Enquanto isso Tamires se desembarcava no aeroporto, estava determinada a nunca mais voltar aquela cidade, afinal Liny agora estava feliz. Endureceu novamente seu coração e seguiu até um luxuoso hotel em que Letícia se hospedava. Passou facilmente pela portaria, pois agora já era considerada parte do grupo, quando entrou no quarto Letícia a recebeu.
- O que houve meu amor? Por que essa cara? - Perguntou Letícia tocando o seu rosto avaliando suas olheiras. - Você está péssima, parece que não dorme a dias.
- Nunca estive melhor. - Mente Tamires e beija os lábios de Letícia. Letícia se entrega a paixão do passado, suas mãos percorrem o corpo de Tamires quando o beijo fica mais intenso, Tamires a envolve em seus braços e a conduz até a cama, seus lábios percorrem o corpo de Letícia com delicadeza dando mordidinhas em algumas partes, enquanto Letícia agarrava o cabelo de Tamires e puxava ela lentamente para cima mordendo seus lábios com força, Tamires colocava a mão em sua coxa embaixo do vestido, enquanto Letícia tirava a camisa de Tamires, a mão de Tamires continua a percorrer sobre a coxa de Letícia indo até o meio das pernas, onde a tocava Letícia enrijece o corpo de prazer, Tamires voltou a ser a mesma que conheceu a tantos anos atrás, olhar impiedoso, cúmplice nos negócios e mante em sua cama.
Mais tarde Tamires recebeu sua primeira verdadeira missão após seu retorno, assassinar o governado.
- Ele esta sendo interrogado pela policia sobre a suspeita de corrupção, já entregou dois dos nossos. Não podemos deixar que a policia federal chegue até nós. - Disse Letícia com firmeza enquanto passava os papeis com os dados do prefeito para Tamires, onde continha endereço r onde ele dormia, os lugares onde costumava a frequentar e o local onde poderia encontrá-lo só.
- Esse desgraçado faturou milhões com a nossa queima de arquivo, é um dos nossos melhores clientes. Porém ele fala demais. - Disse Letícia enquanto entrega os papeis.
-Eu não preciso disso, faço meu serviço. - disse Tamires enquanto amaçava os papeis e jogava no chão sem olhar.
Enquanto isso Cris não sabia do acontecido e estava se divertindo abeça com a Jéssica
- Eu preciso ir embora, Liny não ligou nem para saber onde estou, deve estar uma fera comigo – Disse Cris ao encerrar um jogo de vídeo game.
- Se ela não ligou é porque não está preocupada, relaxa! Você podia dormir aqui, vai sair mesmo perdendo? – Disse Jéssica iniciando uma nova partida e entregando uma nova garrafa de cerveja na mão de Cris.
Cris abriu um breve sorriso e voltou ao jogo, era muito competitiva para rejeitar.
No hospital assim que recobrei a consciência, senti uma forte dor na cabeça, tentei levantar a mão para tocar, mas havia um cateter intravenoso na minha mão...
- Ei ei... sem movimentos bruscos, ok?! – Disse uma enfermeira – Você sofreu um acidente, bateu muito forte com a cabeça, precisa ficar em observação.
- Eu preciso avisar que estou aqui – Disse e percebi que minha voz estava fraca.
- Nós avisamos ao último contato do seu telefone e... – A interrompi antes que terminasse de falar.
- Onde ela está? – Perguntei com urgência, uma ponta de esperança do mesmo número que eu disquei tantas vezes sem completar a ligação.
- Ainda não conseguimos contato, chama até cair – Disse a enfermeira, com desanimo – Tem alguma outra pessoa que queira avisar? – Perguntou.
- Não... – Disse e voltei a dormir.
Tamires estava no terraço de um prédio preparando seu plano de invasão da mansão da sala vítima, quando seu celular vibra mais uma vez.
- Mas quem diabos está me ligando agora?! – Resmungou e pegou o celular no bolso.
" 15 LIGAÇÕES NÃO ATENDIDAS - LINY"
O que ela quer comigo agora? – Pensou – Droga, eu detesto usar armas, acaba com toda magia... – Posicionou a arma com mira a longa distância e BANG... Guardou a arma e pegou o celular, retornou a ligação que tocou 5 vezes antes de atenderem, com uma voz que Tamires não reconhecia do outro lado.
- Alô – Alguém atendeu.
- Este telefone ainda é da Liny? – Perguntou.
- Sim, ela está sob os cuidados do hospital central, estamos com ela hospitalizada aqui e pegamos seu número como contato... – Disse a voz ao outro lado aparentemente de uma mulher.
Antes que a mulher pudesse dizer mais alguma coisa a ligação já havia sido desligada.
Tamires pagou um voo particular até a cidade que pensou que nunca mais voltaria. Chegou no hospital de madrugada e foi direto no balcão de recepção.
- Boa noite, vim para saber informações sobre uma paciente, o nome é Liny... Me desculpe eu só sei o primeiro nome. – Disse Tamires à balconista.
- Ah sim, temos uma paciente com este nome, creio que pelo horário ela já esteja dormindo, se quiser aguardar, nós temos uma sala de espera aqui no primeiro andar... – Tamires a interrompeu antes de terminar de falar.
- Tem alguém com ela aqui? – Perguntou secamente.
- Não, não conseguimos resposta de nenhum outro contato... – Mais uma vez Tamires a interrompeu.
- Vou subir, quero ve-la agora – Disse Tamires com firmeza em seu tom.
A recepcionista discou para o número do andar e librou a entrada sem trocar mais palavras com Tamires.
Quando chegou no quarto Liny estava dormindo profundamente, haviam hematomas e seu rosto, algumas escoriações e um ferimento em seu lábio. Entrou devagar no quarto para que não a acordasse, sentou ao lado da cama, segurou sua mão, deu lhe um beijo na bochecha e sussurrou quase inaudível.
- Meu Deus o que aconteceu com você minha pequena... droga eu não posso me afastar um pouquinho que você se machuca?! Eu não posso cuidar de você, eu não posso te fazer bem sendo o monstro que sou, você precisa ficar bem... Eu te amo! – As palavras saiam entre as lagrimas que tentou conter.
- Não, vá embora... Eu te amo! – Disse Liny com voz fraca, quase tão baixa quanto um sussurro.
Tamires levantou a cabeça, o rosto vermelho banhado em lágrimas, mas logo percebeu que Liny estava apenas sonhando.
"Ao menos em seus sonhos, sei que estou presente minha linda... Como eu gostaria que as coisas pudessem ser diferentes. " Pensou Tamires e saiu do quarto.
Quando saiu do hospital foi no primeiro orelhão e ligou para Cris.
- Alô?! – Disse Cris com voz de sono.
- Você deveria se preocupar mais com a Liny, ela está sozinha em um hospital enquanto você dorme tranquilamente em casa... – Disse Tamires com voz áspera e desligou.
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Intensidade
RomanceLiny era uma garotinha jovem e sonhadora, seu sonho era se tornar uma grande delegada. Depois de certo tempo ela cresce se tornando uma das melhores delegadas de Hallstatt uma cidade pequena que estava acontecendo vários assassinato e ela resolver i...