Intensidade

Capítulo 22

Congelei ao ver a troca de olhares. Sinceramente não sabia do que Tamires era capaz agora, Cris passou por ela, olho dentro dos teus olhos e me deu um beijo na boca.
- Line te espero lá dentro - disse entrando.
Deus o que ela tinha na cabeça, ela é louca Tamires em 2 segundos a mataria em minha frente sem hesitar.
- Oi - disse finalmente, mesmo sem jeito após o beijo.
- Vim apenas para buscar minhas coisas - disse ela seca, ainda com aquele olhar que eu tanto temia.
- Entre e espere vou buscar suas coisas - disse, dei passagem para que ela entrasse.
- Então agora você está namorando... É eu realmente não deveria estranhar, afinal sou apenas uma amiga... Amiga será?! - disse me calma e ironicamente.
- Você sumiu não sabia se iria voltar... Te esperei aquela noite mas você não voltou, Cris apareceu então... - Não terminei a frase. Porque parecia tão errado, ela nem estava aqui.
Não consigo evitar quando ela está perto meu coração acelera, e o meu maior impulso é pedir para que fique, mas a Cris está aqui espera que eu fique com ela esta noite.
Eu fui no meu quarto Cris estava lá deitada esperando, não estava com uma cara boa, mas também não disse nada, peguei as coisas de Tamires que não eram muitas, apenas algumas camisas e alguns pertences.
- Comemorando algo ou tem sido dias difíceis - Disse-me Tamires erguendo a garrafa de whisky que ainda estava no canto da sala, quando voltava com uma sacola de papel com suas coisas. Ela estava me olhando com aquele sorriso de canto, que me estonteava, mas havia ironia nele.
Ruborizei abaixei a cabeça e disse apenas.
- Isso não é da sua conta - Disse sem alterar o humor, mesmo que as minhas bochechas rosadas me entregassem.
- A partir do momento que este Whisky é meu e você odiava whisky, passa a ser da minha conta Line - Disse ela erguendo um sobrancelha, casando perfeitamente com o sorriso de canto, e dando dois passos para se aproximar de mim.
Gelei, fiquei imóvel encarando teus olhos. Ela estava tão perto que pude sentir o cheiro da sua respiração.
- Não é ela que você quer... - Disse ela com os lábios quase encostando nos meus, uma suas mãos tocava agora delicadamente o lado do meu rosto.
- Como você tem tanta certeza disso? Eu poderia tá te usando sabia? - Dei uma pausa esperando sua reação, mas ela apenas me olhava com aquele sorriso de canto mas agora com olhar de desejo - Mais é algo mais forte do que eu, Tamires eu quero você! - Disse e meus lábios tocaram os seus, mas logo fomos interrompidas pelo barulho da porta do meu quarto se abrindo, Cris passou por nós e foi até a cozinha.
Tamires apenas de deu um longo beijo no rosto...
- Eu te acompanho até lá embaixo - Disse caminhando ate a porta e abrindo a para ela.
Acompanhei ela até o elevador lá dentro, apertei o botão do TERREO, quando estávamos chegando ao terceiro andar ela apertou o botão de parada de emergência, meu coração parou junto com elevador, ela soltou a sacola que estavam com suas coisas no chão, me encostou na parede do elevador e me beijou intensamente, nos teus lábios pude sentir que ela me desejava tanto quanto eu e ela, suas mãos deslizavam pelo meu corpo, suas mão entravam por de baixo da minha blusa, meus dedos agarravam com firmeza seus cabelo na nuca. Ela abriu o zíper da minha calça e me tocou, me ergueu e me sentou na barra se apoio para as mãos do elevados, abri os botões de sua camisa e senti seu corpo, seus lábios passeavam do meu pescoço ate os meus seios, descendo até minha barriga, ate que ela parou, me colocou no chão e sentirar os olhos dos meus abaixou minha blusa e fechou alguns botões da dela, me beijou a testa e apegou o botão TERREO do elevador. Ao chegarmos lá embaixo ela apenas pisco um olho peã mim, montou em sua moto e sumiu na noite.

Não pensei duas vezes e fui atrás dela. No caminho me senti culpada por deixar Cris lá no apartamento, mas sei que não faria sentido eu ficar lá sendo que eu quero a Tamires.
Enquanto isso lá no apartamento Cris liga pra Jessica
-Quanto tempo Cris? - Disse ela.
-Muito. Então já sabe o que fazer? - Disse Cris olhando pela janela do apartamento e me vendo sair com o carro.
-Sim, só não posso machucá-la, tenho que tomar este cuidado para que dê tudo certo. - Disse Jessica ao telefone.
- Perfeito. - Cris desliga o telefone.

Eu acelerava tentando alcançá-la, quando pude perceber tinha uma moto me seguindo e tive que mudar de rota.
Jessica estava pronta pra fazer o que Cris pediu. Eu não tinha como me defender estava totalmente desarmada.
Percebi que a moto continuava a me perseguir e eu entrei em uma rua sem saída, quando olhei bem, vi que a moto era preta e que as vestes também eram pretas, um alívio, era Tamires. Encostei o carro e parei, a moto parou logo atrás, esperei que ela saísse da moto, ela desceu e encostou-se na traseira do meu carro, exitei pois percebi que ela não tirou o capacete procurei a minha arma, no porta-luvas, mas eu havia deixado em casa, me aproximei e mais rápido do que eu pude perceber ela estava com as mãos no meu pescoço me sufocando, perdi os sentidos e desmaiei.
Quando acordei estava sentada em uma cadeira amarrada ela ainda estava de pé caminhando de um lado pro para o outro, com capacete ainda no rosto e com a arma na mão.
- O que você está fazendo isso comigo? Como eu pude acreditar em você... Você disse que me amava... - disse meio tonta ainda. Sentir uma pontada aguda de dor na minha cabeça, uma gota de sangue caiu em minha blusa, droga estou sangrando...
- Cale a boca, você só está me atrapalhando. Droga não era pra ter machucado você... - Disse ela com o desanimo.
- Você não vai me matar? Diga o que você quer... - Disse tom de súplica.
- Já disse pra você cala a boca! - Disse ela irritada e apontou a arma na minha cabeça.
- Por favor me solta - Implorei
Ela se aproximou com uma seringa com líquido verde nas mãos, injetou no meu braço logo perdi a consciência...