Capítulo 26

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Sai a proucura de Tamires, sabia que provavelmente estaria longe, então fui direto na delegacia e rastreei o número do celular dela, imprimive sai com o carro em direção ao local.

Quando fui  me aproximando e vi que não era uma rua com casas ou bares, era estrada a caminho do Centro da cidade, parei o carro em um acostamento e verifiquei se estava no lugar correto. Desci do carro e comecei a caminhar pela rua escura em busca de algum trecho ou pequena trilha, marcas de pneu de moto pelos matos que rodeava a estrada, e nada...
Voltei para o carro, e quando estava saindo esmaguei algo com o pneu, o barulho foi alto, desci para ver o que era. Um celular, completamente esmagado, com certeza era o celular dela, se livrou dele para eu não consegui localiza-la... Procurei mais por rastros pelo matagal na lateral da pista da pista e nada. Estava voltando para cara o carro e percebi que perto de onde esmeguei o celular, havia marcas no chão, talvez seria óleo de motor, toquei para ter certeza e vi que também tinha pquenad manchas de sangue, o que pode ter acontecido aqui? Voltei para o carro e acelere voltando para casa, precisava pesquisar em meu computador qualquer registro em hospitais, pelo sangue ela pode ter caído de moto e o celular ter se perdido, mas se bem a conheço, ela talvez tenha arrumado um jeito de se cuidar sozinha em algum hotel, ela não deve estar muito longe, eu tenho que encontra-la.

Enquanto isso Tamires estava ensacando os pedaços do corpo de Victoria, ela seria apenas mais uma na lista de desaparecidos....
Tamires voltou para a casa, que agora voltaria a ser seu lar, onde tudo começou.

Foi tomar um banho deitou-se na banheira, fechou os olhos e tudo veio a tona. A voz de sua mãe gritando de todos estes anos de permitiu chorar e se lamentar pelo o que de tornou, o choro não era apenas tristeza, era uma dor que ela nunca havia sentindo, veio junto a questão de que ela poderia ter sido alguém melhor, que se nada disso tivesse acontecido,  ela poderia ser algo mais que uma assssina fria...  Se permitiu pensar em Line, a mulher que algum momento foi a sua paz, a segunda pessoa que foi capaz de amar e que a traiu.
Fui em três hospitais, próximos e não a encotrei, comecei uma busca e possível hotel que ela pudesse estar, mais uma vez nada ... Então voltei para casa,  Cris estava vendo TV, Jéssica já havia ido embora.

- Então, vai me dizer a verdade ou vai continuar com o papinho de que a garota é só rua amiga? - Disse irritada a Cris e chutei as penas dela que estavam na mesa de cetro, e sentei na frente da TV.
-Olha Lime, sabemos que nosso caso sempre foi muito complicado, entre nossas idas e vindas eu fiquei com a Jéssica, mas ela agora é só minha amiga.... - Disse Cris tentando parecer calma.
- E então você achou prudente dar a chave do meu apartamento para sua amantezinha? -Perguntei irritada.
- Não, eu também perguntei a ela como ela tinha a chave daqui, ela disse que eu esqueci na casa dela da última vez que estive lá. - Disse Cris tentando me acalmar.
- Cris me faz um favor?! Dê o fora daqui, eu não estou bem, tá legal... Preciso ficar sozinha. - Disse por fim.
- Ela não vai voltar.... - Disse Cris fechando a porta.

Passaram de 10 meses e eu não tive mais notícias dela, e depois de tanto tempo as palavras de Cris começaram a pesar "Ela não voltar", depois de tanto tempo eu estava começando a acreditar.
Acabei me tornando um pouco obsessiva pela busca ao ponto de meus colegas de trabalho notarem.
- Ah Liny vamos, vai ser divertido... Você teve duas promoções e fez um ano que você está aqui e não sai pra nada, só trabalha. - Disse George um dos detetives que trabalha comigo.
- Acredite, uma noite para de divertir vai ter fazer bem, ajuda até a esfriar a cabeça e te fazer raciocinar melhor. - Disse e piscou um dos olhos.

Eu sabia que ele não queria apenas que eu fosse para uma balada com amigos, ele acha que ele é a cura gay, acha que uma drink e umas cevejas vão me fazer ir para o apartamento dele, coitado...
- Ok George você venceu. Vamos... - Disse por fim.
-  É assim que se fala. - Disse ele entusiasmado.
- Mas eu vou no meu carro e você no teu! - Disse e levantei da cadeira.

Por fim fomos em grupo de cinco amigos, fomos a uma boate fora da cidade, George achou melhor irmos em algum algum lugar onde não nos reconheçam como policiais, curtimos até bem tarde, bebi alguns frios e decidir ir para casa de taxi.

Enquanto esperava olhei do outro lado da rua, suas mulheres aguardavam para atravessar a rua para boate, elas riam alto, derepente veio outra e se pôs no meio delas abraçando-as e deu um beijo na boca de cada uma e caminharam para atravessar, enquanto se aproximavam olhei mais uma vez para elas. Eu reconheceria aquele sorriso malicioso em qualquer lugar, era ela!

Um pouco diferente, os cabelos estavam escuros e um pouco mais longos, mas é ela. Quando chegou a mesma calçada que nossos olhos se encontraram, senti que ela também ficou surpresa ao me ver, mas continuou a caminha com as meninas,  ela olhou mais uma por cima do ombro tirando tirando o braço das costas de uma delas para olhar para trás antes de entrar, a menina a puxou de volta, meu taxi chegou e eu o dispensei, entrei novamente na boate,que estava lotada, não consegui localiza-la, sentei no bar pedi um drink e fiquei observando a pista tentando acha la e nada, virei para o balcão para pegar drink e sinto uma deslizar por minha cintura e uma voz suave em meu ouvido.
- Dança comigo... - Disse me com os lábios roçando em minha orelha e seu corpo encostando ao meu, abaraçando por trás.

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