Capítulo 15

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Jaz se via triste, uma vista que não sentou de tudo bem ao Zane. Seus belos olhos estavam escurecidos e reservados, não expressivos e vibrantes como eram usualmente.
Observou-a tomar o café da manhã e assentir ocasionalmente pelo que Carmem estava conversando. Alguma que outra vez Carmem se detinha e estreitava a Jaz como se ela, também, pudesse ver quão descontente Jaz parecia.
Esta coisa entre eles tinha seguido adiante o suficiente tempo. Fodido o Seth e o fodido continuava atuando como um cabeça de membro. Não queria distanciar-se ele mesmo da Jaz. Tinha passado os últimos dias analisando seus sentimentos, analisando malditamente todo, e suficiente era suficiente. Quão último queria fazer era afugentar a Jaz ou fazê-la infeliz.
Ele caminhou adiante dentro da cozinha para onde Jaz estava sentada. Enquanto ela levantava o olhar pela surpresa, agarrou-a em seus braços e lhe deu um grande abraço. Então deixou cair um beijo em seus lábios para cima. Ela piscou impactada, e ele sorriu ante sua reação.
Roçou seu polegar através das manchas debaixo de seus olhos. -Vê-te cansada, Jaz. - cavou suas bochechas e atraiu sua cara para a sua outra vez para assim podê-la beijar. Seus lábios eram deliciosamente suaves contra os seus, e ele tragou seu suspiro de satisfação, manteve-a muito próxima enquanto ele parou. Sentiu uma estranha sensação de satisfação, como se a decisão que tivesse tomado houvesse lhe trazido paz.
Deixou-a ir e gentilmente colocou seu cabelo detrás de suas orelhas. - Descansa um pouco hoje e deixa a Carmem encarregar-se de ti. Estarei fora com o Seth pela maior parte do dia, mas te verei quando retorne.
Incapaz de resistir uma prova mais, roçou seus lábios através dos dela. Tocou sua bochecha com seus dedos e logo se voltou para sair caminhando para onde Seth esperava.
Jasmine lhe observou ir-se e se perguntou se tinha algum sonho extravagante. Levantou seus dedos para tocar seus lábios formigando.
Carmem a olhou com um sorriso orgulhoso. -Talvez esteja se animando, né menina?
- Talvez - ela murmurou.
O que tinha ocorrido? Não é que ela se queixasse. Depois do rechaço do Seth, um de muitos que tinha estado se acumulando ultimamente, ela tinha passado a noite em inquieto desespero.
- O que está mau, Jasmine? - Carmem perguntou sussurrando. -Não é você mesma hoje. Vê-te triste.
Jasmine suspirou. Triste. Ela não tinha a segurança de que a palavra o cobrisse. Carmem envolveu os braços ao redor dela e a abraçou em seu amplo peito e Jasmine se aferrou a ela, necessitando a comodidade que ela oferecia.
Carmem acariciou suas costas e murmurou em espanhol perto de sua orelha. Largos minutos depois, Carmem apartou para olhá-la. - O que ocorreu, menina? Pode falar comigo, sabe.
Com uma pequena vacilação, Jasmine verteu a história inteira, detalhando os acontecimentos da noite anterior e a reação do Seth. Carmem estava sentada sobre o tamborete junto a Jasmine, um olhar de simpatia enrugando sua cara redonda.
- Não estava preparada para sua primeira vez.
Jasmine sacudiu a cabeça, envergonhada por admitir sua ingenuidade. Ela não desconhecia o sexo. Fazia bastante experimentação e mais que um pouco de observação. Mas tinha sido tomada despreparada pelo que aconteceu ontem à noite.
Carmem suspirou. - A primeira vez é freqüentemente dolorosa, e se não dolorosa, não é certamente cômoda. Tivesse sido melhor, acredito, se ele tivesse sabido. Há muito que um homem pode fazer para facilitar-se ele a uma mulher se ele souber e pode preparar-se para isso.
- Sim, mas se o tivesse sabido, nunca me haveria tocado - Jasmine disse com arrependimento.
Carmem assentiu. - Provavelmente tem razão.
- Não sei como fazer que me ame, mãezinha. Talvez nunca saiba. Amo a ele e ao Zane tanto. Não quero imaginar não estar com eles.
- Bom, pareceria que está progredindo ao menos com um deles - Carmem assinalou.
