CAPÍTULO 12

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Juliana..

Olhei a porta do apartamento do Marcelo aberta, Felipe se aproximou da porta dele e ficou observando de longe

– FILHO DA PUTA – Ouço murmurar

– O que foi? – me aproximo. Felipe aponta para mesa e lá avia algumas balas de revolver e uma maleta que provavelmente ele guardava o mesmo. Me arrepiei toda na hora e me apertei em Felipe, o mesmo envolveu seus braços em mim, me fazendo ficar colada nele.

Lagrimas escorrendo do meu rosto e eu respiro fundo

– Preciso ligar pro meu pai, ele é policial – respiro tentando me acalmar

– Isso é bom, eu condeno ele e seu pai prende – Deu um sorriso irônico – Agora vamos ver essa porta – Ele se aproximou e começou a mexer, logo em seguida ouvi passos na escada e fui logo me esconder atrás do Felipe, o mesmo colocou a mão atrás do paletó, quando olhei melhor, ele segurava uma arma.

A pessoa terminou de subir era um de seus seguranças, respirei aliviada.

– Porra cara, que merda é essa.. – Disse e guardou a arma novamente, logo ele me olha

– Desculpa, é uma longa história, te conto um dia – ele sorri, mais algumas tentativas ele consegue abrir minha porta.

Entro em meu apartamento triste, pois sei que não vou mais poder voltar pra lá, suspiro

– Entra Felipe, ta bagunçado, me mudei hoje e vou ter que me mudar novamente.


Felipe..

Quando ela me mandou entrar percebi que ela estava chateada, havia acabado de se mudar, algumas coisas ainda estavam bagunçadas, mais estava bonita a decoração, vi uma foto em um porta retrato dela com a minha prima e mais uma mulher, não sei quem era

– Por que se mudar novamente? Você acha mesmo que ele vai voltar aqui depois de tudo?

Ela fica com dúvida

– Não sei, vai que aparece? – Sinto ela triste

– Juliana vai tomar banho eu vou ficar lá em baixo te esperando. Assim que sair trás os documentos – Quando ela foi em direção a luz pude ver que seus joelhos estavam ralados e sua perna também, devido a queda, seus pés estavam descalços e machucados também

– Você tem alguma coisa pra fazer curativo? – Ela faz sinal negativo com a cabeça – Vai tomar um banho, lava esses machucados – Quando viro as costas pra sair, sinto ela me segurando, com aquela mão pequena e delicada

– Fel..Felipe.. você pode esperar ai na porta? Não quero ficar sozinha – Disse com um semblante triste e com medo.

– Pode deixar, to logo aqui – Aponto para o sofá

OS ACASOSOnde histórias criam vida. Descubra agora