CAPÍTULO 24

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Felipe..

Juliana dormia em meus braços como um anjo. Por mim passaria o resto do dia dormindo com ela ao meu lado.

Mas saio dos meus desvaneios quando meu celular começa a vibrar.

Vejo o número da segurança.

Saio da cama sem que Juliana perceba.

– Pronto – Atendo saindo do quarto

– Dr. Felipe, preciso lhe informar que estamos sofrendo uma tentativa de invasão ao condomínio, três de nossos homens já foram atingidos, Rodrigo já chegou com sua equipe, estamos com homens por volta do condomínio todo, mais precisamos que todos se mantenham na casa do Dr. Dennardi, lá estamos com uma equipe mais forte

- CARALHO! – Praguejo – Quem já está no meu pai?

- Srta. Ana junto com Dr. Carlos e Srta. Lourdes, seus pais, Srta. Luana, mas Conrado se juntou a segurança da casa.

Luana é a minha irmã e Conrado é meu cunhado que teve treinamentos e sabe entrar em ação, assim como eu e Rodrigo fomos treinados.

– Ok, tente manter tudo sob controle, vou tirar Juliana daqui e já estou seguindo para a casa do meu pai.

– Faremos o possível – Otávio desliga e eu volto rapidamente para o quarto.

Juliana dorme tranquilamente, como eu queria poder deixa-la assim, protegida como se fosse dentro de uma bolha, onde nada de mal pudesse acontecer.

Abro meu armário e troco de roupa rapidamente. Coloco uma calça de moletom folgada, uma camiseta branca e um tenis.

Bato no fundo falso do armário, pego uma das minhas armas e coloco nas costas.

Sinto meu celular vibrar, olho o visor, é meu pai!

Fecho rapidamente o fundo falso, saio do quarto deixando a porta encostada.

- Fala pai – Vou indo em direção as escadas, desço e vou para o escritório, pego algumas balas e coloco no bolso.

- Venha pra cá com a Juliana, não podemos deixar ela sozinha na sua casa – saio do escritório e vou indo em direção a porta.

- Ela ta dormindo pai

- Não importa, traga ela já pra cá, ela não pode ficar sozinha Felipe! Precisamos de você na segurança da casa..

- Vou acordar ela – Respiro fundo – Em cinco minutos estou ai.

Assim que desligo, percebo que ela está me olhando assustada, explico o que está acontecendo e vou a carregando para a casa do meu pai, esqueço completamente do seu pé que está machucado, esqueço de tudo, só penso em protege-la.

Assim que chegamos a frente da casa do meu pai, ouvimos uns estouros e ela me olha mais assustada ainda, só tenho tempo de pega-la no colo e vou correndo para dentro da casa onde estão os demaisseguranças e minha família. Passamos pelo segurança que está na porta e a coloco no chão

- Fica aqui Ju, eu vou resolver isso e já volto – Seguro seu rosto com firmeza e dou um beijo rápido.

Ela me olha com lágrimas nos olhos, mas eu não tenho alternativa, preciso resolver isso.

A deixo na sala, vejo Ana indo consola-la o que me deixa mais tranquilo. Mas posso ouvir seu choro.

Entro no escritório do meu pai, puxo uma estante com fundo falso pego um colete, visto rápido e coloco um cinto, ajeito a arma nele e as balas que estavam no meu bolso.

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