CAPÍTULO 42

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Felipe..

Já faz mais ou menos uma hora que estou sentado esperando e nada da Juliana aparecer, mas se eu a conheço bem, ela deve estar chorando a cada foto nossa, não sei se de raiva ou se de emoção e amor mesmo, posso ter exagerado em falar que a amo mais é isso o que eu sinto é isso o que eu quero que ela saiba em primeiro lugar!

Já devo estar no meu quinto copo de Whisky, quero que tudo saia perfeito e como planejei, mas se ela não vir é um abraço e foi muito bom tê-la como namorada, mesmo que por poucos dias.

– Demorei? – Aquela voz é como musica para os meus ouvidos, levanto e assim que me viro, lá está Juliana no belo vestido branco, que minha mãe e minha tia escolheram, seu cabelo bem como eu gostava, meio solto, meio preso. Tão linda!

– Mais um pouco eu ia te buscar – Digo sorrindo

– Eu sei – Ela sorri. Meu deus que saudade desse sorriso.

– Juliana eu sei que nada justifica o que eu fiz ou falei, nem mesmo minha raiva e a dor que eu sinto pela perda do meu irmão, eu quero te pedir desculpas por.. – Juliana se aproxima e me abraça

– Esquece Felipe, esquece de tudo isso, eu entendo sua dor e mesmo você falando tudo aquilo da boca pra fora, hoje você provou o homem que você é de verdade – Sua voz é embargada pelo choro

– Prometo nunca mais te fazer mal – A abraço como minha própria vida.

– Eu estava com tanta saudade

Sem pensar muito a puxo para um beijo, encosto meu lábio ao dela e assim nossas bocas vão se acariciando, ela vai dando espaço e assim invado sua boca, que saudades de sentir aquele gosto, aquele beijo.

Tiro ela do chão e abraço com toda minha força. Ela me da um selinho demorado e acaricia meu rosto

– Prometo nunca mais te fazer mal – Ela me enche de beijos pelo rosto

– Eu.. eu não sou nada sem você, eu não sou nada sem você – Ela repetia isso, como se fosse minha própria prece.

Então eu disse próximo ao seu ouvido

– Eu amo você – Ela me pediu para repetir, e antes de dizer novamente eu sorri, porque me dei conta que seria infinitamente capaz de passar o resto da minha vida, sussurrando isso no ouvido dela.


Juliana..

Ouvir que Felipe me amava só fez concretizar tudo o que eu realmente sinto por ele. Ficamos abraçados por um tempo até um de seus empregados chegarem

– Dr. Felipe.. o jantar está servido

– Obrigado – Felipe agradece – Vamos comer alguma coisa? Você deve estar faminta

– Realmente, estou com fome, só comi as porcarias do vôo – Dou um selinho

Entramos em casa e fomos direto para a sala de jantar, estava tudo lindo, uma decoração impecável. Nos sentamos e assim os garçons começam a nos servir, graças a Deus que Felipe não mandou servir salada ou coisas leves, por que odeio aquele tipo de comida.

– Pensei que eu nunca mais teria você de volta – Felipe diz bebendo um gole do vinho

O olho sem jeito

– Eu pensei que nunca mais ficaria com você – Bebo um pouco de vinho

– Sabe Ju, eu sei que você não quer conversar sobre esse tipo de coisa, mas precisamos..

– Fe por favor.. – Interrompo – Vamos aproveitar nosso encontro, nosso jantar e amanhã falamos sobe o que quiser, ok? – Aliso seu rosto

– Tudo bem, amanhã sem falta

Continuamos nosso jantar que foi muito animado, conversamos sobre a viagem e sobre a sua viagem, sobre a surpresa e sobre as fotos que ele usou, lembramos de cada detalhe, de cada coisa e desde o dia em que realmente começamos a ficar juntos.

Estar ao lado do Felipe, nem que seja em uma conversa boba sobre o passado, presente e futuro me deixa feliz. Conversamos um pouco sobre minha volta para a faculdade que seria na outra semana.

– Vamos dormir? – Pergunto um tanto sonolenta

– Dormir? Jura? – Diz fazendo pouco caso

– Felipe! – Repreendo e ele ri

– Vamos.. até porque você andou tirando meu sono nos últimos dias.

Nos levantamos da mesa e fomos para o quarto abraçados, assim que Felipe fecha a porta, vem em minha direção e me invade com um beijo faminto e intenso, não consigo recuar ou negar pois eu também estou faminta dele.

Aliso seu peitoral por cima da camisa e vou abrindo os botões até chega na sua calça. Deus que saudades eu estava daquele corpo.

Sou suspensa do chão por braços fortes, cruzo minhas pernas por trás da cintura dele, sinto ele me prensando contra parede. Posso sentir meu sexo pulsando por vontade do Felipe.

– Que saudades de estar dentro de você – Diz dentre os beijos, abrindo sua calça e liberando seu membro da cueca

– Então vamos matar a saudade – Digo ofegante

Felipe afasta minha calcinha pro lado. Posso sentir seu membro em minha entrada, assim ele começa seu jogo de provocação.

– Tão molhada.. tão apertada – Felipe diz com a voz rouca – Que saudades disso.

Em um único movimento ele está todo dentro de mim e assim começamos a nos amar e matar toda saudade que estávamos um do outro. 

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