Capítulo 11

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Faltavam 1 meses pra aula acabar eu tinha que fazer algo.
Deitei em minha cama e resolvi pensar um pouco sobre isso, até que dormi. Quando acordei me deu uma vontade de escrever algo, rapidamente peguei uma caneta e começei a escrever o meu sonho, era estranho tudo aquilo mais continuei a escrever
" Sonhei com uma garota diferente, não podia ver seu rosto, pois estava longe e a capa tampava. Ela era solitária, chorava escondida pra ninguém ver o que ela sentia. Percebendo cada dor cada sentimento em suas lagrimas sem ninguém pra ajuda - lá, fui até ela, agachei olhei no fundo dos teus olhos limpei suas lagrimas e abracei, isso era tudo que ela queria, alguém em que ela podia confiar, alguém que ela podia amar..."

Meu irmão invadiu meu quarto e tive que fechar o caderno com os desenhos e todas aquelas coisas escritas urgentemente, não queria que ele soubesse de nada do que tem acontecido comigo ou o que estava acontecendo. Resolvi ligar pra Mari mas antes que eu ligasse Cris bateu na porta do meu quarto, eu estava tão distraida escrevendo que nem ouvi a campainha tocar. Meu irmão tinha ido me avisar mais como não dei ouvidos ele pediu que ela entrasse. Eu estava desesperada pra esconder as coisas principalmente o "caderno do sonho" vou chama - lo assim, depois de uns 15 minutos eu abri a porta e ela me perguntou:
- Por que demoro tanto?
- Estava me trocando.
- Trocando sei... Liny agente precisa conversar sério.
- Ok.

Tirando a parte que odeio quando as pesssoas falam que querem conversar sério comigo, sei lá, me da uma agonia. Da medo do que ela querem me dizer, nunca se sabe né. Respirei fundo e disse:
- Pode falar ...
- E o seguinte, sabe que eu saio da escola esse ano ne? Pois é, so quero que você entenda que por mais que não sejamos namoradas,ficantes etc eu vou continuar com você ta bem? Promete pra mim que não vai fugir ou tentar se afastar de mim. Promente?

Fiquei em silêncio uns 5 minutos estava sem reação, tava tentando colocar aquilo em minha mente.
Vou dizer o que? Que eu preferia fugir do que encarar isso? Ou de que sou covarde de mais pra tudo isso?
E cada vez que eu tentava encaixar as peças, vinham mais perguntas.
Eu não aguentei e começei a chorar, é muita coisa pra minha cabeça, pensei que tudo era mais fácil, mas a realidade é que não é.
Ela me abraçou forte enquanto esperava a minha resposta.

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