No meio de uma tempestade turbulenta que já dura há uns longos 3 anos. Nicole vê-se perdida no meio do sofrimento e de angustia. O homem que fora o seu primeiro amor morrerá a três anos deixando-a em puro sofrimento sem viver a vida como ela gostari...
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Capitulo Sem Revisão!
Boa Leitura
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Não consigo esquecer como prometi a Juan.... É impossível esquecer das palavras da mulher que ainda assombram-me mente e obriga-me a desvendar cada pormenor daquelas frases. É como desvendar uma agulha no palheiro repleto de palha ficando horas e horas para encontrar aquela pequena agulha, que no final de tudo valeu apena estar horas a procura-la. Como é que uma pessoa pode ser tão cruel ao ponto de desejar a morte de uma pessoa tão bondosa, e ainda por cima ser seu sobrinho. Sim sobrinho, ao que eu entendi, aquela mulher que deseja se vingar pela alma do seu irmão, que deseja que Juan se funde mais na sua escuridão, que sofra ao ver as almas a irem, que lhe chamou várias vezes de demónio; é sua tia. O que não entendi é se a mulher é também tia de Arabella ou é só de Juan, se assim for, o irmão que ela fala pode ser o seu pai biológico dele.
Merda, porque que a vida não pode ser fácil, sem crueldade, sem vinganças, sem segredos...
Hoje era para ser uma noite calma, divertida, apaixonante...mas em vez disso, tronou-se numa noite fria e de pura maldade com dois psicopatas que não tem vida própria e gostam de ferir os outros que só querem paz. Nunca vi Juan como o vi hoje: triste, perdido em si mesmo, raivoso e desamparando. O meu peito encheu-se de dor ao presenciar Juan agindo de uma maneira que para mim foi estranha e ao mesmo tempo partiu-me o coração ao bocados, mas mesmo estando destroçada consegui aclama-lo, acariciando o seu cabelo.
— O quê que se passa com vocês os dois, desde que saíram da gala estão com essa caras?
Jogo os olhos em cima de Arabella que olhava entre mim e seu irmão que estava encostado a parede lateral de elevador do hotel Renaissance a espera que as portas abrissem no 14ª andar. Juan não responde a sua irmã e acho que ele não ouvi pela simples razão do seu olhar estar tão fixado nas portas e perdido em seus pensamentos, e eu podia imaginar quais eram.
— Nada Arabella, não te preocupes. — respondo, desviando por momentos do olhar dele para a sua irmã que não ficou satisfeita com a resposta.
Estava a ponto de ir ate Juan, acariciar o seu cabelo e abraçando com tudo amor que tenho por ele, dizendo ao seu ouvido palavras carinhosas para que o que esteja afetar no seu cérebro desapareça rapidamente, beija-lo com todo o carinho como ele fez comigo depois de termos tido uma discussão. Queria fazer isso tudo a ele, mas naquele momento as portas do elevador abriram-se e ele foi o primeiro a sair e eu fui atrás dele andando com as pernas juntas por conta das bolas que pareciam que a qualquer momento saíram de mim. Não sei se ele queria ter sexo comigo depois de tudo o que aconteceu, mas eu iria entrar na mesma na sua suite e falar com ele.
Juan para a frente da sua porta, abre a mesma e entra, mas quando vai para fecha-la apercebe-se que estou ali, em frente a sua porta a olha-lo e a espera que me deixe entrar. Ele nada diz e dá-me espaço para que entre em sua suite. Entro lentamente passando por ele e indo para o meio do quarto simples, mas confortável e com o cheiro do seu perfume que vicia-me dia e noite. Atiro a bolsa para cima da cama, descalço os sapatos e viro-me para ele que fechava a porta, sem dar muito que pensar ando na sua direção e quando ele se vira beijo na sua boca surpreendendo. Era a minha vez de o surpreender com um beijo está noite, ele já o fez está noite depois de discutimos e agora era a minha vez de confortar.
