Depois do almoço a tarde passou voando, ajudei Megan a receber e acolher nos quartos os convidados que ficaram de 3 a 5 pessoas em cada quarto. Durante a noite não tive forças para descer e jantar, decidi tomar um banho e ficar no quarto.
De banho tomado me jogo na cama e pego o notbook, começo a resolver problemas e realizar os pedidos de alguns clientes, só percebo ser tarde demais quando as meninas voltam para o quarto. Decido dormir.
Acordo com Megan batendo na porta e gritando Alvorada... sorrio lembrando de acampamentos que já fiz e era acordada dessa forma. Tomo um banho coloco um short jeans com uma regata florida e um tênis branco, deixo os cabelos soltos.
Desço as escadas e vejo que o salão está vazio, eles devem estar lá fora.
Saio e vejo muitas pessoas já acordadas e tomando café da manhã. Cumprimento todos com um bom dia ou um abraço mas quando vou me virar dou de cara com um peitoral forte que conheço tão bem. Suas mãos quentes seguram minha cintura me impedindo de cair, e deixando um rastro de calor onde quer que seus dedos quentes encostem. Ele me olha com intensidade e quando meus olhos encontram os seus sinto todo o meu corpo clamar por ele. Coloco as mãos em seus braços e o mundo ao nosso redor parece estar em câmera lenta.
Não entendo porque me sinto assim quando ele me olha ou toca. Não entendo! Minha boca está seca, e meu coração parece querer saltar para fora. Quero senti-lo, sentir seu sabor, e quando seus olhos descem para minha boca e sinto uma fagulha de esperança se espalhar por meu corpo, mas contrariando todas as espectativas ele se afasta rapidamente, tirando as mãos de mim como se tivesse tomado um choque. Não sei como reagir, mas sei que estou decepcionada.
Quando estou prestes a dizer algo, alguém aparece.
- Montenegro... - diz o dono da voz que já me encheu muito o saco esse ano.
-Connor... - digo e me viro para ele.
Vejo de canto de olho que Daniel ainda está aqui, parado, observando a cena. Por que? Ele se afastou primeiro! Por que ainda está aqui? Bufo revirando os olhos.
- não precisa bufar naty, não vou te perturbar! -Connor diz rindo.
-Não... Não é isso... - respiro fundo. - desculpa. Como vai Sam?
O garoto ruivo de olhos azuis sorrir largamente para mim e me abraça apertado. Sam Connor é primo do Liam, tem 21 anos e um físico simples. Perto de Daniel por exemplo Sam parece um menino crescido.
- bem melhor agora, pode ter certeza! - diz soando ridiculamente sedutor. Sorrio.
- suas cantadas não melhoraram nada! Incrível! - coloco as mãos na cintura e ele chega mais perto e vejo Daniel ficar tenso. Ergo as mãos o mantendo longe.
- só vou parar depois que conseguir colocar meu sobrenome no seu! - diz. - bom... tenho que ir amorzinho. Até mais tarde! - ele beija minha bochecha e sai sorrindo. Olho para Daniel que parece estranhamente irritado e saio de lá antes de ter que explicar algo sobre Sam.
Tomo um café rápido e procuro algo para fazer. Recuo na hora que vejo um grande grupo onde estavam coody, Daniel, Sam entre outros, não quero ser fotografada, não quero ouvir as provocações de coody, e menos ainda as cantadas de Sam,
fala sério, futura Sra. Connor é horripilante demais para mim.
Decido ver o estábulo, talvez eu até monte. A idéia não me parece ruim.
Quando chego lá fico encantada instantaneamente, cada cavalo mais bonito que o outro! Esta tudo muito limpo e organizado. Fico maravilhada! Mas um cavalo em especial Me chama a atenção. Ele é marrom, mas não um marrom simples esse tem um porte atlético, impõe respeito.
