Capítulo 29

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07 de fevereiro de 2016- México (Carnaval)- Ligação

Te Sigue Esperando Mi Corazón (feat. Rio Roma)

En el mismo instante me sorprendió,
A los tres segundos me destrozo,
La primera noche me desveló
el miedo y el terror de no tener tu amor
Todo se acabó cuando dijiste adiós.

Meu Coração Continua Te Esperando (part. Rio Roma)

No mesmo instante fiquei surpreso
Em três segundos me destruiu
A primeira noite me revelou
O medo e o terror de não ter seu amor
Tudo acabou quando você disse adeus


— Olha Dulce, era apenas isto sobre o Christian que eu queria falar. Agora eu tenho que ir. — Soou a voz de Uckermann do outro lado do telefone. Não queria que ele desligasse e me deixasse ali escutando o barulho insistente na linha.

— Christopher espera... Você teria amado ele de verdade, nosso filho? — Questionei e ouve silencio do outro lado da linha.

— Ele nem existiu. Dulce eu ten...

— Mas se ele tivesse existido Ucker, você teria amado ele?

— Que pergunta boba Dulce. — Mais silencio do outro lado, o som de sua respiração cansada. Eu sabia que ele sentia um peso enorme nos ombros também ao falar sobre aquilo, eu me sentia assim, mas por muito tempo evitei pensar. Era culpa? Era a coisa sobre quem poderíamos ter sido? — É claro que eu teria amado ele.

— Sabe, eu também, eu sei disto agora.

— Eu sei. Você só estava assustada. Não pense mais sobre isto.

— Eu preciso pensar sobre isto, eu evitei tudo por tempo demais e já não quero fazer. Eu o imagino às vezes sabe, eu penso que ele se pareceria muito com você, que teria o seu sorriso e seus grandes olhos de quem sempre está tramando algo. — Dou uma risadinha.

— Não é verdade. — Ele riu me trazendo animo. — Pra começar seria uma menina e ela seria meio assim mandona que nem você e ela definitivamente teria esta absurda luz que você irradia. — Falou e eu podia ver seu sorriso, mesmo sem poder. Escuto uma voz do outro lado ao fundo.

— Christopher amor, cadê você? — A voz feminina questiona. Natalia, e a imagino abraçando-o e o beijando.

— Eu tenho que ir agora Dul, fica bem, eu ainda estou aqui escutou? — E a chamada foi encerrada me deixando com um gosto estranho na boca.

2007 (Tour Celestial)- Em algum lugar da América Latina.

               Depois de toda aquela história sobre o bebê, tudo tinha mudado, minha relação com os outros, com a banda, com os fãs. Eu me sentia vivendo uma imensa mentira, me sentia presa em uma gaiola de ouro, já não via maneiras de escapar daquilo de modo que tudo começou a me soar aversivo, pois eu tinha me dado conta repentinamente de que eu estava amarrada a um contrato como se minha vida não fosse minha. Eu que tinha presado por tanto tempo a liberdade. Eu sei que foi minha culpa que os outros tivessem se afastado de mim, mas as coisas de fato estavam diferentes, vi lentamente Christopher voltar a se aproximar de Anahí e se afastar de mim.

— Christopher. — Anahí gargalhava ao lado dele no avião. — Seu bobo. — Me encostei mais a janela tateando meus bolsos a ver se encontrava meu remédio pra dormir, pois eu tinha muito medo de voar, isto obviamente era um pesadelo com o RBD viajando de um canto a outro todos os dias. Christopher costumava se sentar ao meu lado e me contar algumas piadas típicas dele pra me distrair durante a viagem, mas ele já não fazia isto. https://www.youtube.com/watch?v=cL4uhaQ58Rk

— Posso me sentar aqui? — Questiona Poncho e tinha a cara muito fechada.

— Claro. Tudo bem com você?

— Tudo ótimo. — Ele se acomodou pegando fones de ouvido quando escutei uma nova gargalhada de Anahí. — É sério que eles não vão calar a boca? Quer saber, você tem mais das suas pílulas? — Peguei um comprimido engolindo e passei a cartelinha pra ele que retirou quatro comprimidos engolindo de uma vez.

— Poncho, você vai entrar em coma deste jeito.

— Ótimo, pelo menos não vou ficar escutando esta gargalhada irritante. Alias obrigada pelos comprimidos.

— Christopher, que ideia estupida. — Falou alto a mulher loira e eu levantei um pouco da minha poltrona olhando para trás. Meus olhos se encontraram com os de Christopher por um momento, mas logo ele os desviou voltando a dar atenção a garota e lhe fazendo cócegas na barriga tirando-lhe mais risadas. Escuto o barulho do avião e a voz do piloto avisando que estávamos decolando.

— Posso segurar sua mão? — Questiono a Poncho.

— Claro, Dulce. — Ele agarra minha mão e eu fecho os olhos tentando emergir para algum sonho seguro. Algum dia eu e Poncho estivemos juntos, quando eu ainda era mais nova, o final não tinha sido o melhor, pois ficamos sem nos falar por tempo demais, no entanto no momento já era passado. 

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 Gentee agora vondy entrará em uma fase um pouco distante, mas aguentem firmes, faz parte sabe. Tem muita coisa vindo por aí =)   

Poderíamos Cair (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora