Depois de abrir mão da sua verdadeira identidade e forjar a sua própria morte para descobrir o desaparecimento do seu irmão, Lucas Mazzing não existia mais. E sim Adam Maze, o melhor corredor das ruas de Los Angeles. Agora com seu irmão de volta, su...
Então, vamos as novidades! Meu destino, nosso Adam delícia está com capa nova ;) E intenso demais, nosso Daniel e Suzana, irão contar sua história agora na Amazon :) Eu estou nervosa, é sérioooo!!! Escritora nervosa só faz merda? Não, fica empolgada, sorrindo, igual louca sozinha ;) Mas vamos agora segurar os corações, e curtir nosso Adam delícia :)
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Adam (Lucas)
Nesse momento tenho vontade de pegar Camille e estrangular. E que Deus me ajude, pois seu segura- se naquele pescoço eu não iria largar, até ouvir seu último suspiro. Respiro fundo me controlando, ainda tentando limpar o batom da minha boca. Ela sorri ainda, abraçada a mim. Não sei o que se passa na sua cabeça, mas uma coisa é certa, tenho que dar um basta logo nessa merda. Ela acha que eu sou um babaca idiota. Se Camille soubesse no homem que me tornei, ela pensaria mil vezes antes, em querer ficar no meu caminho.
— Vamos?
Dou um sorriso zombeteiro de propósito, ninguém mandou ela estragar meu momento com a doutora linda e ainda vir me beijar. Há, Camille você não me conhece.
— Ir onde?
Ela revira os olhos e me olha como se eu tivesse amnésia. Ela não entendeu a minha ironia ou se fez de sonsa?
— Jantar, eu até reservei um restaurante...
— Há... Eu já jantei
Ela parece ficar branca
— Com quem?
Dou de ombros
— Isso te importa?
Ela suspira fundo e sua postura arrogante se quebra na minha frente. Seus olhos enchem de lágrimas. Porra! Isso é um saco. Mas acabo sentindo um misto de pena. Tento me manter calmo, fecho os olhos, respiro fundo e volto a olhar para ela
— Se você quiser podemos tomar uma cerveja
— Cerveja?!?
Ela praticamente grasna e acabo me arrependendo de tentar em ter pelo menos a decência em pedir desculpas, por uma coisa que na verdade nunca me arrependi. Mesmo não tendo muita maturidade na época, acho que fiz a coisa mais certa na minha vida, ao ter deixado ela e que se dane que foi apenas com uma carta. Muitos homens fazem pior. Nem sei por que estou aqui ainda, não voltei para essa cidade para me redimir pelos erros do passado.
Vim apenas para ter paz, tentar de alguma forma, deitar a cabeça no travesseiro e saber que no fim do dia, eu fiz o que era certo e justo. Mesmo ainda cometendo alguns erros, que não consigo evitar, como a corrida. Que para mim é como um vício, muitos são viciados em drogas, álcool e em várias coisas. Mas a corrida é a droga que me acalma.
Olho para Camille. Será que ela não percebe que o tempo dela já passou. Nós não temos mais nada.
