Ela volto

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Não sabia o que fazer, tinha uma garota na qual eu nunca tinha visto na minha vida desmaiada no chão do meu quarto, eu estava desorientada.
-Que merda é essa Cris? - disse levantando a cabeça da vítima.
- Bom Line ela é minha amiga.- disse ela tranquila.
- Mais por qual motivo ou circunstâncias ela tem a porcaria da minha chave?
- É q-qu-que ela es-esta-estava...
-Ela é estava o que? Desembucha criança - disse interrompendo.
- Ela tava me fazendo companhia Liny.- ela disse com respiração ofegante.
Ela ta com medo de algo, será que ela ta mentindo?
Claro que ta... Eu vi bem a mensagem dessa garota .
Meus pensamentos era constantes
Uma pergunta atrás da outra.
É correto pensar assim? Não é que eu não acredite nela é que sei lá isso ta me cheirando mal.
Peguei a garota e coloquei na cama, a Cris já ia ligar pra ambulância, quando a Jéssica começou a acordar.
- Cris... - disse ela com a voz fraca.
Cris largou o celular e foi cuidar de Jéssica que estava acordando. Procurei meu celular em meu bolso e lembrei que ele havia caído no chão, quando o localizei ainda estava em chamada com Tamires.
- Tamires, está aí? - droga, por que ela me ligou?
Tamires estava longe acelerando tudo em sua moto, o celular ficou jogado na beira da estrada. Sim ela havia ouvido tudo que rolou entre eu e Cris.
Enquanto acelerava as lágrimas cortavam os teus olhos, nem se preocupou em colocar o capacete, acelerou sem direção apenas queria sumir do mundo, se sentindo traída pela única pessoa que ela confiava.
Já estava entrando na divisa de outra cidade quando passou por uma casa noturna e resolveu entrar, o lugar perfeito, cheio de pessoas vazias, seres como seu coração estava naquele momento, frio, buscando apenas seus interesses, só que o interesse de Tamires, não era apenas sexo por vingança ou casual... Uma menina se aproximava de outros por puro interesse por troca de inflar o próprio ego e drinks de graça. Ela parou perto de Tamires, perto o suficiente para ouvir ela falando baixinho no telefone para uma provável namorada, dizendo que estava em casa dormindo.
MENTIRAS, MENTIRAS E MAIS MENTIRAS...
Um mundo vazio, cheio de pessoas artificiais, pessoas sem valor.
Dormindo em casa hem? - disse Tamires com um olhar malicioso direcionado a garota que falava ao telefone. - Sente-se comigo, beba alguma coisa - Concluiu com um sorriso.
A menina apenas sorriu e se aproximou. Tamires a conduziu pela noite levou a para dançar, fez ela se perder em teus lábios e em carícias provocantes, deu-lhe de beber o quanto quis...
- Vem comigo, a noite pode ficar ainda melhor - disse Tamires ao pé do ouvido da garota que já estava entregue a seus braços.- Vou para onde você quiser - disse mordendo os lábios de Tamires.
- Olha que eu posso ser muito má e te levar para o inferno comigo - disse e beijou a boca da garota encostando a na parede, deslisando as mãos pelo seu corpo, roçou seus labios da boca até o pescoço e subiu até a orelha. - Mas isso não é necessariamente ruim... - disse sussurrando.
- Então me leve para o seu inferno - disse a garota desafiando Tamires.
Tamires subiu com ela em sua moto, e seguiu estrada até chegar em uma casa com aparência comum, com as luzes apagadas.
- Que casinha bonitinha, você tem cara de que fazia o tipo de quem leva para motel - disse ela observando de fora a casa.
- Esta casa pertenceu a minha mãe, morei aqui enquanto era criança, faz tempo que não venho aqui - disse Tamires sendo franca - vamos entre! - disse ela abrindo a porta.
Tamires começou a se despir e tirar a roupa da garota lentamente enquanto acariciava e beijava intensamente, a conduziu sem parar os beijos até um quarto, deitou a garota em uma cama.
- Espera, espera, espera... Eu não posso fazer isso sem ao menos saber o seu nome - disse Tamires respirando forte, afastando-se.
- O que isso importa - respondeu a garota sorrindo.
- Para mim importa muito - disse muito séria.
- Victória - respondeu eu continuou a abrir o botão da calça de Tamires.
- Bem vinda ao inferno Victória! - disse Tamires e apertou o pescoço de Victória até ela desmaiar.
Quando Victória acordou estava em um porão escuro com a boca amordaçada, deitada amarrada em uma mesa.
- Eu poderia jurar que você namorava uma garota, me surpreendeu quando o rapaz me atendeu no telefone, fiquei curiosa para saber o nome de quem você enganava. É imprecionante como a pessoas se identificar para estranhos... O Júlio parece um cara muito apaixonado, deveria ter valorizado ele quando podia, mas acho que agora ele vai ficar mais feliz sem você - disse Tamires segurando uma mini motosserra desligada em suas mãos.
Sabe, eu não entendo porque as pessoas traem... Olhe para mim eu tenho cara de idiota? - perguntou fitando as lâminas da serra
A garota não respondeu só gemia e chorava.
- Ignorância minha, com a boca tampada você nunca vai falar... Só me prometa uma coisa, nada de gritar, ok?! - disse olhando nos olhos assustados de Victória. - Tá vendo essa faca aqui ao lado do seu pescoço?! Ela está na direção da artéria principal do seu coração, um empurrãozinho nela e você morre em minutos, mas vai fazer uma sujeira e nós duas não queremos isso não é verdade - disse Tamires rodeando a mesa enquanto falava.
Tamires tirou a faixa da boca de Victória.
- Por favor me solta, o que eu te fiz? Quem é você? - disse Victória chorando.
- Ah é simples essa pergunta, eu sou o que pessoas como você criou - disse Tamires com sarcasmo em sua voz. - Sabe eu tinha uma garota, sinceramente eu a amava, mas você acredita que ela prefere ficar com a ex-namorada idiota que ela tem?! - Disse Tamires com incredulidade. - Ela traiu a minha confiança, e eu confiava realmente nela - disse Tamires encostada na mesa pensativa, com decepção e seu rosto, como se conversasse com alguém que estava confortavelmente deitada em uma cama.
- Por favor me tire daqui, você é louca! - disse Victória aterrorizada.
- A loucura é relativa, o amor já foi considerado uma doença mental sabia?! Depende do ponto de vista - Tamires deu de ombros - Eu não me acho louca, apenas tenho um gosto um tanto, excêntrico, mas parece que Line gosta... Ou fingiu, ela poderia apenas ter me dito não, ter falado que preferia ficar com a Cris, sabe eu havia jurado para mim mesma que não mataria mais ninguém - disse Tamires pensativa.
- Então por favor não me mate! implorava Victória.
- Sinceramente eu nem sei se quero te matar, Júlio não merece chorar a sua morte, sério eu não entendo como você pode fazer importancia para alguém... Você estava se vendendo a troco de bebida, você não tem valor... É mais um lixo. É uma pena que Júlio irá sofrer... Mas você ja sabe demais, gostaria de te mandar ir embora mas, provavelmente você denunciaria a polícia, ou contaria para pelo menos meia dúzia de pessoas, então lamento. - disse Tamires empurrando a faca que estava encostada no pescoço de Victória.

Eu estava aflita, fui até o quarto ver como a garota estava,mas não cheguei a entrar. Peguei meu blaser em cima do sofá,o distintivo e a minha arma e coloquei na cintura, desci sem que Cris soubesse que ia a procura de Tamires.

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