Capítulo 18

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Seth se permitiu entrar na casa escura e fechou a porta detrás dele. Ele cuidou de não despertar a alguém enquanto subia as escadas para seu quarto.
Deteve-se pelo quarto do Zane, tendo a intenção de falar com seu irmão, mas o encontrou vazio, a cama ainda sem desfazer. Franziu o cenho enquanto se voltou a olhar rumo à porta fechada da Jasmine.
Ele negou com a cabeça ante sua paranóia. Tinha estado equivocado antes sobre a participação do Zane com a Jasmine. Com tudo e isso, se encontrou caminhando pelo vestíbulo, detendo-se fora de seu quarto.
Fica e cuidadosamente, girou o cabo, não querendo despertá-la se ela estivesse dormindo. Ele abriu uma fresta da porta e viu luz suave de um abajur de mesa. Empurrou uma polegada mais e se congelou quando viu o corpo nu do Zane entre as pernas da Jasmine. Ele se arqueava nela, e Seth podia ouvir seus gemidos suaves de prazer.
Ele deveria partir se dando meia volta, mas estava arrebatado pela cena. Ele se sentiu como um turvo voyeur. Na verdade, sentiu um montão de coisas. Cólera, traição, e excitação.
Para sua vergonha sem fim, o que ele em realidade quis fazer foi unir-se a eles. Deslizar seu membro em sua boca deliciosa enquanto Zane tomava desde atrás.
Fechou os olhos contra a imagem erótica da Jasmine entre eles. Uma posição em que ele tivesse jurado que ela nunca estaria. Não ela. Nunca ela. Ela não era um brinquedo barato para a diversão dela e a do Zane.
Seus dedos se esticaram ao redor do cabo, retrocedeu longe da vista atraente diante dele. Ele fechou a porta, cuidadoso de não fazer ruído. Enquanto empreendia a viagem de volta vestíbulo abaixo, amaldiçoou o fato que, em realidade, se tinha convertido em um olheiro em sua casa.
Logo que entrou em seu dormitório, deixou à cólera que havia aparecido sobre ele tomar um agarre mais firme. Como podia ela arrastar-se de sua cama a de seu irmão? Tinha sido virgem, e ainda estava atuando pouco melhor que uma puta.
Ele sentiu um sobressalto ainda enquanto a palavra lhe passava pela cabeça. Jasmine não era puta. Ele não tinha razão para julgá-la. Mas o fato que ficava era que ela tinha ido direto de sua cama a do Zane. Que jogo estava jogando?
Ou talvez a tivesse machucado tanto que ela tinha encontrado consolo em um companheiro mais disposto. Ele tinha atuado mal, tinha-a ignorado e logo a tomou rudemente e duro, nenhuma maneira em que ele alguma vez a tivesse tratado. Ante essa luz ele certamente não podia culpar a de procurar ternura em outro lugar.
Sua cabeça doía, mas seus pensamentos retornaram repetidamente ao que ele sabia que tinha lugar justo vestíbulo abaixo. Como poderia dormir quando Zane o fazia a sua Jasmine a um quarto de distância?
Com um grunhido irritado, ele abriu bruscamente a porta e retornou de novo escada abaixo. Deveria haver feito o que originalmente tinha planejado e justo conseguir um hotel na cidade. Então nunca tivesse voltado para casa para ver o Zane entre as pernas da Jasmine e em seus braços. Um lugar no qual, se ele o admitisse, ele muito desejava estar.

* * *

Antes que ela se tivesse ficado dormindo a noite anterior, Jasmine tinha temido que quando despertasse à manhã seguinte, Zane se tivesse ido. Mas seus braços estavam envoltos apertadamente ao redor dela, e seu nariz estava pressionado em seu peito duro.
Ficou ali por vários minutos assimilando-o. Era quase muito para compreender. O que ela tinha querido por tanto tempo, tinha ansiado os últimos seis anos, era finalmente dele.
Pela primeira vez desde sua chegada, sentiu como se verdadeiramente tivesse voltado para casa.
Ele se moveu contra ela, e suas mãos se arrastaram através de seu cabelo. Aconchegou-se mais nele, não querendo que o momento terminasse.
- Bom dia - ele murmurou.
Ela moveu para trás sua cabeça e o beijou. - Amo-te - Ela não podia evitá-lo, mas o poderia dizer outra vez. Quis dizê-lo repetidas vezes e lhe ouvir dizê-lo em troca. Era o que ela tinha querido ouvir por sempre, isso parecia.
- Amo-te, também, Jaz. isso acredita, verdade?
Ela sorriu. Ele parecia saber que necessitava certeza restabelecida.
Ele tocou sua bochecha e acariciou seus dedos sobre sua mandíbula repetidamente. - Como pensa expor isto ao Seth?
Ela inalou. - Não sei - ela disse em voz baixa. - Ele estava tão zangado comigo depois do que aconteceu a outra noite.
Zane a olhou curiosamente. - Que exatamente fez você?
Suas bochechas se esquentaram. - Pedi-lhe umas algemas emprestadas ao J.T. e algemei ao Seth a sua cama. Então me despi em frente dele e o seduzi.
- Imagino que ele não te combateu muito duro - Zane disse secamente.
-Ele estava relutante. Ao princípio. Mas então... - Ela suspirou. - Doeu, e eu não o esperava. Sei que isso soa estúpido. Não sou estúpida sobre o sexo, e hum, experimentei com medidas alternativas para o ato sexual em toda a extensão da palavra, tudo do qual gozei, assim é que honestamente não pensei que se sentiria tão... bem... terrível!
- Não lhe deve ter gostado de te machucar - Zane disse bruscamente.
Ela sacudiu a cabeça. - Não, ele não o fez. Sei que ele o odiou. E detrás disso, ele me odiou por forçar a decisão. Ele estava zangado por que não o disse. Deveria havê-lo feito, suponho, mas ele não me houvesse tocado se soubesse que era ainda virgem.
- E por que foi? - Zane perguntou brandamente. - Não tiveste uma escassez de homens interessados em ti apesar de nossos melhores esforços por lhe dar uma boa surra a todos eles.
Ela sorriu, mas então ficou séria enquanto seu olhar a brocava. - Duas razões. Uma, que não poderia imaginar me entregando voluntariamente a ninguém a não ser a ti e ao Seth. E dois, depois do que aconteceu faz seis anos, quando se esperou que me vendesse mesma para sexo... jurei sempre que apreciaria meu corpo e meu auto respeito mais que isso. Não entregaria meu corpo a alguém que não amasse.
Zane a apertou a ele e beijou sua frente. - Não sei o que te dizer sobre o Seth, carinho. Não estou inclusive seguro o que quero que ocorra. Não te mentirei. Mas não estou zangado pelo que aconteceu entre vocês. Compreendo o que você deseja, e enquanto não estejamos convencidos de que é o que eu quero, resolveremos. Não quero te perder. Se não acredita em nada mais, acredita que não te deixarei ir.
Seu coração tomou asas e voou ante sua promessa. - Obrigado - ela sussurrou. -Pela compreensão.
Ele a beijou outra vez então se apartou com um olhar de pena. - Deveríamos baixar a escada. É tarde, e embora não me importa quem sabe isso, Deveríamos facilitar-se a Carmem nisto. Vai ser um ajuste duro para ela. Ainda te vê muitíssimo como seu bebê. Sem mencionar o fato que Seth vai querer chutar meu traseiro outra vez.
Seus olhos voaram aos dele. - Não brigará outra vez, verdade? - Ela perguntou ansiosamente. - Não quero me interpor entre vocês. Os amo muito.
Ele sorriu enquanto ela tocava o machucado desvanecendo-se ao redor de seu olho. - Não brigaremos carinho. E se o fazemos, não é nada do que deva preocupar-se. Brigamos desde que fomos meninos. É o que fazem os irmãos. Agora te levante e deixe ir pelo café da manhã antes que Carmem venha e nos afugente da cama.
Vestiram-se e se dirigiram escada abaixo juntos. Carmem os olhou suspicazmente enquanto se sentavam a comer.
- Vocês dois estão falando-se outra vez, né? - Ela observou enquanto perdesse o tempo ao redor, colocando pratos diante deles.
- Sim, mãezinha - Jasmine disse com um sorriso.
- Estamos fazendo mais que falar - Zane disse com uma piscada na direção da Carmem.
- Zane! - Jasmine exclamou comocionada de que ele fora tão rude.
Carmem se riu alegremente e negou com a cabeça. - Esta garota é impossível resistir quando põe sua mente em algo, sim?
Zane sorriu abertamente. - Sim.
Carmem deu um passo entre eles e os devorou a ambos em um abraço. - Estou muito feliz por ambos. Amo a ambos como meus.
-Onde está Seth esta manhã? - Jasmine perguntou casualmente enquanto Carmem caminhava de retorno para a estufa.
Carmem se deu volta, seu olhar preocupado. - Ele não voltou para casa.
Zane se encolheu de ombros. - Ele se dirigiu ao Tucker ontem à noite. Você o conhece. Se ele bebesse, ficaria no hotel.
-Mas não é como se ele bebesse tanto como para que não possa conduzir - Jasmine murmurou.
- Está alterado agora mesmo, Jaz. Tem que lhe dar algum tempo. Ele tem bastante em sua mente.
Ela assentiu infelizmente. Estava impaciente. Agora que as coisas pareciam estar em funcionamento entre ela e Zane, estava mais ansiosa do que alguma vez esteve por colocar ao Seth na relação. Exceto ainda enquanto o pensava, se precaveu de que seria a batalha de sua vida.
Como se sentisse seus pensamentos severos, Zane se inclinou para frente e envolveu os braços ao redor dela. -Simplesmente lhe dê tempo, querida. Isso é tudo o que pode fazer.

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