CAPÍTULO 45

54 4 5
                                    

– Sim, Sim, Sim!!!!!! – O abraço forte

– Eu te amo – Ele sussurra

– Eu também te amo

Ele me solta do abraço, coloca a mão no bolso e tira uma caixinha de veludo preta

– Eu queria que isso representasse o começo da nossa união e que isso não se quebre nunca – Ele abre a caixa com um par de alianças, uma delas tinha uma pedra enorme em cima – Eu queria que ela fosse de ouro como manda o figurino, mas alguém – Ele olha pra Ana – Não deixou eu comprar, disse que primeiro é a de prata, então comprei essa – Ele tira da caixinha uma aliança menor – Eu não tinha nem noção se íamos voltar, não tinha noção se eu ia te ter novamente ou se eu iria poder me redimir de tudo o que eu fiz pra você que eu sei que foi errado, só quero que saiba que jurei a mim mesmo que jamais lhe faria mal – Ele pega minha mão direita e coloca a aliança em meu dedo – Como disse, quero que isso represente nossa união e que mesmo nos momentos em que estivermos longe, iremos estar perto, ligados a isso – Ele beija minha mão em cima da aliança

Impossível não chorar com uma declaração dessa na frente de todos os nosso familiares, olho para o lado e tia Lourdes e Margo já estão limpando as lágrimas, posso ouvir o choro baixo de Ana atrás de mim.

– Eu sinceramente não tenho o que falar, eu só quero passar o resto da minha vida com você – Pego a aliança da caixinha – Eu sei que o pra sempre não existe, que tudo isso é invenção pois realmente nada é pra sempre, pois uma hora acaba e se for pra gente acabar algum dia, que seja apenas em terra quando um de nos for bem velhinhos e já ter cumprido nossa missão aqui na terra criando nossos filhos e netos e bisnetos – Digo com lágrimas escorrendo – Pois só aceito me separar de você nessas condições, somente em terra pois sei que nossas almas sempre se pertencerão e.. – Coloco a aliança no seu dedo – Eu te amo – Beijo a aliança em seu dedo.

Todos começam a nos aplaudir e assoviar e só assim percebi que não estávamos apenas nós dois ali e sim a nossa família toda e minha amiga irmã, eu não poderia ter ficado mais feliz. As palavras mais sinceras que algum dia eu pude falar para alguém eu usei-as agora, assim como eu sei que Felipe fez o mesmo e eu sinceramente quero passar o resto da minha vida ao seu lado!


Felipe..

Depois de todo o alvoroço do anuncio do casamento da Ana e do começo oficial do meu namoro com Juliana, resolvemos fazer uma pequena comemoração, brindamos pois fui convidado a ser padrinho do casamento junto com Juliana como madrinha, fiquei feliz por isso, pois Matheus já era parte da família e Ana, apesar da chatice, era como minha irmã caçula.

Rodrigo foi convidado também e seria padrinho junto com a irmã do Matheus como madrinha, ninguém a conhecia ainda, mas segundo Matheus ela viria para o Natal, que seria um mês antes do casamento deles, já que anunciaram por fim a data do dia 25 de janeiro pra casarem.

Nos divertimos muito, conversando sobre os preparativos do casamento da Ana, quer dizer, elas se divertiram né?! Porque eu, tio Carlos, meu pai, Rodrigo e Conrado ficamos acertando as coisas com Matheus da segurança desde a igreja até o local da festa, segundo Otávio o melhor lugar seria o condomínio por ser mais seguro, mas convencer Ana disso vai ser foda, então Otávio instruiu Matheus direitinho como deveria ser os convites, todos "chipados" como Rodrigo diz, pra não ter intrusos.

Saio um pouco do papo deles e fico observando Juliana na piscina junto com Ana, é engraçado como eu me apaixonei tão rápido por essa mulher, toda cheia de caras e bocas, cheia de si e é somente ela sendo ela mesma sempre. Ela e Ana juntas, parecem duas crianças brincando uma de afundar a outra na água, começo a rir quando as duas se abraçam e ficam dançando dentro da água.

OS ACASOSOnde histórias criam vida. Descubra agora