- Sonha ambicioso, egoísta e manipulador - Jasmine começou. - Mas amo a ambos tanto que não posso imaginar uma vida sem os dois. Tanto como amo ao Zane, não estou segura de que alguma vez pudesse estar com ele com o Seth fora, sempre ali mas não. O mesmo vai pelo Seth. Não posso estar com ele sem o Zane. Tanta volta sobre sua aceitação desse feito, - ela disse sombriamente. - antes que voltasse para casa, estava tão segura de mim mesma. Imaginei que seria fácil fazê-los cair. É fácil de pensar como irão as coisas quando está tão longe fora da realidade.
Carmem sorriu. - É muito honesta, menina. Esse é um princípio. Admitir sua falta de previsão.
- OH, não tenho problema admitindo meus muitos enguiços - Jasmine disse maliciosamente.
Carmem lhe aplaudiu carinhosamente na mão. - Nunca soube que te dê por vencida, menina. Não sempre estou de acordo com seus métodos, e completamente não aprovo por completo o que está querendo agora, mas sei que tem um coração puro e que ama a esses moços. E isso é o mais importante. Assim se os ama não deve te dar por vencida. O amor é digno de brigar por ele.
Sim, Seth e Zane eram dignos de lutar por eles. Jasmine só esperava que ao final não fora derrotada.
Seth examinou as parcelas recentemente semeadas de alimento com satisfação. Ele e Zane tinham trabalhado todo o dia para colocar a semente no chão depois da chuva e a tempo da seguinte chuva esperada esta noite.
Tinha-se empurrado duro, trabalhando com o passar do almoço, logo que detendo-se por uma bebida. Castigava-se a si mesmo, e sabia, mas a noite anterior não podia sair de sua mente.
Ele a tinha machucado, e não sabia se poderia perdoar a si mesmo por isso. Tinha quebrado cada juramento que alguma vez se houvesse feito a si mesmo desde que ela tinha chegado a sua vida. A promessa de um homem o era tudo, e se ele não pudesse manter sua própria palavra a si mesmo, então como se poderia esperar que fora honorável para alguém mais?
Em todo isso, entretanto, não estava o mais zangado por seu voto arruinado. Não, o que o zangava mais era o fato que ele queria retornar a ela e ressarci-la. Para amá-la tão gentilmente e tão meigamente como pudesse. Mostrar-lhe como podia ser em lugar do rude, asno desinteressado que tinha demonstrado ser a noite anterior. Ainda se encolheu quando recordou o pequeno gemido de dor quando ele se tinha conduzido cruelmente dentro dela.
Deus todo-poderoso. Ele fechou os olhos, deixando a lembrança fora.
-Parece que terminamos - Zane disse enquanto arrancava as luvas e as lançava na parte traseira da caminhonete.
Seth assentiu, mas não disse nada. Zane parecia diferente hoje. Mais tranqüilo, menos ameaçador e zangado. Não estava seguro de por que, e realmente não queria perguntar.
Como reagiria Zane se soubesse o que aconteceu no dormitório do Seth ontem à noite? E por que infernos tinham estado Zane e Jasmine agasalhados nos braços do outro se não tinham tido sexo? Ele sabia que devia ao Zane uma desculpa, mas condenado se lhe poderia oferecer uma sem afundar nos detalhes de como sabia ele que Zane não havia fato o amor com ela.
-Quer correr dentro do Tucker e conseguir uma bebida? - Seth perguntou. -Talvez nos encontremos com a Mary Jo. - ele disse o último com um sorriso pouco entusiasta e até menos entusiasmo. Mary Jo não tinha ido ao rancho em quase um ano. A última vez tinha sido justo algumas semanas depois de que Jasmine tivesse saído com destino a Paris. Até então não tinha estado metido nisso. Zane a tinha levado de retorno ao povoado porque Seth não a tinha querido para passar o tempo.
Agora enquanto olhava a seu irmão, soube que Zane não tinha mais interesse agora que o que Seth tinha tido então. Zane negou com a cabeça. - Segue sem mim. Preferiria ficar no rancho esta noite. Não passei muito tempo com a Jaz ultimamente.
Houve um desafio sutil na voz do Zane como se estivesse esperando que Seth objetasse, mas Seth permaneceu silencioso. Sabia que Jasmine e Zane sempre tinham estado perto, e era aparente que Seth seriamente tinha julgado mal sua relação.
