Meu Destino - Na redenção do amor... - Série Destinos Traçados - Livro 3

Capítulo 39

Me desculpem o atraso :) Agora vamos apertar o play dessa música linda e curtir esse capítulo que está emocionante ;)

Adam ( Lucas )

Thalles teve que me tirar de perto do corpo da nossa mãe, me deixei ser levado entregue ao sentimento de impotência. Porra, isso dói!

Eu e meu irmão parecemos ter voltado quando éramos mais novos. A dor que passava pelos olhos de Thalles eram do mesmo tamanho que a minha. Não tínhamos o que falar ou dizer. Em um momento nossa mãe estava ali e no outro não mais. Apertamos as nossas mãos, no mesmo momento que Chloe fechou os olhos dela. Thalles dá dois tapas no meu ombro e nos viramos para os fuzileiros que abaixaram seus capacetes, bonés e alguns federais que pararam seus trabalhos em respeito de um luto, que eles conheciam bem. Fazemos o que é preciso na maioria das vezes, mas nunca vamos estar preparados para perder a quem amamos.

Eu ainda não acredito que depois de todos esses anos, minha mãe estava viva e não descobrimos, não desconfiamos em nenhum momento. William conseguiu da pior forma me atingir, de um jeito que eu nunca imaginaria. E se Damien não tivesse matado ele, eu com certeza o mataria. Sentir novamente a morte da minha mãe, fazia a dor ser pior. Dessa vez ela morreu de verdade, nos meus braços sem eu poder fazer nada, novamente. O pior foi ela que nos seus últimos momentos de lucidez, ter recebido o golpe que seria para mim. Era eu quem tinha que ter recebido o golpe daquela faca. E mesmo que dessa vez eu tenha escutado a sua voz pela última vez, não me fazia sentir nenhum conforto. Encaro Thalles, que parece tão assustado e triste como eu. Olhamos seu corpo de longe.

— Como ele fez aquilo Thalles? Nós nunca desconfiamos de nada. — Quebro o silêncio

— Eu vou descobrir mano. Cada médico, cada pessoa que ajudou ele a fazer isso com a nossa mãe eu vou descobrir e todos eles vão pagar. — Thalles jura, apertando a minha mão.

Olhamos mais vez o corpo dela. Volto a encarar Thalles.

— Nós vamos encontrar todos eles. Você não vai descobrir sozinho, estamos juntos nisso, mas todos eles vão ser presos. Chega de mortes e pessoas feridas. Me prometa isso Thalles. — Volto a estender a mão para ele.

Thalles aperta a minha mão

— Não posso te prometer isso. Você bem sabe que essa promessa é falha. Nós dois fazemos o que é preciso e nem sempre é limpo. Mas pela nossa mãe eu juro que vou fazer o máximo para me segurar. Você vai fazer o mesmo Lucas?

Olho para o meu irmão e lembro de tudo que passamos para chegar até aqui.

— Promessas são falhas Thalles. Palavras se quebram...

— Então não vamos prometer em falso, irmão.

— Vamos apenas fazer o máximo, Thalles. Sem promessas.

— Quem disse diferente, Lucas? Sem promessas!

Vamos caminhando até o corpo da nossa mãe, com lágrimas nos olhos seguro a sua mão gélida. Nessa noite não perdemos mais uma vez ela, perdemos também um pai. Um pai que nunca prestou, mas mesmo assim foi a única figura paterna que mesmo distante carregamos durantes anos. E meu irmão o seu verdadeiro pai de sangue.

— Eu sinto muito Adam — Chloe me abraça e as lágrimas caem dos meus olhos — Ela já tinha partido, não tinha nada que podíamos fazer para trazer ela.