Capítulo 23

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Vamos apertar o play, dessa música linda e curtir esse capítulo, que está apaixonante :)


Chloe

Toda ação causa uma reação e Adam parece uma força da natureza que me atrai, me faz perder a cabeça. Claro que eu queria provoca-lo, mas não tinha planejado daquela forma. Quando meu olhar cruzou com o dele, senti saudade, desejo. E o ciúme que brotou em mim quando aquela vaca tentava passar a mão nele, falando mal de mim em alto e bom som para todos ao redor escutarem, foi demais.

Só eu e Deus sabemos o que senti, quando deixei Natalie para trás no meio daquelas pessoas, empinei o meu corpo e fui até ele, incapaz de me conter. Mesmo com as minhas pernas tremendo, consegui manter a segurança. Uma segurança sobre mim, que estou começando a ter aos poucos. Foi o que descobri, quando eu perdi o medo e fiz uma tatuagem. E quando Adam me comeu com os olhos de desejo, a paixão gritou alto dentro de mim. Me senti uma devassa, com poder sobre mim, sobre ele e foi tão bom.

Ele me cobre de beijos e me sinto relaxada, no seu colo. Adam me acaricia sem pressa e eu aproveito o momento de estar nos seus braços, controlando a minha respiração. Logo sinto seu corpo se retesar, ele me encara um pouco apavorado.

— Porra, Chloe, fizemos merda! Cacete! Me desculpa por não ter usado preservativo, você me deixou tão doido, que nem pensei. Mas juro para você que sou limpo, não tenho nenhuma doença.

Gargalho, me ajeitando sobre ele, que ainda está dentro de mim. Adam geme e voltar a ficar um pouco duro.

— Uau!

Ele sorri, dando de ombros e piscando

— Fazer o que? O menino aqui em baixo, se esqueceu de como é tão gostoso sem a capa protetora, que agora ficou viciado.

— Vamos aproveitar isso ao meu favor, então. Mas Adam, você está aí todo preocupado em afirmar que não tem doença, que se esqueceu do pior, gravidez.

Ele bate a mão no rosto, ficando pálido.

— Aí porra!

Ele praticamente me joga sentada no banco do carona abre o porta luvas e pega uma caixa de lenços de papeis, empurrando na minha mão. Adam abotoa a calça com pressa, me limpo o melhor que posso, enquanto ele gira a chave do carro de forma desesperada. Há! Resolvo brincar mais um pouco. Ainda não me esqueci, da certidão de mentirinha do casamento.

— Para onde vamos? Segundo tempo?

— Por mais que eu queira e muito, o segundo round é só mais tarde. Agora vamos procurar alguma farmácia, essa hora da noite não tem nenhuma aberta por aqui, mas no centro tem. — Ele passa a mão pelo cabelo, nervoso, em pânico. Seguro o sorriso e faço a minha melhor cara de paisagem. — Vou comprar logo umas dez caixas de pílulas do dia seguinte. Dizem que uma só dá conta, mas como nunca me vi nessa situação, não podemos arriscar. Hoje você toma logo umas três. Em quanto tempo dá pra fazer um teste de gravidez?

— Como é? — Rebato, assistindo ele pirar

— Acho que daqui há um mês, tem como fazer teste naqueles palitinhos. Merda! Pensando bem, acho que não seria uma boa comprar as pílulas. Vai que você fica realmente grávida? Mesmo eu não estando preparado para ser pai, com tudo isso acontecendo, também não quero ser o cara que ajudou a abortar um filho. Não, em hipótese nenhuma você vai tomar os remédios. Se Deus permitir que venha, que seja. — Ele passa a mão pela cabeça, dando a volta com o carro perdido, pensando em voz alta — Nó vamos dar conta e podemos ir embora se essa investigação não acabar antes. Arrumo novos documentos e vamos embora do país, podemos ir viver no Alasca. Tem uma cidadezinha lá...

Meu Destino - Na redenção do amor... - Série Destinos Traçados - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora