Capítulo 10

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Seth soube antes que sequer abrisse a porta do Zane que ele não deveria ir em busca de problemas. Ainda, ele se via forçado a ver se Jasmine estaria outra vez na cama do Zane. Era cedo, ainda sem luz, e quando ele tinha aparecido na da Jasmine, tinha encontrado sua cama vazia.
Mas ele não estava preparado para a vista que lhe saudou. Jasmine, nua, curvada junto ao Zane, quem estava também nu.
Seus dedos agarraram com força o cabo e a cólera vibrou sobre ele em um brilho candente. O braço do Zane tinha se arrojado possessivamente sobre a Jasmine, e sua mão cavava um de seus peitos. A bochecha dele descansava contra o cabelo escuro dela, e ambos dormiam como um tronco.
Ele se sentiu - traído.
Antes que ele fizesse algo do que sabia que se arrependeria, ele se retirou, fechando a porta depois dele. Ele esteve fora da porta do Zane por um comprido momento, tratando de controlar a cólera, e se fosse honesto, o ciúmes que estavam assumindo o controle de seu raciocínio.
Ele caminhou impetuosamente escada abaixo e se dirigiu fora. Seus punhos estavam ainda apertados com força, e ele desejo acalmar-se. Ele não estava bem estar aborrecido. Ele tinha empurrado a Jasmine. Tinha sido cruel com ela. A propósito. Ela tinha todo o direito de encontrar consolo em outro lugar.
Mas uma grande parte dele estava furioso de que ela o tivesse encontrado tão logo. E com seu irmão.
Que maldita desordem.
Ele começou a descarregar sacos de semente do reboque, levantando-os seu ombro e arrojando-os abaixo em fila dentro do abrigo. Ele trabalhou mecanicamente, tentando entorpecer suas arrudas emoções.
Bebendo os de um gole em fila dentro do abrigo. Ele trabalhou mecanicamente, tentando entorpecer suas emoções.
Ele logo que notou a saída do sol, e só se deteve para passar um braço sobre sua frente úmida quando o sol tinha estado acima uma boa hora. Seus ombros e seus braços doeram pelo contínuo elevar e arrojar. Mas só ficavam alguns sacos.
- Ei irmão, deveria me haver esperado - Zane disse desde atrás dele. - Eu disse que te ajudaria a descarregar esses esta manhã.
Seth se esticou e lentamente se endireitou de pé. Ele enxugou as mãos em seu jeans e deu volta para confrontar a seu irmão.
- Acreditei que tinha alguma outra ocupação - ele disse em um tom talhado.
- Que se supõe que quer dizer? - Zane perguntou. Mas ele apartou seu olhar quase culposamente.
O que só fez que Seth se zangasse mais.
- Que diabos está fazendo fodendo a essa moça?
Zane piscou, sua expressão comocionada pelo acesso do Seth. Então seus olhos se estreitaram e seus lábios se emagreceram.
- Ela é não é uma pequena menina, Seth. Você sabe isso e eu sei.
- Importa-me um demônio. Cruzou a maldita linha. Você e eu sabemos - ele disse lhe arrojando as palavras do Zane de volta a ele.
-Que linha é essa exatamente? -Zane demandou. - A mesma onde você me explica como atuar e sentir? Tenho notícia para ti irmão maior. Não necessito uma maldita babá, e estou malditamente seguro não te necessito para me dizer quem pode ou não pode merda.
Seth ficou vermelho de ira. Sem importar que ele tivesse sido igual de cru. Ouvir as palavras da boca do Zane, a falta de respeito patente o enfureceu. Até se isso o fazia um maldito hipócrita.
Antes que ele pudesse pensar, antes que ele pudesse deter-se, ele balançou seu punho, conectando com a cara do Zane. A cabeça do Zane rangeu atrás, e seus joelhos se dobraram por um segundo antes que ele se recuperasse e se equilibrado pelo Seth.
Bem, merda. Tinham sido anos desde que tinham ido à cidade do punho, mas tão furioso como Seth estava, ele poderia jogar mão de uma boa rixa de pátio de granja.

* * *
Jasmine se despertou pelo brilho do sol entrando em torrentes através da janela. Automaticamente ela procurou pelo Zane, mas uma vez mais foi saudada por um frio e vazio lugar. Ela suspirou e se rodou por um momento, abraçando seu travesseiro a ela. Uma manhã ela teria gostado na verdade despertar em seus braços.
A contra gosto, ela se empurrou para cima e balançou as pernas sobre o lado. Sua cabeça se sentia um pouco úmida e calorosa, mas ao menos não doía. Ela procurou ao redor por sua camisa e a encontrou meio escondida debaixo da cama. Levantou-se e a pôs em cima antes de caminhar brandamente para a porta. Ela a abriu e nervosamente olhou fora antes de entrar às escondidas no vestíbulo. Apressou-se para seu dormitório e dentro da ducha. Trinta minutos mais tarde, ela recolheu sua câmara e se dirigiu escada abaixo para o estúdio pequeno que alojava o computador.
Suas mãos tremeram enquanto ela se sentava e manuseava torpemente o cordão USB que lhe permitiria descarregar as fotos de sua câmara para o computador.
Ela estava assustada a morrer por enfrentar ao Zane. E ao Seth. Seth a tinha rechaçado, e embora Zane não o fez ao princípio, lhe tinha dado a entender que considerava o que aconteceu um grande engano.
Ela estava fazendo uma confusão de primeira classe de seus propósitos, e o pior, fracassava miseravelmente em sua busca.
Depois de descarregar suas fotos, ela revisou seu correio eletrônico, agradecida uma vez mais que Seth tivesse instalado internet de satélite para ela.
Ela sorriu enquanto ela lia uma nota rápida da Cherisse. A borbulhante garota francesa sempre conseguia animá-la. Ela escreveu uma resposta rápida e a enviou a sua direção.
Enquanto ela esquadrinhava o resto dos correios eletrônicos em sua bandeja de entrada, seu olhar enfocou a atenção no encabeçado do assunto de um Wildscapes Magazine. Ela fez clique para abri-lo e examinou rapidamente a mensagem.
As fotos que tinha tomado quando estava na França, assim como também fotos mais velhas de paisagens do oeste do Texas, tinham sido aceitas para sua publicação pelo Wildscapes Magazine. Além disso, eles estavam muito interessados em outras fotos que pudesse ter e gostariam de saber se consideraria um trabalho regular para sua revista - Sem palavras, uma coluna sobre fotos mensal basicamente.
Ela se sentou, aturdida, então voltou a ler sobre a mensagem outra vez. Verdadeiramente, tinha-as enviado em uma brincadeira, em um momento de débil indecisão antes de ter determinado que retornaria a Sweetwater Ranch.
Ela se recarregou na parte de atrás de sua cadeira e ficou com o olhar fixo por outro comprido momento antes de deslizar o cursor sobre a "X" para fechar o programa de correio eletrônico. Desconectou sua câmara e a fez a um lado então rodou sua cadeira atrás para levantar-se.
Deveria estar entusiasmada. Mas como lhe podia dar a bem-vinda à notícia com entusiasmo quando isso significava deixar ao Sweetwater? E aos irmãos Morgan.
Paris tinha sido um catalisador para tantas coisas. Tinha ido para lá para encontrar-se a si mesma. Tinha experimentado, arrojando-se à vida fora do rancho, fez amigos novos. Mas tinha sido incapaz de livrar-se do inevitável. Amava ao Seth e ao Zane. Sempre os amaria. Isso não iria com o tempo, distância ou recém encontrada maturidade.
Ela baixou com pesadamente a escada, faminta e querendo o consolo da companhia da Carmem. Mas quando entrou na cozinha, foi saudada por uma inalação forte e um olhar reprovador.
Não o que necessitava agora. Estava todo mundo aborrecido com ela? Se deixou cair de repente em cima de um tamborete de bar e apoiou os cotovelos sobre o balcão.
- Bom dia para ti, também, mãezinha.
Carmem cravou com animosidade os olhos nela. - Fome, Menina? Chega terrivelmente tarde para o café da manhã. Deveria te fazer esperar para o almoço.
Jasmine suspirou. - Porque está zangada comigo, mãezinha?
Carmem a ignorou e andou transportando pela cozinha pondo em um prato algo do que ficou do café da manhã. Ela empurrou o prato no forno de microondas e parou, mãos nos quadris enquanto esperava que o tempo transcorresse.
A porta do pátio se abriu e fechou e Jasmine deu a volta no tamborete para ver quem tinha entrado. Ficou sem fôlego quando viu o Zane parado ali, despenteado, sujo, sua boca sangrando e seu olho enegrecido. Antes que pudesse abrir a boca para lhe perguntar que diabo tinha ocorrido, seus lábios se apertaram, e ele caminhou a grandes passados fora da cozinha em direção oposta.
Ela se voltou para a Carmem. -Que diabos ocorreu?
Carmem soprou e jogou com violência o prato diante da Jasmine. - Você é o que ocorreu Menina. Você e estes jogos que joga com os moços.
Jasmine sacudiu a cabeça confundida.
-Eles brigam, - Carmem disse exasperada. - Vou fora e os dois estão rodando na terra tentando matar-se o um ao outro. Essa não é a maneira para que os irmãos se comportem.
Jasmine se sentiu enjoada. Ela empurrou o prato, incapaz de suportar o pensamento de comer. Ela enterrou a cara em suas mãos. -OH, Meu Deus, nunca pensei que isto fora a ocorrer.
Jasmine ouviu a barra da saia da Carmem, e então estava envolta nos braços da Carmem. Carmem insistiu a suas mãos de sua cara e cavou seu queixo em sua mão.
-Estas jogando com fogo. Sabe isso, né menina?
-Os amos, mãezinha. O que desejaria que fizesse?
A cara da Carmem se suavizou e abraçou a Jasmine nela. - Sei que o faz. Mas estes moços são teimosos. Não serão fáceis de convencer.
Jasmine assentiu enquanto Carmem se movia de novo para a estufa para bater o chile que ela estava fazendo.
-Quais são seus planos, menina? Agora que retornou a casa de Paris. O que fará agora?
O anterior correio eletrônico flutuou através da memória da Jasmine. Ela se inclinou para frente, fazendo-a descansar o queixo em sua palma para cima. - Não quero fazer nada. É isso tão terrível que não queira que minha vida me leve fora daqui? Esta é minha vida. É onde tenho um lugar.
Carmem caminhou para parar-se perto dela outra vez. - me escute, menina. Não pode pôr todos seus ovos em uma cesta. Porque se essa cesta cai, todos os ovos se rompem e não terá mais. Não pode deixar em suspense sua vida a espera de algo que pode ser que nunca ocorra.
Jasmine escoiceou ainda quando ela sabia que Carmem dizia a verdade. Ela tinha que planejar um futuro que pudesse não incluir o Seth ou ao Zane.
- OH, Carmem, o que vou fazer?
Ela deixou toda a contenção derramar-se desesperadamente. Carmem a abraçou perto e a acariciou seu cabelo tranquilizadoramente. -É jovem, menina. Jovem e bela. Tem sua vida inteira por diante.
- Mas não quero uma vida sem eles - Jasmine disse sussurrando. - Dou-me conta de quão dramático pode soar. Você pensa que sou jovem. Não conheço minha mente. Tudo isto é algum capricho que se desvanecerá logo que o seguinte menino chegue mais adiante.
Ela rompeu o abraço, mas Carmem permaneceu silenciosa, esperando pacientemente a que ela falasse.
- Fui daqui, mãezinha. Não fui daqui com a intenção de não retornar. Não o fiz pensando que alguma vez pudesse ter o que queria, não havia ali uma forma para que eu conseguisse seu amor. Queria exercer minha independência. Fazer que não me vissem como alguém pega a eles a quem tivessem que cuidar, mas sim como uma mulher forte, independente capaz de fazê-lo por si mesmo.
- Mas meu tempo em Paris só fez as coisas mais claras para mim. Era covarde por estar fugindo. Nem uma vez fiquei e lutei por eles. Como poderia esperar que eles o vissem se não era capaz de demonstrar a eles e assim aqui estou, querendo tanto, mas sem idéia de como fazer funcionar isto. Carmem suspirou. Ela se afastou e emoldurou a cara da Jasmine em suas mãos.
- Algumas vezes, menina... algumas vezes nós não obtemos o que queremos. Tem que te preparar para a possibilidade que nunca possa conseguir o que mais quer. E mais que isso, tem que ficar claro o que está disposta a arriscar em seu intento por ganhar o desejo de seu coração. Porque se fracassas nisto, sua relação como está atualmente com o Seth e Zane nunca poderá ser a mesma.
- Ou tudo ou nada, - Jasmine disse simplesmente. - Compreendo o que diz mãezinha. Mas já pensei a respeito disso. Sei se isto não resulta, as coisas nunca poderão ser iguais. É um risco que estou disposta a tomar.
- Então rezarei arduamente para que tenha êxito, minha menina. Quero-te carinhosamente, e quero o que qualquer mãe quer para sua filha. Quero que seja feliz.
Jasmine abraçou a Carmem apertadamente. - Amo-te, - ela disse, sua voz se amortecida pelo ombro da Carmem. - Não quero fazer nada para te decepcionar.
Carmem aplaudiu suas costas e se apartou para olhá-la aos olhos. -Estou muito orgulhosa de ti, Jasmine. Sabe o que quer. Nunca duvidei que isso por um momento. Suas convicções são fortes.
-Esperemos que sejam o suficientemente fortes - Jasmine disse. -Tenho a sensação de que eles vão ser severamente provados.
Jasmine passou o resto de dia seqüestrada no estúdio com seu computador. Ela respondeu o correio eletrônico do Wildscapes e fez acertos para que eles enviassem por fax um contrato para que ela assinasse. Mas ela declinou a oferta para uma coluna regular.
Poderia ter sido estúpido, mas ela simplesmente não se distrairia com que seu futuro estava em qualquer parte a não ser aqui no rancho. E se o pior chegava e ela era forçada a considerar um caminho que a levaria longe do Seth e Zane, ela consideraria suas opções então.
Em algum ponto, ela ficou dormindo no escritório, sua cabeça descansando sobre seus braços. Despertou quando Carmem amavelmente a sacudiu.
-Vá acima até cama, menina. Os moços já foram a seus quartos a dormir.
Jasmine esfregou os olhos e olhou o relógio. Era perto da meia-noite. - Boa noite, mãezinha. Amo-te.
-Eu te amo também - ela disse, beijando a Jasmine em ambas as bochechas antes que ela deixasse o estúdio.
Jasmine parou e se espreguiçou então caminhou arrastando os pés para fora da habitação. Quando chegou até acima das escadas, ela ficou olhando abaixo do vestíbulo em ambas as portas fechadas. Ela caminhou abaixo por volta do quarto do Zane e silenciosamente girou a maçaneta, só para encontrá-la fechada.
O dano inflamou e fez um nó em sua garganta. Ele a deixava fora.
A dor em seu peito só aumentou enquanto caminhou pesadamente para seu quarto. Fechou a porta detrás dela enquanto entrava silenciosamente, e se apoiou pesadamente contra ela.
Ela se deslizou abaixo da madeira lisa até que se agachou no piso, e ela atraiu seus joelhos para seu peito, as abraçando apertadamente. O que faria ela? Como poderia obrigar ao Seth a vê-la, realmente vê-la?
Seu plano tinha parecido tão simples. Mas as coisas em teoria sempre o eram. Era fácil sonhar como seria, e que tudo o que ela teria que fazer era retornar, e mostrar que ela os amava e tudo cairia em seu lugar.
Aparentemente ela era uma grande idiota. Isso quanto a crescer. Talvez estivessem corretos. Talvez ela fosse muito jovem para eles. Talvez ela fosse simplesmente uma pequena garota tola brincando de ser uma mulher.
Mas maldição, seu amor por eles era real. Não era algum capricho adolescente imaturo. Ela tinha tido desses. Conhecia a diferença.
E ela nunca tinha sido ligeira. Ela tinha tomado uma decisão muito cedo em que ela queria ao Seth e ao Zane. Ainda quando surgiu a oportunidade por relacionar-se intimamente com outros homens, ela tinha se contido, tinha reservado essa parte de si mesmo para o Seth e Zane. Seu corpo era muito importante, como era seu auto respeito.
Sempre tinha sabido que só alguma vez daria uma parte tão importante de si mesma a alguém que ela realmente amasse. Isso não a fazia antiquada ou mártir. A fazia preparada e condenadamente seletiva.
À taxa que ela progredia com o Seth e Zane, muito bem poderia morrer sendo virgem.
Ela elevou um suspiro ofendido. Era hora de deixar de sentir lástima de si mesma. Ela tinha padecido um contratempo, mas não era o fim de mundo. Ou poderia acovardar-se ou poderia seguir adiante e formar um novo plano de ataque.

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