Capítulo 48

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Suas lembranças são para mim

Sempre uma viagem cheia de bagagem

já esqueci de sonhar sem dormir

Sou um beijo preso em seu corpo-

RBD

Subi rumo aos quartos, pretendia ir para o meu, mas algo dentro de mim me impediu fazendo com que meus pés se colassem em frente ao quarto dele. Bati umas duas vezes, quando a vontade de desistir já estava me alcançando, mas antes que eu pudesse fugir Christopher abriu a porta e eu simplesmente pulei em seus braços.

— O que tem meu amor? — Questionou acariciando meu cabelo e me apertando em seu peito.

— Por que estava com Pedro e com Luicillo? Não estava fazendo algo ruim estava? — Olhei para baixo percebendo que ele usava apenas uma toalha branca enrrolada a cintura. Havia acabado de sair do banho. Ainda tinha goticulas de água em seu abdomen e em suas costas. Senti meu rosto ficar um pouco vermelho. Era certo que estavamos juntos, mas só em imaginar os outros nos vendo assim abraçados nessa situação me deixava com os nervos explodindo, mas eu precisava dele, eu queria estar em seus braços e em nenhum outro lugar no universo.

— Que coisa ruim eu estaria fazendo Dul? Não acredita que... Não seja boba, eu soube da noticia rapidamente por que recebi em meu celular por um amigo e fui conversar com eles pra ver o que estava acontecendo.

— De verdade? — Eu ergui a cabeça para ver seu rosto quase risonho.

— Claro que sim. Já estava me odiando não é? Você é uma pessoa muito rancorosa Dulce Maria. — Ele riu e estava a ponto de me beijar quando escutamos passos no corredor e nos afastamos.

— Escutem vocês dois, teremos nossa própria reunião agora, então todos pro quarto do Poncho já. — Anahí mandou e apenas nos entreolhamos por alguns segundos para então ir ao lugar indicado. Eu e ele teria que esperar. Droga!

A verdade é que do quarto do Poncho partimos pra outro lugar assim que reunimos todos. Eu via a noite passando veloz pelas janelas do carro enquanto Christian nos fazia rir com alguma coisa absurda. Era engraçado o quanto tínhamos amadurecido juntos, e o quanto tínhamos boas memórias pra compartilhar. O carro parou e descemos para quase o meio do nada.

— Vocês estão loucos? Aqui não tem nada. — Disse olhando apenas a escuridão.

— Como que não? — Questionou Poncho jogando os braços para o ar.

— Pois é? Como que não? — Christopher apertou minha bochecha e se precipitou para frente desaparecendo quando uma luz se acendeu e eu pude ver uma casa imensa.

— Piscina. — Gritou Maite puxando Christian e correndo.

— Vocês não acham que eu vou entrar aí, não é? Tipo, eu. — Anahí cruzou os braços.

— Que pena que a Anahí vai ficar aqui sozinha, na escuridão, com um monte de criaturas terríveis. — Poncho falou sério e até eu senti arrepios

— Não vou... — Continuou a garota loira embora eu pudesse ver em seus olhos que ela estava já apavorada quando o homem alto de cabelos escuros a jogou em seus braços correndo e pulou dentro da piscina fazendo água espirrar para todos os lados. Ucker apareceu do meu lado.

— O que foi? — Perguntou ele.

— Eu não sei. — Disse e segurei sua mão. Todos os meus sentimentos estavam eclipsando dentro de mim, eu não poderia entender. Ele piscou pra mim.

Poderíamos Cair (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora