CAPÍTULO 18

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Juliana..

Tomo um banho rápido e volto para o quarto que ainda está vazio, confesso que estou curiosa para saber qual o assunto de Ana e Felipe.

Coloco o biquini que ganhei de presente e a saida de praia.

Sento em frente ao espelho, arrumo o cabelo deixando ele meio ondulado para combinar com o clima de festa na piscina.

Ana entra no quarto desesperar fechando a porta atrás dela.

– Ta tudo bem amiga?

– Essas escadas ainda vão me matar, juro – diz ofegante.

Tudo bem que não era esse tipo de coisa mais eu insisto na pergunta.

– Está tudo bem? Qual era o problema?

– Ah nenhum amiga, coisas da festa que meu primo nervosinho não estava conseguindo resolver

Percebo ela indo sem graça para o banheiro. Parece estar escondendo algo. Será que aquele beijo realmente foi insignificante e ele falou algo pra ela?

Suspiro ao lembrar do nosso beijo, droga! Era tudo o que eu queria esquecer.

Ana me tira dos meus pensamentos me olhando com uma interrogação enorme estampada no gosto

– Menina, ta até saindo fumaça de tanto que você pensa

– Ana eu já disse que você fala demais?

Ela revira os olhos e fazendo cara de pouco caso

– Preciso de um favor seu amiga, é tipo urgente – Me fiz confusa.

– Fala, o que precisa? – Sendo na beirada da cama ajeitando minha atadura no tornozelo.

– Preciso que você vá até a casa do meu primo, pegar mais uns arranjos que entregaram errado na casa dele

Franzo o cenho - OI? Ana, ta maluca? Só pode né. – Levanto da cama ainda mancando um pouco.

– Poxa Ju, por favor.. - Implora

– Ok eu vou – Levanto da cama e vou em direção a porta abrindo

– Mas você me paga por isso e espero do fundo do coração que o mala não esteja lá!

**************

Chego em frente a casa do Felipe, está tudo muito quieto o que é estranho, afinal a casa do meu tio era gente pra tudo que é lado.

Me aproximo da porta e a mesma encontra-se aberta.

– Felipe, tá ai? – Grito somente com o rosto pra dentro da casa.

Não obtenho resposta e decido entrar. É uma casa linda e muito bem decorada, com uma escada enorme toda de vidro, me aproximo e o chamo mais uma vez.

Sinto dois braços fortes envolvendo minha cintura

– Estava me procurando? – Sussurrou me fazendo arrepiar. Ele me aperta em seus braços.

– Felipe, por favor.. você está me apertando – Ele solta os braços um pouco e eu consigo me virar, olhando nos seus olhos, fico em silêncio.

– Você tem algum problema em falar – fala com um sorriso lindo no rosto.

Ele aproxima sua boca da minha e eu desvio.

– Não Felipe, por favor.. não.. – Me solto dos seus braços

Felipe me olha estranho

– O que foi? A pouco você estava me beijando e agora não posso nem lhe tocar? – Felipe segura firme meu braço.

OS ACASOSOnde histórias criam vida. Descubra agora