Seth caminhou para o caminhão, mas fez uma pausa enquanto abria a porta. Ele ficou olhando sobre o capô ao Zane que se metia no assento do passageiro. - Sinto muito, homem.
Zane encontrou seu olhar fixo através da caminhonete. - Eu também.
Deslizaram-se dentro da caminhonete, E Seth sabia que não seria mencionado outra vez. Brigar com seu irmão não era um de seus momentos mais dignos de orgulho, e estava necessitando que Zane soubesse que era algo que lamentava.
Enquanto conduziam sobre o terreno cheio de buracos de volta ao caminho de terra, Zane ficou olhando fora do pára-brisa. - Papai se orgulharia do que havemos feito com o lugar.
Seth o olhou surpreso. Tinha passado comprido tempo desde que tinham falado sobre seus pais. Sabia que era ainda uma fonte de desconforto para o Zane. Suas mortes lhe tinham afetado profundamente.
- Sim, acredito que ele o faria. Foi sempre seu sonho. Amava a terra. Amava ainda mais a fauna silvestre.
Zane sorriu. - Recorda a vez que fomos todos de caça ao Alabama e mamãe capturou um cervo maior que o do papai?
Seth se riu com gosto. -Seguro que me lembro. Foi impossível viver com o velho durante o seguinte mês.
- Ele se orgulhou dela, entretanto. Ele fez alarde dela com qualquer um que queria escutar.
- Isso fez.
- Sinto saudades - Zane disse simplesmente. Ficou mais silenciosa a cabine. - Também sinto - Seth disse finalmente.
Tinham passado quatorze anos do trágico acidente. Às dezoito anos, Seth acabava de graduar-se da escola secundária e tinha estado preparado para sair à universidade. Mas ele tinha deixado pendurado isso para permanecer no rancho e encarregar-se de cuidar de seu irmão de quatorze anos. Esses primeiros anos tinham sido difíceis. Não tão financeiramente. Seus pais os tinham deixado bem providos disso. Mas os irmãos tinham estado consternados. Zane especialmente tinha estado em uma idade difícil onde ele tinha necessitado a seus pais. Seth fazia o melhor que pôde ser de uma vez irmão e pai, mas sabia que não tinha dado a talha.
Depois de que haviam trazido para casa a Jasmine e tinham contratado a Carmem, um sentido de família tinha sido recuperado para o rancho. Não tinha parecido tão solitário. E quando Jasmine tinha ido, se tinha levado muito da vida com ela. Não foi o mesmo sem ela.
Mas agora que tinha retornado nada seria como foi antes. Era uma complicada desordem.
Conduziram o resto do caminho para o rancho em silêncio. Quando Seth estacionou a caminhonete, ele e Zane saíram a desenganchar o reboque e separar a equipe.
- Passa um bom momento no Tucker - Zane disse enquanto se dirigiram à casa.
Zane tirou sua camisa e a envolveu em um vulto. Lançou-a abaixo no quarto da lavanderia de caminho à entrada. - Vou acima por uma ducha. Ver-te-ei quando chegar a casa.
Seth assentiu enquanto chutava suas botas. Carmem teria seu traseiro se ele deixasse rastros de sujeira em seus pisos. Tirou de cima sua camisa, mas se deteve breve de tirar-se as calças. No passado, não teria vacilado, mas agora não parecia apropriado. Maldita vergonha quando um homem não podia passar em meio de sua própria casa em roupa interior.
Caminhou descalço através da cozinha e a sala de estar. Enquanto punha-se a andar para as escadas, encontrou Jasmine na parte inferior. Ela agachou a cabeça e apartou o olhar mas não antes que ele visse a dor em seus olhos e as olheiras debaixo.
Seu peito se apertou com inquietação enquanto ela partiu dando meia volta. Ele daria algo por recuperar a noite anterior outra vez. Daria algo por não havê-la machucado. Mas não havia feito nada a não ser machucá-la desde que ela tinha retornado. Parecia ser o único no que ele era hábil ultimamente.
Com uma suave maldição, caminhou pesadamente subindo as escadas para o banho. Precisava ausentar-se pela tarde, e não tinha intenção de ir visitar a Mary Jo, ou alguma outra mulher respeito a isso. O que ele poderia tomar seriam alguns goles muito fortes e uma garrafa de bebida..

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