Meu Destino - Na redenção do amor... - Série Destinos Traçados - Livro 3

Capítulo 26 ( 1 parte )

Capítulo adiantado!!  Vamos apertar o  play dessa música linda :)

" Amar pode doer...

Amar pode doer às vezes

Mas é a única coisa que eu sei

Quando fica difícil

Você sabe que pode ficar difícil às vezes

É a única coisa que nos mantém vivos... "

Chloe...

Depois de ter me beijado, Adam apenas me olhou pensativo e entrou num mutismo que me deu um pouco de medo. Seguro a sua mão, aceitando o seu silêncio, isso está machucando ele, eu sei. Não é fácil, depois de tantos anos acreditando em uma vida e ver ela mudar de uma hora para outra, ainda mais em relação a sua mãe, que ele sempre falou com tanto respeito e admiração. E descobrir que você é filho do senador do estado da Arizona, não cai muito bem, ainda mais sendo Richard Porter. Deus! E eles só descobriram isso, porque colocaram uma escuta na casa da minha mãe, que está tendo um caso com Richard. Natalie me contou, que depois que eles puxaram o restante, ainda tem muito mais coisas, mas que estão investigando. É um pouco estranho ao imaginar que Adam seria o tio dos meus filhos, o homem por quem estou apaixonada de uma certa parte seria presente na minha vida, de um jeito ou de outro.

— Então o que fazemos agora?

Ele olha ao redor do parque perdido no seu olhar embotado pela bebida e volta a me focar. Seu celular toca incontáveis vezes, ele responde com seus dedos nervosos dedilhando mil mensagens ao mesmo tempo e me olha, me sondando. Seus dedos, ganham um novo foco e passam pelo meu rosto em forma de carinho.

— Eu não faço a mínima ideia doutora...

Eu sou boa em analisar as coisas, como médica eu aprendi a decifrar os sintomas, dores e doenças. E Adam, está começando a entrar no mundo só dele e isso sim me assusta, está me assustando.

— Tudo bem, acho que você não precisa puxar o esparadrapo agora. Você quer correr?

Adam gargalha e olha para a garrafa de uísque, pela metade.

— Se eu fizer isso, vou encontrar um poste no meio do caminho, vou capotar...

Passo a mão pelo cabelo, concordando com ele e tentando encontrar uma forma de tirar ele dessa dor.

— Tudo bem, corro por você, eu ainda estou sóbria o suficiente para fazer isso.

— Nem ferrando doutora linda.

Sorrio. Tenho a certeza que na sua cabeça ele xingou, "nem fodendo", como sempre ele diria. Mesmo vendo o amor dentro dos seus olhos, eu sei que ele se trancou na amargura. E se depender de mim, ele nunca vai se perder dentro desse sentimento que nos afundam para o fundo do poço. Eu posso passar a noite inteira com ele nesse parque, ver Adam se embebedar, jogar pedras, xingar ou pirar, mas não vou deixar ele. Me levanto e puxo o celular da bolsa, ele segura no meu pulso, como se eu fosse correr para longe e nunca mais voltar.

— Onde você vai?

— Procurar no google alguma loja aberta a essa hora para comprar mais bebida, já que essa está quase no fim — Minto, ele sorri e assente divertido.