I believe in fairies" e tá louca pra agarrar Poncho, Poncho por sua vez acha que todos são imaturas e se acha muito superior, mas não consegue nem chegar nessa garota loira e fica inventando um monte de brigas idiotas que nós temos que escutar e aguentar. Maite, só agora realmente está conosco, por que antes vivia o tempo todo atrás do Guido. Estou bem feliz que terminaram a propósito. Chistopher e Dulce Maria, o que dizer de vocês não é mesmo? Não façam essas caras birrentas. Dulce Maria voltou com Memo que lhe botou uma galhada na cabeça, mas o que todos não sabem é que nem pra cama eles foram por que pelo visto a Maria ainda não superou o chifrinho e pelo visto gosta de outro que não revelarei o nome, por pura pena de um plano tão elaborado destes. Christopher, por sua vez vive infernizando alguém cujo nome também não direi, mas tirem as suas conclusões sozinhos. — Concluiu e olhei para o lado vendo Anahí iniciar um choro que mais parecia um berro, em seguida Maite desatou a fazer o mesmo, enquanto os outros olhavam apenas atônitos a cena. Meu rosto estava pálido.

— Okay, nada mais Christian? Bom, acho que posso falar então. Dul é sério esse lance do Memo. Vocês ainda não...? — Disse Ucker me encarando. Por que tudo tinha que ser difícil pra mim?

— Não estamos aqui pra discutir isto Christopher. — Grunhi entre dentes. — Já que Christopher desperdiçou sua vez, sou eu. Enuncio tudo o que já foi falado sobre Christian e sobre os outros também, não vou ser hipócrita, e é isso.

— Eu quero falar de novo. — Christian nos encarou a todos. — Olha apesar de tudo o que eu disse eu realmente acho que somos família. Eu amo vocês, eu sempre vou amar, apesar das brigas, que na verdade me divirto muito, apesar do cansaço, das tensões e dos atritos. Sabe, isto me faz sentir como se eu pertencesse a um lugar e eu sei que cada um de voz se sente da mesma forma. Os dias em que eu estive aqui no RBD eu jamais vou me esquecer. Acho que as vezes apenas não quero que isso acabe nunca. Eu sei que as vezes vocês se cansam de mim, mas eu não me canso de vocês nunca. Agora acho que cada um deve fazer o que quer fazer no momento pra finalizar a dinâmica. — Em seguida ele abraçou Maite. Poncho e Anahí se entreolharam, ela com a cara toda vermelha de lágrimas e logo ele a puxou para seus braços a apertando. Olhei pra baixo quando vi Christopher se aproximar. Ele pegou minha mão me puxando para cima e pensei que também fosse me abraçar quando ele simplesmente puxou minha cabeça e me beijou me fazendo perder completamente o raciocínio.

Waves

Now, I try to get inside your head somehow
The storm is coming and it might get loud
So listen while you can
I know you care

Ondas

Agora, eu tento entrar na sua cabeça de alguma forma
A tempestade está chegando e pode ficar mais barulhenta
Então escute enquanto você pode
Eu sei que você se importa

— Uckermann, está louco? Eu tenho namor... — Comecei dizendo quando ele me calou com um novo beijo mais intenso e possessivo.

— Era pra fazermos o que quiséssemos não era? Você devia tentar algum dia. Chama sinceridade. Alias, te encontro um pouco mais tarde. — E ele me soltou sentando-se novamente. Olhei para os lados e percebi que agora os outros quatro se abraçavam e provavelmente não tinham visto a cena o que eu agradecia muito. O que ele queria dizer com me encontrar mais tarde? Bom, apenas uma coisa eu posso dizer. Quando Ucker quer algo, ele o faz.

           Não consegui dormir a noite rolando de um lado ao outro da cama imaginando que logo alguém bateria a minha porta, que ele bateria no caso, porém deu 6 horas da manhã e eu percebi ninguém viria e apaguei pela hora seguinte sendo despertada pelo telefone do hotel me avisando que todos já me esperavam.

           Fui cochilando no ombro de Christian até chegarmos ao programa de tevê onde demos uma tenebrosa entrevista muito longa para um apresentador que usava um boné. Fiquei calada a maior parte do tempo, só respondendo o que me era solicitado. Só queria fechar os olhos, mas o barulho dos fãs gritando apenas não me deixava. Assim que tudo terminou, me arrastei ao camarim debruçando-me na penteadeira.

— Parece que alguém não pregou o olho esta noite. Vem cá que eu te levo pra van. — Falou Ucker agachando-se a minha altura para depois levantar e me estender os braços. Não mesmo afinal ele causou aquilo em mim.

— Não, sai Ucker. Me deixa quietinha um momento, tudo bem? — Pedi a ele dando uma piscada muito longa. Senti seus braços me envolverem e quando abri meus olhos lá estava eu sendo carregada por ele como uma donzela em pânico. — Você sabe que... Que Memo vai ficar muito bravo se ele... — Comecei dizendo, mas estava com tanto sono que mal conseguia formular uma frase assim que me resignei a ficar sentindo seu perfume puramente amadeirado tão masculino e sentido o calor que irradiava de seu corpo e que me fazia apenas querer apagar. Quando acordei novamente ele acariciava meu cabelo quando a van deteve e ele me levou para fora. Lembrei dos outros vendo a cena, mas não sei se eles se importariam de fato.

— Nossa acho que eu, apaguei. Tem que parar de fazer isto no meu cabelo. Pode me colocar no chão agora Ucker, acho que está tudo bem.

— Eu te levo ao seu quarto.

— Não! — Gritei quase saltando de seus braços e quando notei minha reação exagerada, ajeitei minha roupa e meu cabelo. — Quero dizer, estou bem, obrigada. — Me movi rumo ao elevador onde todos já estavam. Fingindo ser a pessoa mais equilibrada do mundo.

— Dul.

— Sim.

— Realmente queria que eu houvesse ido não é? — Falou com uma cara culpada e então eu percebi o que tinha acontecido. Meu coração gelou e minha garganta tornou-se seca.

— Espero que a garota tenha sido boa, ou melhor, as garotas não é? Mas, você sabe... Eu não tenho nada com isto, afinal somos só amigos não é? — E parti sem olhar novamente pra ele, mas tendo minha confirmação em seu silencio.

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  Genteeem hellooo, como estão? cá estou eu de novo kkkkk E sim eu sei... Vondy e seus atritos, mas logo mais virão cenas fofas sabe, então espereeeeem pliseee. E voootem, voteeem kkkkkk Beijooocaaas.  

Poderíamos Cair (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora