C A P I T U L O 34

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Olá, Tudo bem? Bom o capitulo de hoje quem vai narrar vai ser o Juan. É o nosso leãozinho voltou. Espero que gostem do capitulo, comentem e votem.

CAPITULO SEM REVISÃO.

Boa leitura.

QUATRO DIAS DEPOIS DO COMA INDUZIDO

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QUATRO DIAS DEPOIS DO COMA INDUZIDO....

Suave, é assim que caracterizo a voz daquele anjo que nunca parou de sussurrar perto do meu ouvido, ao longo daqueles dias em que estive metido na escuridão. Sempre quis ver aquele pequeno anjo que fez-me companhia naquele mar de escuridão. Mas a escuridão sempre impediu-me de o ver. Mas isso terminou e eu pude voltar ouvir voz daquele anjo a sussurrar contra os meus lábios secos e vê-lo pela primeira vez ao vivo e em cores.

Posso sentir os seus lábios a inconstarem-se na ponta do meu nariz deixando um beijo que só ela o sabe fazer. Engulo o choro que está a ponto de se formar na garganta e abro vagarosamente as pálpebras deixando que aqueles olhos esverdeados tomem a minha total atenção. Não é a primeira vez que vejo os seus olhos tão pertos dos meus como estão neste momento, era a segunda vez, porque a primeira vez os vi ontem ao final da tarde quando acordei do coma induzido. Engulo em seco ao notar os seus lábios a serem recolhidos para dentro formando uma linha tremula, enquanto o seu corpo recolhia-se para trás e carregava num botão da cama. Sem fazer algum movimento ao corpo, a cama levanta-se deixando-me sentado. Com forme Nicole movimenta-se perto da mesa ao lado da cama, os meus olhos acompanho-a.

É engraçado ver as suas pequenas mãos agarrarem com delicadeza a tijela de sopa com medo que ela caísse das mesmas. O seu quadril senta-se junto do meu corpo que para de bombear sangue para o meu coração. Não consigo movimentar nenhum membro do meu corpo a não ser os meus olhos que seguem cada passo em que as suas mãos dão. Uma das suas mãos apanha a colher de metal do tabuleiro e logo mergulha-a dentro da sopa. Uma liquido verde vem sobre a colher na direção da minha boca que abre para o receber. Em seus olhos vejo uma mera de supressa ao deixa-la pela primeira vez ao longo da noite anterior e de hoje a hora de almoço dar-me comer. Desde que acordei do suposto coma induzido, impedi que alguém desse-me comer a boca, mas neste momento... neste momento não tento força para negar a sua ajuda que preciso muito dela, mas que tento negar o máximo que posso.

Não suporto tê-la perto de mim. Ela faz com que fique mais vulnerável do que já estou e obrigue-me a ir em buscar sua ajuda, que ela só me pode dar. Quero com todas as minhas força manda-la sair do quarto e deixar-me em paz, mas não consigo. Ela era a voz que ouvia quando estava na escuridão. Ela esteve comigo enquanto eu estava em coma induzido, eu sei que esteve, a sua voz é igual a daquele anjo. Nunca consegui perceber as suas palavras, só conseguia ouvir a melodia da sua voz, era a única coisa que consegui-a. Possivelmente o que ela sussurrava ao meu ouvido poderia ser pequenas mentirás. Como dizer que ama-me. Ela não pode amar-me, isso é mentirá. Ela se calhar não sabe diferenciar o quê é sexo e amor. Ela não pode... não pode amar-me. Ela agora não pode amar um homem como eu...E se ela amar-me de verdade?

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